PRESIDENTE, CUIDADO COM AS PALAVRAS!
Um
governante que se preza não fala sem sopesar as palavras e não abusa dos
arroubos da insensatez nem dos discursos improvisados. Governar requer comedimento
e diálogo, sem se permitir rompantes e excessos, uma vez que a arte da política
está na diplomacia, que tem como pilares de sustentação a busca do entendimento
e a compreensão das relações, seja no campo pessoal, institucional, nacional ou
internacional.
A
política e a diplomacia precisam andar juntas, porque ambas são necessárias à
democracia. Sem elas, o risco se multiplica e o ovo da serpente do
autoritarismo se rompe e a criatura que surge não agrega, mas destila um veneno
que contamina a sociedade, se alastra e fragiliza bons e maus, causando o absolutismo
que impacta a vida do povo e retira-lhe a liberdade, além de abrir brechas para
o revanchismo, a radicalização e a autocracia.
Em
razão de tudo isso, presidente, cuidado com as palavras, porque os erráticos de
antes agora se acham mestres do politicamente correto. Ou seja, aqueles que
erraram antes na medida e na ação, deram maus exemplos para o país e para o
mundo, agora jogam pedras no novo governo, porque a única coisa que sabem fazer
é oposição irracional, porquanto sejam péssimos gestores e piores ainda nas
esferas da moralidade, da honestidade e da ética.
O
bom combate, senhor presidente, precisa se dar no tempo da civilidade, da argumentação,
do diálogo e da livre opinião. Mas, se o lado contrário teima em fechar os
caminhos da ordem e do progresso, a solução então passa a ser ignorá-los e
continuar em frente, dando-lhes uma lição de como governar para todos e não
para uns e outros companheiros. E a solução passa ainda pelo entendimento de
que todo cuidado é pouco com as palavras, não dando margens a especulações ou
falsas interpretações, ainda que desprovidas de razão ou razoabilidade.
O
melhor remédio nesses momentos de nervos à flor da pele é a diplomacia, de
forma que a calma e a sensatez preponderem. Os incautos e os maus perdedores
logo desistirão das suas falácias. A população logo saberá quem trabalha sério
e quem gosta de se aproveitar das benesses governamentais. A mordomia à custa
do dinheiro público está acabando e os apadrinhados de outrora terão de trabalhar
ou procurar outro rumo, porque o cabide de emprego está com seus dias contados,
doa a quem doer.
A
sociedade brasileira não gosta de palavrórios e agressões públicas. As pessoas
comuns e até mesmo os intelectuais preferem gestos comedidos e conversas de
nível civilizado. Os desencontros, normais em certas ocasiões, carecem de busca
à conciliação, em vez de controvérsias infindas e eternamente prejudiciais. O
caos procurado por uns não tem o aval da maioria da população, e jamais terá,
mesmo porque os cidadãos de bem preferem o céu de brigadeiro a relâmpagos e
trovoadas. Mas não se enganem, senhores membros da equipe de governo, porque o
povo não é mais bobo e os falastrões da politicagem ordinária não têm mais
espaço na vida do indivíduo, uma vez que governar bem significa gerar empregos,
construir estradas e moradias, equipar escolas e remunerar bem os professores,
estruturar hospitais e atender rápido os pacientes, e produzir efetiva segurança
para todos, além de oferecer outras conquistas sociais fundamentais à
cidadania.
Por
derradeiro, sem esgotar o tema, permissa venia,
a recomendação ao atual presidente é que tenha cuidado com as palavras, medindo-as
com a régua da diplomacia, haja vista a manifesta vontade do povo brasileiro no
sentido da retomada do crescimento, do pleno desenvolvimento e da ordem e do
progresso. De sorte que, senhor presidente, os brasileiros contam com a sua coragem no enfrentamento dos problemas nacionais e resolva-os, satisfatoriamente, colocando a máquina do governo nos trilhos e proporcionando uma viagem tranquila aos cidadãos, direto para o futuro e rumo à liberdade, à igualdade e à justiça igual para todos.
Wilson
Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas tributária, trabalhista, cível
e ambiental).
O presidente pode muito bem parar de tuitar e abrir os olhos para o seu entorno, porque tem político pra todo lado querendo ver sua caveira, inclusive esse presidente da Câmara dos Deputados, que não passa confiança a ninguém, com essa cara e jeito de quem pode tudo quando não pode nada e foi apenas eleito pelo RJ, um estado problemático e cheio de crimes, quebrado, de pires na mão. Quer saber, gostei do artigo que acabei de ler e acho tudo isso que foi dito e assino embaixo, mas penso ainda que os filhos do presidente Bolsonaro precisam ficar mais distantes e deixar o pai governar, porque governar o Brasil é pedreira, é difícil e requer muita atenção, dedicação e cuidado com todas as relações institucionais e sociais. Vamos lá, pra frente Brasil. Vamos dar o troco na oposição, com trabalho honesto, sério, acabando com o desemprego, com o empreguismo público por indicação, com a corrupção desenfreada, com as mordomias políticas e com os desvios de dinheiro público. CHEGA! Jaconias V. S. de M.
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