O HOMEM DO SOFÁ DE 65 MIL REAIS.

 

Aquele candidato que prometeu um “novo Brasil” para os mais pobres e marginalizados, e ainda disse que iria entregar picanha para fartos churrascos, depois de eleito não fez absolutamente nada disso, mas está comprando móveis caríssimos, de alto luxo, para o seu nababesco palácio.

Os brasileiros de classe média, tão acostumados a uma carga tributária das mais escorchantes do mundo, jamais pensaram em comprar um sofá de R$65 mil, não por falta de vontade, mas por falta de dinheiro ou por absoluta falta de condições financeiras.

Os brasileiros ricos e de poder aquisitivo elevado, ainda que acostumados às maravilhas dos bens materiais de grife, por certo também não concordariam em desembolsar R$42 mil por uma cama e R$65 mil por um sofá. Mas Lula comprou esses móveis, por esses valores absurdos, que serão pagos pelo contribuinte e não por ele.

O governo Lula terá de explicar para os mais pobres onde está a picanha prometida e não entregue. O governo Lula terá de explicar para essas pessoas e para toda a sociedade brasileira a compra de 11 móveis de luxo para o Palácio da Alvorada, que totalizou um custo de R$379 mil.

O Lula nordestino, metalúrgico, sindicalista e político de esquerda fala sempre em pobreza, em socialismo, em acolhimento das minorias desassistidas, mas age como um imperialista, um capitalista, um milionário e um autocrata sem limites, especialmente quando dá péssimos exemplos de apego à riqueza e ostenta ternos bem cortados, relógios caríssimos e agora vai se sentar em um sofá deslumbrante de R$65 mil e dormir numa cama de R$42 mil. Isso sim é vida, não de um proletário mas de um burguês de primeira linha.

Por mais que os militantes petistas queiram justificar o gasto injustificado, desarrazoado e desproporcional do chefe, está mais do que na cara que ele gosta mesmo é de mordomia e de levar uma vida de milionário. Aliás, segundo a imprensa, Lula é, de fato, milionário, e está acostumado com luxos e regalias bancados pelo próprio dinheiro e pelo dinheiro de empresários que já o presentearam com passeios de jatinho e férias em mansões litorâneas.

Lula não gosta de pobre. Lula já disse em alto e bom som que não gosta da classe média. Ele gosta mesmo é de pessoas ricas, muito ricas, que possam dar-lhe o prazer de ser um marajá em um país tupiniquim. O seu gosto por peças e objetos caros é sabido e conhecido. A sua preferência por ostentação e despesas excessivas se soma à sua insana procura por comodidades caras e supérfluas. Ou seja, Lula anda na contramão do que interessa aos pobres que ele tanto diz que vai ajudar.  

Se Lula tivesse um décimo da humildade de Bolsonaro ele se daria melhor na governança, mas agindo dessa forma, torrando o dinheiro dos cofres públicos, com certeza ele passará mais um mandato sob uma forte chuva de críticas, inúmeros pedidos de impeachment e denúncias de toda espécie. E vale notar que nem mesmo a grande imprensa que o protegeu e ajudou nas eleições está suportando tanta bola fora nos seus primeiros 100 dias de governo.

Resta evidente e indiscutível que o Lula 3 é um fiasco, assim como foram seus dois governos anteriores. Trata-se de um governo gastador, que não respeita regras, que se insurge contra todos os projetos de contenção de despesas e que destrói os programas exitosos do governo Bolsonaro.

Lula governa como se fosse um ditador cubano ou venezuelano. Ele deveria aprender a ser gestor, administrador e governante no nível dos elogiados governadores Romeu Zema (MG) e Tarcísio de Freitas (SP).

Lula e a primeira-dama Janja precisam aprender o que é humildade. A farra com o dinheiro público implica em responsabilidade. Os pobres que eles prometeram ajudar estão esperando nas filas dos ônibus, dos hospitais, do desemprego e da injustiça social. Cadê o governo dos pobres, para os pobres e com os pobres?

Tudo conversa fiada do Lula 3, o mesmo Lula que diz que a classe média não pode ter dois aparelhos de TV em casa, mas gasta o dinheiro do povo brasileiro comprando móveis luxuosos, num total de R$379 mil, sendo que pagou sem pechinchar R$42 mil por uma cama e R$65 mil por um sofá, entre outras despesas com mobílias de alta grife. Isso sim é vida de marajá, de muito luxo e de muita gastança. Viva o Brasil!     

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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