LULA VISITA BH E CONTINUA O FALASTRÃO DE SEMPRE.

 

Usando uma camisa vermelha no estilo comunista de seu amigo ditador Nicolás Maduro, o presidente Lula (PT) em visita a Belo Horizonte nesta sexta-feira (29/08), afirmou que o trabalho coordenado da Polícia Federal para desmantelar o crime organizado, que contou com uma megaoperação contra o PCC, deve servir de alerta para o ex-presidente Jair Bolsonaro. E não satisfeito com suas bravatas, o falastrão Lula criticou ainda o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) pela polêmica em torno da taxação do PIX pelo governo em janeiro desse ano.

Lula afirmou que a investigação do esquema de adulteração de combustíveis e lavagem de dinheiro do PCC no mercado financeiro chegou “ao andar de cima”, e que agora vai mostrar ao Brasil quem são as pessoas realmente envolvidas no crime organizado. Quanto a isso o povo espera, de fato, que Lula mostre quem são os responsáveis, pois de tramoias ele entende muito.   

“A gente vai mostrar a cara de quem faz parte do crime organizado nesse país. E o ex-presidente que tome cuidado”, vociferou Lula em entrevista à Rádio Itatiaia, de BH.

Com seu peculiar cinismo, Lula ainda criticou parte do país que deseja discutir o projeto de lei que concede anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 que, se for encaminhada como se pretende abrangendo “ampla, geral e irrestrita”, pode beneficiar Bolsonaro. Para o petista, é uma discussão “impertinente”. Ora, a esquerda de Lula após o governo militar esbravejou, esperneou e gritou pela anistia de sequestradores, assaltantes e criminosos de todos os tipos, e a anistia foi concedida, sendo que muitas famílias, inclusive, receberam indenizações e algumas recebem até hoje. Ou seja, Lula tem memória fraca e usa dois pesos e duas medidas. É um tremendo cara de pau.

“Ninguém foi ainda condenado, o homem não foi nem julgado e já está querendo anistia? Ele já está dizendo que é culpado e quer ser perdoado? Não. Ele tem que, primeiro, provar a inocência dele, está tendo o direito à presunção de inocência que eu não tive”, aduziu Lula repetindo a mesma ladainha de quando foi condenado à prisão no âmbito das investigações da Operação Lava Jato, em 2018. Mas, incrivelmente, Lula se esquece que ele tentou mil e uma formas de se livrar da cadeia, apesar de ter sido condenado em três instâncias do Judiciário brasileiro.

O petista, sabidamente boquirroto, disse que não acompanhará o julgamento, previsto para começar na próxima terça-feira, dia 2 de setembro, por ter “coisa melhor pra fazer”. “O que está sendo julgado é o comportamento desse cidadão que foi presidente da República. Se ele cometeu crime, será punido. Se não, será absolvido e a vida continua”, completou. Lula se esquece, mais uma vez, de dizer que foi tirado da prisão e levado à presidência da República por atos de amigos supremos, e sua inocência jamais foi ou será provada ou comprovada. O povo não é bobo. O que a imprensa vendida não mostra, as redes sociais revelam.

Quanto à investigação que alega ter revelado o esquema bilionário do PCC, Lula afirmou que a polêmica do PIX no começo do ano permitiu que a facção operacionalizasse essa estratégia, mas que agora será barrada após a Receita Federal baixar novas normas para a operação das fintechs, que terão de dar transparência às transações assim como nos bancos tradicionais. Se é assim, por que a Receita não usou o mesmo método rápido para barrar a fraude bilionária no INSS, que roubou velhinhos aposentados e pensionistas?  

“Um deputado que eu não vou dizer o nome fez uma campanha contra uma mudança que a Receita Federal tentou fazer e que vai ser feita agora. Naquele tempo, a mudança era para combater o crime organizado. [...] Nós descobrimos que tem muita gente ligada ao crime organizado. [...] Agora está provado que o que ele estava fazendo era defender o crime organizado”, afirmou. A fala do Lula só convence quem não o conhece. Aliás, como será informado mais ao final desse artigo, segundo a imprensa, o Lula é um grande defensor do crime organizado.    

O vídeo a que ele se refere foi publicado por Nikolas Ferreira no início do ano, questionando a nova norma da Receita Federal de que poderia monitorar as transações das pessoas pelo PIX para uma eventual cobrança de tributos. Naquela mesma norma, no entanto, havia a “previsão” de se endurecer as regras de transparência das fintechs. Alto lá! A taxação e cobrança de impostos sobre o PIX já estava certa por parte do Ministério da Fazenda, mas a “previsão” de fiscalizar as fintechs não foi nem sequer divulgada para a população. Fazer previsão é uma coisa, e realizar é outra bem diferente.

Lula e seus militantes da esquerda querem colocar culpa em Nikolas. Mas, responde Lula: Quem subiu o morro com boné do CPX? Quem tinha diálogos “cabulosos” com o PCC? Quem teve um ministro da Justiça visitando o Complexo da Maré sem escolta policial? Quem teve a vitória comemorada nos presídios? Quem visitou a Favela do Moinho sob articulação de ONG ligada ao PCC? Quem bancou a “dama do tráfico” e pagou diárias e passagens via Ministério dos Direitos Humanos com verba federal? Quem teve o nome citado em delação de Marcos Valério por suposta ligação com o PCC? Quem defendeu que PCC e CV não são “terroristas”?

Vamos lá, Lula, responde, pois segundo consta na imprensa nacional e muito mais ainda nas redes sociais, o culpado de tudo isso foi você, é você, foi seu governo petista, é seu governo socialista-comunista. Suas mentiras não colam mais. Suas narrativas serão sempre questionadas e desmentidas pela sociedade cidadã. Aceitar um apedeuta governando, o povo até pode aceitar, se quiser, mas um falastrão, mentiroso, fanfarrão, perseguidor e manipulador, não. Nunca!  

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

Clique aqui e continue lendo sobre temas do Direito e da Justiça, além de outros temas relativos a cidadania, política, meio ambiente e garantias sociais.