“SI VIS PACEM, PARA BELLUM”.
Em tempos de polarização extrema entre os indivíduos, de desamor e falta de empatia, de tensão política e conflito internacional, uma frase em latim vem tendo forte repercussão: “Si vis pacem, para bellum” (Se queres a paz, prepara-te para a guerra).
Embora a expressão possa ter sido vista em filmes ou em discursos inflamados, sua verdadeira origem vem lá dos séculos IV e V d.C. A frase é atribuída ao autor, escritor e militar romano Publius Flavius Vegetius Renatus e é citada em várias instalações militares.
“Si vis pacem, para bellum”. A máxima é clara, sugere que a melhor maneira de uma pessoa ou uma sociedade evitar um conflito é estar preparada para ele, uma vez que uma força militar vigorosa afasta e desmotiva potenciais agressores.
A história dessa poderosa expressão diz que se trata de uma adaptação de uma declaração encontrada no tratado romano De Re Militari, de Vegetius. A frase original é “Igitur qui desiderat pacem, praeparet bellum”, que significa “portanto, que aquele que deseja a paz se prepare para a guerra”.
A ideia pontual é que a paz é sempre melhor, mas você deve estar preparado para a guerra. E estar preparado significa que, no caso de um país, por exemplo, a força e a capacidade de defesa são necessárias, tornando o território menos visado e menos propenso a ser atacado.
A frase, como visto, tem certo tom bélico, e frequentemente é usada para justificar o fortalecimento das forças armadas e a importância da preparação militar para a segurança nacional. No Brasil, a inscrição pode ser encontrada no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Mas não são apenas os pobres mortais que estão repercutindo a frase por aí na internet. Outrora, os notáveis também utilizavam a expressão. Diversos pensadores trouxeram suas próprias interpretações para essa máxima. Nicolau Maquiavel, por exemplo, em sua obra “O Príncipe”, afirmava que todo Estado deveria se preparar para o conflito, mesmo na ausência de perigo iminente.
Lado outro, alguns filósofos como Immanuel Kant, em “À paz perpétua”, defendiam que a cooperação e o diálogo deveriam ser as principais ferramentas para manter a paz, refletindo visões distintas sobre como alcançar a estabilidade.
Já no século XX, pensadores como Michel Foucault e Hannah Arendt reavaliaram essa expressão fora do âmbito estritamente militar. Foucault analisou como as dinâmicas de poder numa sociedade refletem um estado constante de “guerra”. Hannah Arendt, por sua vez, criticou o uso da violência para fins políticos, argumentando que isso contradiz a verdadeira ideia de uma paz duradoura e da convivência democrática.
Atualmente, segundo o site da Universidade de Guadalajara, o provérbio também pode ser interpretado de uma perspectiva mais simbólica e social, já que se preparar para a guerra nem sempre significa usar armas, mas sim enfrentar os conflitos cotidianos com estratégia.
“Mas esta guerra vai além de armas, capturas e mortes; representa uma luta mais profunda contra os problemas que roubam a paz do país. É uma batalha diária contra o atraso educacional, a ausência de valores sociais, a desigualdade social, a falta de prosperidade econômica, os interesses pessoais e a corrupção”, afirmou a instituição de ensino.
Exatamente como ocorre hoje no Brasil, com milhares de delinquentes abusando da violência, tocando o terror, agredindo sem motivo, assaltando e violentando, ameaçando e matando; e com o governo apostando na ignorância do povo, oferecendo migalhas e esmolas, cortando verbas da educação, desassistindo a área da saúde, negligenciando na segurança pública, colocando pobres contra ricos, aumentando taxas e impostos, contribuindo para a desigualdade social, perseguindo quem produz e gera emprego e renda, privilegiando interesses pessoais da casta política, gastando tudo que arrecada, estourando o controle e o equilíbrio fiscal, e permitindo a desenfreada corrupção.
“Si vis pacem, para bellum” (Se queres a paz, prepara-te para a guerra). E que essa lição sirva para que os brasileiros acordem e enxerguem com olhos bem abertos a triste realidade que o Brasil vive - um país rico de povo pobre; uma população pacífica rodeada de criminosos; uma nação de maioria séria e trabalhadora comandada por mentirosos e preguiçosos; um país que perdoa bandidos e criminaliza cidadãos; uma das maiores nações do mundo que produzem e exportam alimentos e ainda assim só desmerece e constrange o produtor, o agronegócio; um país cujos governantes vivem na riqueza e a população na pobreza.
Está na hora do basta contra o crime e a corrupção. Chega! “Si vis pacem, para bellum” (Se queres a paz, prepara-te para a guerra).
Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).
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Realmente se você quer paz esteja preparado para a guerra porque aqui no Brasil nós não temos paz nem para andar na rua e nem para sair à noite para um passeio. As cidades estão cheia de bandidos que comete crimes e continua soltos enquanto as pessoas de bem estão presas dentro de casa e mesmo dentro de casa corre riscos de ser roubados, assaltados e covardemente agredidos por criminosos que não temem nem mesmo a polícia. Estou de acordo que bandido tem de ficar na cadeia e sem saidinhas ou semiabertos. O criminosos precisa ser punido com cadeia e só essa guerra ele entende. A operação no RJ foi exemplar para os brasilelro ver que lugar de bandido é na cadeia ou no cemitério porque não aguentamos mais tanta violencia e tanta covardia com o povo pacífico. O governo Lula é culpado porque protege bandido criminoso e traficante. Fora Lula e Cadeia para bandidos. Doutor Wilson Campos parabéns pelos artigos sempre na defesa do nosso povo. Evaristo Jordão (EPP).
ResponderExcluirO narcoterrorismo no Brasil está tão bem armado que a população mesmo pedindo paz só tem violência. Tem bandido de todo jeito - na política, no governo, na presidência, nos 3 poderes, nos partidos políticos, nas cidades pequenas e nas cidades grandes, em todo lugar. O Brasil está virando uma terra sem lei onde bandido é tratado como bonzinho e coitadinho e o trabalhador e o pai de família é tratado como cachorro e como se fosse ele o criminoso. O Brasil está ao avesso do avesso. Dr. Wilson Campos vamos rezar, pedir paz, mas temos de star sim preparado para a guerra que já está aí escancarada e na nossa cara todo dia. João Celso F.G. Loures (dentista).
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