MANIFESTAÇÕES NAS CAPITAIS DO PAÍS REÚNEM MULTIDÕES CONTRA LULA E ALEXANDRE DE MORAES.

 

Os brasileiros da direita, conservadores e patriotas, lotaram ruas e praças das principais capitais do país, nesse domingo (03/08), revelando sem medo a adesão das multidões contra o governo do presidente Lula (PT) e pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A grande expectativa dos manifestantes a partir de agora é de que a mobilização ajude a pressionar o Congresso pela aprovação de pautas como a anistia aos presos do 8 de janeiro de 2023. As faixas e cartazes também pediam “fora Lula” e “fora Moraes”.

A mídia mostrou que as manifestações aconteceram em pelo menos 20 capitais, com os maiores públicos registrados em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Belém, Campo Grande e Porto Alegre. Segundo o senador Rogério Marinho, secretário-geral do PL, cerca de 70 cidades tiveram atos em todo o Brasil. As multidões foram expressivas e tiveram fotos divulgadas pela imprensa.

Algumas reclamações ficaram por conta da ausência dos governadores de direita que disputam apoio de Bolsonaro para eventuais candidaturas presidenciais em 2026: Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União-GO) e Ratinho Júnior (PSD-PR).

Com ou sem os governadores, os manifestantes mostraram que não vão recuar e ostentaram com orgulho suas camisas verdes e amarelas. Os cidadãos ecoavam gritos fortes contra a censura, contra Moraes e contra Lula, dizendo principalmente que soberano é o povo.  

O número de pessoas presentes às manifestações surpreendeu. A empolgação foi maior do que em outras ocasiões mais recentes. O povo está indignado com a inércia do Congresso e com os atos e falas ditatoriais de Lula e Moraes.

Embora dessa vez o ex-presidente Jair Bolsonaro não estivesse presente, por conta das medidas restritivas impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, cujas cautelares obrigam o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de sair de casa aos finais de semana e à noite e proibição de usar redes sociais, ainda assim os brasileiros foram para as ruas e praças e mostraram a sua força e a sua voz.

De certo que, como visto, os atos nas capitais do país reuniram multidões contra Lula e Moraes. O domingo foi de mobilização nacional. Em Belo Horizonte, os manifestantes lotaram a Praça da Liberdade e imediações. Os pedidos mais ouvidos foram de impeachment de Lula (PT) e de Moraes (STF). Em São Paulo e no Rio de Janeiro, os manifestantes reclamaram muito da ausência dos governadores da oposição. Os governadores ausentes dos atos de domingo foram chamados de frouxos e medrosos.

Segundo a imprensa, lideranças da oposição avaliaram que a presença de público foi impulsionada pela empolgação com o aumento da pressão do governo do presidente americano Donald Trump sobre o STF, com o enquadramento de Moraes na lei Magnitsky. A legislação americana coloca o magistrado brasileiro ao lado de criminosos envolvidos em corrupção e violação dos direitos humanos.

Em São Paulo, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) aproveitou para cobrar que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), coloque o projeto da anistia para ser votado. “Presidente Hugo Motta, chegou a hora de dividir os meninos dos homens. Não brinquem com a vida das pessoas presas injustamente. E eu digo mais, eu não peço nem para você aprovar, porque você não tem esse poder. Nós só estamos pedindo que paute a anistia. O resto nós vamos fazer”, disse. 

Além disso, o deputado mineiro mandou um recado para o presidente do Senado. “Senador Davi Alcolumbre, o senhor vai receber essa semana o 30º pedido de impeachment do Alexandre de Moraes. Nós estamos escrevendo o pedido de impeachment do Moraes e vai chegar na sua mesa essa semana. Agora o foco está no Senado. Senadores do Brasil, ou vocês expulsam Moraes do STF, ou nós vamos expulsar vocês ano que vem nas eleições”, completou Nikolas. 

Líder do PL na Câmara, o deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), também aproveitou para cobrar que partidos do Centrão deixem a base do governo Lula e ajudem a oposição na aprovação de projetos como o da anistia. “Quero aqui fazer uma homenagem a toda a bancada do PL na Câmara dos Deputados e à bancada do partido Novo. E quero deixar um recado aos partidos Progressistas (PP), União Brasil, PSD, Podemos. Eu sei que nesses partidos há muitos patriotas e está na hora de largar essa canoa furada do descondenado e vir para a oposição de vez. Abandonem o desgoverno e vamos fazer oposição para mudar o Brasil em 2026”, cobrou Sóstenes. 

Ainda em seu discurso, o líder do PL na Câmara cobrou que o STF não interfira e deixe o Congresso aprovar a anistia. “O Brasil precisa de paz, e a única forma de o Brasil ter paz é permitindo que o Congresso vote a anistia. Só a anistia salvará essas pessoas. E por último, anistiar o presidente Bolsonaro. Se não permitirem que o maior líder, o líder das pesquisas eleitorais, dispute a eleição, o Brasil terá guerra nas ruas”, completou. 

Assim, a novela continua, tal como ocorreu no primeiro semestre. A anistia volta como uma das prioridades da oposição no Congresso com o fim do recesso parlamentar. Ainda em abril, o PL protocolou um requerimento de urgência com mais de 260 assinaturas, mas diante das resistências do STF e do governo Lula, o presidente da Câmara Hugo Motta acabou engavetando o pedido. Com isso, durante os atos de domingo, Motta foi tratado como “inimigo da nação” por parte dos manifestantes que foram às ruas. Na Avenida Paulista, em São Paulo, era possível ver banners com o rosto ou o nome do deputado com os seguintes dizeres: “esses são os inimigos da nação”.

Enfim, as manifestações nas capitais do Brasil deram um sinal claro de que a anistia precisa ser realizada e o impeachment de Lula e Moraes deve ser decidido pelo Congresso. O recado das multidões foi dado.  

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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Comentários

  1. O recado foi dado.O povo está sem paciência com tanta sujeira. O recado das ruas foi amplo, geral e irrestrito. O recado do povo foi dado. Bernardo Cabral.

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  2. Maria Cláudia Menezes5 de agosto de 2025 às 10:27

    O arbítrio desses dois - Lula e Moraes - é uma vergonha nacional e o mundo inteiro está vendo e vai manifestar e essa demência vai ter de parar antes de uma revolução social sem precedentes explodir. Dr.Wilson Campos parabéns!!! Maria Cláudia Menezes.

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