LULA ACUMULA CRÍTICAS E DESAPROVAÇÃO AO SEU GOVERNO.
As severas críticas ao governo Lula surgem de todos os lados, no Brasil e no exterior. As aparições internacionais de Lula são pálidas e inexpressivas do ponto de vista político, embora sejam exuberantes do ponto de vista de gastos e mordomias dele e da sua numerosa comitiva. O mundo sabe diferenciar o normal do exagerado. Nenhum líder mundial presta mais atenção ao que Lula fala. Os risinhos são vistos aqui e ali nas reuniões. Ou seja, o vexame é quase inevitável a cada viagem de Lula.
A desaprovação ao governo do presidente Lula (PT) subiu de 43% em julho para 45% em setembro de acordo com a nova rodada da pesquisa Quaest de avaliação divulgada nesta quarta-feira (02/10). Apesar de o avanço ter corrido dentro da margem de erro de 2 pontos para mais ou para menos, a aprovação caiu 3 pontos, de 54% para 51%. Ou seja, Lula está sendo reprovado, de novo, na sua gestão.
As prováveis causas das críticas e da desaprovação ao atual governo petista se devem à preocupação dos brasileiros com as narrativas e mentiras de Lula quando usa um microfone, seja no Brasil ou em outros países, e se devem também aos gastos bilionários do governo, que arrasa a economia e causa déficit, inflação, aumento de preços e juros, desconfiança dos investidores e indignação dos brasileiros com a volta da corrupção desenfreada.
As manifestações de Lula quanto ao que acontece no mundo dão a certeza de que ele está do lado errado. No caso da guerra de Israel contra Hamas, Hezbollah e Irã, o presidente Lula se posiciona contra Israel e se cala quando o país sofre forte agressão do Irã com mísseis, como se deu na terça (01/10), ou seja, Lula escolhe o lado do terror. Aliás, lamentavelmente, Lula disse: “Israel só sabe matar”. Mas Lula se esquece de que Israel foi atacada antes, e somente depois da agressão violenta do Hamas, Israel começou a revidar os ataques dos sanguinários terroristas.
Esta semana, com a escalada de tensão no Oriente Médio, Lula aumentou ainda mais suas críticas contra Israel. Suas declarações, assim como os comunicados do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, com críticas à guerra de Israel contra terroristas do Hezbollah e do Hamas e o silêncio sobre o bombardeio lançado pelo Irã são as evidências mais recentes de que o governo petista abandonou definitivamente a tradição de neutralidade da diplomacia brasileira.
A fala de Lula é sempre voltada para a proteção do lado ruim da história. “Eu lamento profundamente é o comportamento do governo de Israel. Sinceramente, é inexplicável que o Conselho da ONU não tenha autoridade moral e política de fazer com que Israel sente numa mesa para conversar, em vez de só saber matar”, disse Lula a jornalistas no México. Ou seja, Lula é um instrumento de ódio a serviço dos terroristas.
Os dois discursos proferidos pelo presidente Lula (PT) na semana passada, em Nova York, por ocasião da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), serviram para comprovar que a política externa brasileira é hoje uma peça do tabuleiro petista a serviço de um projeto de poder liberticida. O governo prefere os maus aos bons, os tortos aos retos, os errados aos certos. Lula é sinônimo de atraso e de retrocesso aos olhos do Brasil e do mundo.
No primeiro discurso, realizado no dia 22 de setembro por ocasião da Cúpula do Futuro – um eventozinho para promoção e exposição de globalistas inexpressivos -, Lula voltou a insistir na divinização do multilateralismo, que lá no fundo tem várias interpretações filosóficas, mas que ao certo busca alinhar o Brasil ao objetivo da China de criar uma nova arquitetura global política, econômica e de segurança que seja mais ajustada aos interesses chineses.
Neste discurso, Lula teve o microfone cortado, pois desrespeitou o tempo permitido para sua fala. Mas ele afirmou que no país não há espaço para divisões ideológicas: ou se está com Lula e a esquerda, ou se é “inimigo da democracia”. Para piorar ainda mais sua desastrosa fala, ele disse que “os níveis atuais de financiamento climático são insuficientes para manter o planeta seguro”.
Lula se esquece de que o Brasil está ardendo em chamas, por sua total e absoluta incompetência, com milhares de focos de incêndio no país inteiro. O presidente tem a desfaçatez de cobrar atitudes de terceiros para manter o planeta seguro, quando ele está negligenciando nessa área, no seu próprio país. Ora, tenha a santa paciência!
Lula tenta fazer da ONU um muro para suas lamentações. Entretanto, a ONU não passa de um balcão de interesseiros e palpiteiros, que tentam impor medidas, quando, no máximo, não passam de simples espectadores do complexo debate econômico mundial. As decisões macro surgem das cabeças pensantes dos dirigentes do primeiro mundo, que não se prestam a escutar nem uma palavra que vem dos burocratas da ONU.
