CRIME E VIOLÊNCIA SÃO AS MAIORES PREOCUPAÇÕES DOS BRASILEIROS.
A segurança pública é a questão que mais aflige os brasileiros. Na sequência aparecem a economia e a corrupção. E somente depois são citados os problemas sociais, a saúde e a educação.
O Brasil precisa dar uma resposta rápida e enérgica contra o crime organizado, principal fonte de insegurança. Mas para que esse “milagre” aconteça faz-se necessária uma coordenação conjunta, efetiva e competente do governo federal e dos governos estaduais, respeitando a divisão de responsabilidades constitucionais, envidando esforços de investigação nacional e colocando na cadeia os responsáveis diretos e indiretos por lavagem de dinheiro, tráfico de armas, tráfico de drogas, entre outros crimes.
A população sabe que até o momento tem prevalecido apenas a visão eleitoreira dos políticos e governantes. Passadas as campanhas e as eleições a questão da violência é deixada de lado e a segurança pública volta à estaca zero. E não resolve cogitar resultados simplórios em curto prazo, uma vez que não é suficiente colocar a polícia na rua e as forças armadas de prontidão em determinados locais. A solução requer, além dessas medidas, planejamento e estratégia constantes para investigar e identificar os financiadores das organizações criminosas, as lideranças do crime, uma possível vinculação com políticos e a leniência de alguns policiais civis e militares. As apurações precisam ser de alto a baixo, sem exceções.
Nos últimos tempos, a preocupação dos brasileiros com a violência disparou e chegou a 38% de acordo com uma nova rodada da pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (12/11). O levantamento mostra que a sensação de falta de segurança supera preocupações com economia e corrupção, que já foram maiores em outros momentos do atual governo Lula (PT).
Os cidadãos brasileiros não suportam mais a crescente violência, e a preocupação só aumenta, ainda que esteja em discussão o PL Antifacção, que pretende endurecer as penas ao crime organizado. Mas o Congresso só se mexeu depois da megaoperação policial no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho, que vitimou 121 pessoas, incluindo 4 policiais.
A sociedade está temerosa e não confia no governo federal, especialmente pelo fato de que o presidente Lula (PT) disse que “a ação policial no Rio foi desastrosa” e anteriormente já tinha dito que os “traficantes são vítimas dos usuários de drogas”. As falas desastrosas de Lula mereceram repúdio total do povo brasileiro e ainda foram severamente criticadas por pessoas entrevistadas pela Quaest.
A pesquisa demonstrou que:
- Segurança: 38% das preocupações dos brasileiros, ante 30% em outubro e 29% em setembro;
- Economia: 15%, ante 16% e 15%, respectivamente;
- Problemas sociais: 13%, ante 18% e 19%, respectivamente;
- Corrupção: 13%, ante 14% e 13%, respectivamente;
- Saúde: 10%, ante 11% nos dois levantamentos anteriores;
- Educação: 7%, ante 6% nos dois levantamentos anteriores.
Segundo a Quaest foram ouvidas 2.004 pessoas entre os dias 6 e 9 de novembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos com nível de confiança de 95%.
Embora no Rio de Janeiro grandes operações policiais se justifiquem, por ter um índice de violência muito maior, os demais estados brasileiros também carecem de atitudes enérgicas das autoridades dos Três Poderes na proteção dos cidadãos e no combate à criminalidade. A violência não pode seguir elevada e impune.
O povo brasileiro não é bobo, e está cada vez mais bem informado pelas redes sociais, seja por vídeos, postagens, mensagens ou notícias veiculadas por plataformas confiáveis. Grande parte da sociedade sabe muito bem que a principal medida para melhorar a segurança pública e reduzir a violência é ter leis mais rígidas, com penas maiores e a Justiça não soltar os criminosos. A polícia não pode ficar apenas enxugando gelo – a polícia prende e a Justiça solta -, ora, isso é um absurdo e está na contramão do que a população exige das autoridades responsáveis.
Vale observar que a pesquisa Quaest também mostrou que: 27% dos entrevistados dizem ser favoráveis a um maior acesso à educação, oportunidades e medidas sociais; 11% veem mais policiamento na rua como uma saída; 9% são favoráveis a ações mais duras contra facções; e 73% são favoráveis a equiparar as facções criminosas ao terrorismo, contrariando a visão contrária do governo Lula. Ou seja, a maioria esmagadora entende que os criminosos de facções são terroristas.
Também chama a atenção na pesquisa o fato de que a população brasileira pede o aumento da pena de homicídio (88%) e pede ainda para retirar o direito de visita íntima dos presos (65%). Isso mostra claramente que os cidadãos brasileiros não suportam mais a impunidade, tratamento brando ou quaisquer privilégios para bandidos.
A pesquisa informou ao final que a imagem do governador do Rio, Cláudio Castro (PL-RJ), melhorou e rendeu-lhe uma considerável avaliação positiva (24%), bem melhor do que ele tinha antes da ação contra as facções criminosas no território fluminense.
Além dos números revelados pela pesquisa, as pessoas debatem o assunto em casa, nos grupos, nas reuniões, nas redes sociais e nas rodas de amigos, e sempre constata-se que o crime e a violência são as maiores preocupações dos brasileiros atualmente.
Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).
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É isso mesmo doutor Wilson porque o Brasil está lotado de bandidos de todo tipo e cada dia aparece mais porque o crime está compensando e a polícia está enxugando gelo quando prende e vem a justiça e solta. Tem juiz aí perguntando se o bandido quer agasalho, quer água gelada, quer café na hora da audiência . Tem base isso? Bandido tem mais privilégio do que o cidadão trabalhador e pai de família nos tribunais do Brasil onde o Lula disse que traficante é vitima de usuário de droga. Como pode uma coisa dessa? Tem que combater o crime com dureza e colocar todo mundo na cadeia e sem redução de pena. Artigo maravilhoso dr. Wilson. Parabéns. Sou at: Estevão Josias de A.R. (construtor e incorporador).
ResponderExcluirEu concordo cem por cento e assino junto: "Embora no Rio de Janeiro grandes operações policiais se justifiquem, por ter um índice de violência muito maior, os demais estados brasileiros também carecem de atitudes enérgicas das autoridades dos Três Poderes na proteção dos cidadãos e no combate à criminalidade. A violência não pode seguir elevada e impune". Doutor Wilson Campos nós temos de reagir contra esses criminosos e defender nossas vidas e de nossos filhos e esses políticos precisam trabalhar ou sair. Att: Jussara Mello (contabilista-Betim).
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