ACABOU!
O
governo do senhor Fernando Pimentel acabou. Aliás, há muito a insatisfação
geral dos mineiros é sentida na capital e nas demais cidades do interior. E
nunca, em tempo algum, a terra dos inconfidentes tinha visto algo igual, com o
desespero tomando conta da população, principalmente de famílias inteiras de servidores públicos civis e
militares.
Nas rodas de amigos, profissionais liberais, empresários, trabalhadores e cidadãos comuns, a conversa gira em torno do absurdo que é suportar tudo o que os mineiros estão suportando, sem reagir, sem sair às ruas contra um governo inoperante e desalinhado com o restante da Federação. Aqui, atualmente, não se constrói mais nada, nem escolas, hospitais ou estradas; não se pagam salários nem fornecedores, tempestivamente; não se fala a verdade, mas a mentira típica da politicagem; não se repassam para os municípios as verbas úteis, necessárias e emergenciais; não se aplica a isonomia de tratamento, mas o privilégio diferenciado do status oficial; não se atrasam remunerações da cúpula do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, mas parcela-se e reparcela-se o salário do servidor comum, ativo ou aposentado; e não se cometem injustiças com os apadrinhados, aboletados no poder, mas com o povo, esse mesmo que paga impostos e recebe migalhas.
Nas rodas de amigos, profissionais liberais, empresários, trabalhadores e cidadãos comuns, a conversa gira em torno do absurdo que é suportar tudo o que os mineiros estão suportando, sem reagir, sem sair às ruas contra um governo inoperante e desalinhado com o restante da Federação. Aqui, atualmente, não se constrói mais nada, nem escolas, hospitais ou estradas; não se pagam salários nem fornecedores, tempestivamente; não se fala a verdade, mas a mentira típica da politicagem; não se repassam para os municípios as verbas úteis, necessárias e emergenciais; não se aplica a isonomia de tratamento, mas o privilégio diferenciado do status oficial; não se atrasam remunerações da cúpula do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, mas parcela-se e reparcela-se o salário do servidor comum, ativo ou aposentado; e não se cometem injustiças com os apadrinhados, aboletados no poder, mas com o povo, esse mesmo que paga impostos e recebe migalhas.
A
mudança no Executivo e no Legislativo tem de ser ampla, geral e irrestrita. O
compadrio, a leniência, a subserviência e a omissão desses Poderes não
podem ser tolerados sob hipótese alguma. Ninguém desse contingente merece o voto do eleitor mineiro. Outros candidatos hão de
surgir, cujas fichas limpas sejam inspiração para o povo. Novos políticos hão
de mostrar competência para administrar e legislar. Luzes hão de brilhar no
horizonte de Minas Gerais. E o voto será o caminho para as mudanças que os
mineiros procuram.
A
debilidade do Estado, nas esferas municipal, estadual e federal, é sintomática.
Entretanto, em Minas Gerais, o desacerto atingiu índices alarmantes, tamanha a estultice praticada pela administração torta, dissonante e totalmente afastada dos interesses da população.
Diante
do caos consumado, o aviso prévio é para ser cumprido nas urnas, com escolha
detalhista e minuciosa, com pesquisa e inventário do nome do candidato, com
investigação criteriosa sobre o passado e o presente do político que quer ser
eleito ou reeleito, e com valorização do voto consciente e inegociável, que
sirva de instrumento de mudança política e social. E, por fim, é importante que
o eleitor procure se informar a respeito das ideias do partido político ao qual seu candidato está filiado, pois a ideologia e os propósitos partidários
estão ligados ao que o candidato escolhido realizará se for eleito.
Esse
governo acabou! Em todos os sentidos, acabou de forma triste e lamentável. E que
saibamos escolher melhor da próxima vez, para o bem da cidadania mineira.
Wilson
Campos (Advogado/Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses
Coletivos da Sociedade, da OAB/MG).
(Este artigo mereceu publicação do jornal O TEMPO, edição de domingo, 22 de julho de 2018, pág. 17).
(Este artigo mereceu publicação do jornal O TEMPO, edição de domingo, 22 de julho de 2018, pág. 17).
Mais uma vez cumprimento-o pelo excelente artigo publicado hoje no O Tempo.Torço para que suas previsões estejam certas e o Mineiro saiba votar bem nas próximas eleições.
ResponderExcluirAtenciosamente
Marco Antônio Soares
Isso mesmo. Excelente o artigo. O sacrifício em Minas tem sido do povo, dos empresários, dos contribuintes. O governo estadual é péssimo, o Legislativo pior ainda e o Judiciário acompanha os dois na mesma cantilena. A corda e a caçamba. Parabéns pelo artigo Dr. Wilson. Muito bom e esclarecedor para todos os mineiros. Saudades dos políticos mineiros de antes, que nos honravam e eram reconhecidos como homens públicos de verdade em Minas e no Brasil. Laerte G. B. Andrade, empresário e construtor.
ResponderExcluirMelhor impossível. Artigo de primeiríssima linha e com grande senso de civismo.
ResponderExcluirO Brasil precisa mudar. Já. Coitados dos municípios, dos servidores e do povo mineiro. Coitados de todos nós. Vamos voltar direito meu povo, antes que acabem conosco. VOTAR CERTO!!!
Parabéns doutor Wilson Campos. Abraço. Vera Lúcia M. de O. R.
Dr. Wilson, é impressionante que todas as ações propostas contra o Pimentel foram arquivadas. Isto nos leva à conclusão lógica de que o nosso judiciário está envolvido nessa teia de corrupção montada pelo PT. E sendo isso confirmado, a nossa saída tem que ser o aeroporto, se não formos presos "por alguma coisa". Um abraço. Salvador.
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