Lula ainda tentou, no seu primeiro discurso, atrair simpatizantes para a causa de demonização da Internet. Ele referiu-se ao Pacto Global Digital, espécie de roteiro para a institucionalização da censura transnacional na Internet, como “ponto de partida para uma governança digital inclusiva”. Ou seja, Lula quer apenas criar premissas policialescas, que imponham censura escandalosa às redes sociais e aos donos de plataformas que não estejam alinhados com suas “ideias socialistas”.
No segundo discurso, na Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), Lula voltou a fazer acusações contra Israel, passando pano para os terroristas do Hamas e do Hezbollah. Acusou Israel de transformar “o direito de defesa (blá, blá, blá), no direito de vingança”, enalteceu o documento sino-brasileiro para a instauração de processo de diálogo e fim da guerra entre a Rússia e a Ucrânia (blá, blá, blá), ignorado pelas principais potências, e silenciou sobre seu endosso à fraude eleitoral de Nicolás Maduro na Venezuela.
Neste segundo discurso permeado de narrativas improváveis, Lula repetiu várias frases desconexas e incompreensíveis, e fez alusões aos incêndios florestais no Brasil dizendo que “meu governo não terceiriza responsabilidades”, o que, para a surpresa de ninguém, não corresponde à verdade. Ora, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse, na semana passada, que “qualquer incêndio se caracteriza como criminoso”. Daí que, partindo do princípio de que Marina não fez admissão de culpa, sua atitude significa precisamente eximir o governo da responsabilidade pela devastação. Ou seja, Lula terceiriza, sim, responsabilidades.
Após dez minutos de besteirol na AGNU, sempre assessorado pelos bajuladores da sua imensa comitiva, Lula voltou ao seu papel de autoritário, vingativo e criador de índices falsos. Fez voltas e deu cambalhotas, sem conseguir a atenção necessária ao seu discurso vazio. Também aduziu que “No Brasil, a defesa da democracia implica ação permanente ante investidas extremistas (blá,blá,blá), que espalham o ódio, a intolerância e o ressentimento”. Parece brincadeira, mas ele disse isso, e a plateia ficou inerte, sem saber o que fazer.
Lula usou a sua fala minúscula para conclamar a “defesa da democracia”, quando, na realidade, o que mais lhe interessa é o autoritarismo e a governança da esquerda por muitos anos e a qualquer preço. Ele ainda endossou o banimento da plataforma X no Brasil: “...um Estado (...) que não se intimida ante indivíduos, corporações ou plataformas digitais que se julgam acima da lei”. Lula, tão apegado à “história do Brasil”, escorregou mais uma vez e assustou o fórum internacional com sua defesa real da censura doméstica. E para espanto geral da ONU, o presidente Lula deixou nas entrelinhas sua máxima vontade de aprimorar a censura, até onde sua mão alcance.
Depois de gastos milionários com uma comitiva com mais de 100 pessoas, no seu passeio a Nova York e ao evento na ONU, o presidente Lula deve estar pensando nas eleições municipais, onde provavelmente terá derrotas acachapantes, muito em razão do seu péssimo governo, das mazelas sociais e dos descontroles políticos e econômicos. Para além disso, existem ainda os incêndios espalhados pelo país, com fumaça, fuligem e chamas nas florestas, matas e cerrados. Nas cidades está difícil até para respirar. Os focos de incêndios estão por toda parte. E tudo resta sem explicações e sem grandes ações por parte de Lula ou de seus 39 ministérios.
Concretamente, o governo Lula 3 está marcado pelos seguintes erros de rumo: proselitismo político, clientelismo, visão geopolítica distorcida e obsoleta, alianças esdrúxulas, déficit fiscal crescente, arrecadação recorde em descompasso com gastos incontroláveis, cortes orçamentários em áreas estratégicas e vitais para a população, má gestão, arrogância e autoritarismo, declarações desastradas nos planos interno e externo, inabilidade administrativa, falta de coordenação política, nenhum projeto eficaz para o país, tempo integral de intolerância, ódio e perseguições aos adversários, censura em crescimento rápido e cerceamento à liberdade de expressão.
De forma que, especificamente, Lula acumula críticas e desaprovação ao seu governo graças a tudo isso acima transcrito e demonstrado. Cabe ao cidadão brasileiro entender que esse viés político de Lula está ultrapassado e não pode mais imperar no Brasil. Chega! Basta! O Brasil merece retomar o rumo certo e seguir adiante, sem os escândalos e vexames de Lula e sua esquerda intolerante.
Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).
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Lula é comunista atrasado e está longe de ter qualquer confiança dos brasileiros e dos líderes mundiais. Ele só merece críticas fortes e desaprovação total em tudo que faz. Nota zero pra ele. Excelente artigo dr. Wilson Campos. Abr. Fernando Apolônio.
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