1º DE MAIO COM AUSÊNCIAS, FRACASSOS, ESCÂNDALOS E DECEPÇÕES PARA O TRABALHADOR.
A celebração do Dia do Trabalho, em 1º de maio de 2025, assim como no ano passado, foi um fracasso retumbante para o governo petista, de norte a sul e de leste a oeste do país. O verdadeiro trabalhador não foi porque sabe que a esquerda não é confiável e vive metida em escândalos. O real trabalhador quer distância da esquerda, do PT e do governo Lula. Aliás, ficou registrada a ausência de Lula (PT), que só mandou recado por vídeo.
Os atos em São Paulo, das centrais sindicais, não conseguiram a adesão do trabalhador. Os que compareceram estavam ali levados pelos sindicatos e pelos movimentos sociais da esquerda. Os militantes petistas, quase sempre presentes nos eventos esquerdistas a pedido de Lula e caterva, tiveram a forte decepção de não ter o trabalhador e a trabalhadora (pai e mãe de família) no ato. Nem mesmo a indigesta luta contra a escala 6x1 atraiu interessados.
Após o fracasso do ano passado, as centrais sindicais se separaram em dois grandes atos em São Paulo. O tradicional realizado na praça Campo de Bagatelle, na zona norte da capital paulista, enquanto a CUT (Central Única dos Trabalhadores), em dissidência, fez o seu em São Bernardo, no ABC paulista.
Os escândalos financeiros e políticos do governo Lula explodem diariamente na imprensa e nas redes sociais. Por isso e talvez por mais motivos vergonhosos, Lula não foi à celebração. De origem sindical, o presidente Lula ficou extremamente incomodado com o baixo público no ato do ano passado , na zona leste paulistana, que, segundo o Monitor do Debate Político no Meio Digital, da USP (Universidade de São Paulo), foram menos de 2.000 pessoas. Ou seja, vexame total para um governo que se diz do Partido dos Trabalhadores.
Segundo a imprensa, embora convidado para os dois eventos em SP, o presidente decidiu ficar em Brasília. Ainda segundo interlocutores, ele preferia participar do ato da CUT, tanto pela proximidade com a direção quanto por ser em seu berço político, mas entendeu que poderia criar rusgas e incômodos que não seriam interessantes para o governo no momento.
Para tentar apaziguar previamente os ânimos da esquerda, Lula recebeu representantes de todas as centrais em uma longa reunião na terça-feira (29/04). O petista ouviu reivindicações, recebeu um documento sobre a pauta trabalhadora para 2025, prometeu se engajar mais na luta pelo fim da escala 6x1 - principal tema dos atos neste ano - e gravou um vídeo, na segunda, que foi transmitido na noite de 30 de abril, em cadeia de rádio e televisão.
O governo enviou alguns ministros ao evento de primeiro de maio sem trabalhador. O ministro da Previdência, Carlos Lupi, figura frequente nestes eventos, não confirmou presença, principalmente após o caso de fraudes de R$ 6,3 bilhões nas aposentadorias dos velhinhos no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). O roubo é grande e até agora não foi explicado pelo governo Lula. E pior ainda, Lupi continua ministro, apesar de toda a proporção da fraude bilionária.
Além do baixo número de pessoas ao evento, o sorteio de carros também gerou divergência entre as centrais sindicais. Para atrair mais trabalhadores para a “festa”, as centrais fecharam, em comum acordo, o sorteio de dez Volkswagen Polo Track - um costume frequente até 2018 -, mas a CUT se colocou contra. Vergonha dobrada. Atrair o trabalhador oferecendo sorteio de carros.
As organizações negam divisão e dizem que os eventos são complementares. “Mesmo sendo centrais diferentes, tivemos a maturidade de encontrar uma pauta que unifique, temos que valorizar isso”, afirmou Miguel Torres, presidente da Força Sindical, uma das organizadoras do ato da zona norte. Mas, acredita quem quiser, posto que a esquerda está dividida e as picuinhas são as mais diversas possíveis.
Após uma semana de crise para o governo federal, com a recusa de um ministério por um quadro do União Brasil e uma operação da Polícia Federal sobre as fraudes no INSS de R$ 6,3 bilhões, setores da esquerda têm poupado o presidente Lula (PT) de críticas mesmo após ele decidir não comparecer às celebrações de 1º de Maio promovidas pelas centrais sindicais em São Paulo.
Apesar disso, com a alta reprovação ao governo, grupos à esquerda mais críticos ao presidente optaram por blindá-lo de ataques internos para resguardar sua imagem para a eleição de 2026. Ou seja, com todos os escândalos dentro do governo, os petistas ainda pensam nas eleições de 2026. É muita cara de pau e absoluta falta de bom senso.
Sindicalistas
que já haviam manifestado descontentamento com o governo Lula anteriormente
minimizaram a ausência do presidente nos atos de 1º de Maio, mesmo se tratando
de uma data histórica para o PT. À reportagem líderes alinhados ao governo
declararam, sob reserva, que o petista ao menos cumpriu o papel de receber
representantes em Brasília e ouvir demandas dos setores. Nada mais.
Um deles observou que o petista receava encontrar um ato esvaziado na manhã de quinta (1º), na zona norte de São Paulo, assim como ocorreu no ano passado, em Itaquera, na zona leste. Ele também ponderou que o presidente não quer ser associado aos sorteios de carros prometidos pelas centrais sindicais ao público, motivo alegado pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) para não organizar os eventos deste ano.
Segundo
aliados, o sorteio de veículos em um evento com a presença do petista poderia
gerar novos desgastes para a imagem de Lula, mais um episódio que poderia ser
explorado por parlamentares midiáticos de oposição. Mas as desculpas petistas não convencem.
No ano passado, o evento do Dia do Trabalho em São Paulo foi marcado pelo pequeno público. Lula disse em discurso: “O ato está mal convocado, nós não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar”.
A preocupação em não gerar novos ruídos dentro do Congresso Nacional é reforçada pela recusa do Ministério das Comunicações pelo deputado Pedro Lucas Fernandes (União Brasil-MA) 12 dias após ter sido publicamente anunciado no cargo. A crítica recaiu mais ao União Brasil e ao momento de repaginação do partido, que oficializou a federação com o PP, do que ao governo federal e à ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT). Além disso, a tolerância com a turbulência partidária alheia é vista como fruto da necessidade de Lula de contar com o centrão nas votações do governo.
Os partidos do mesmo centrão, apesar de manterem cargos no governo, não devem apoiar o presidente em sua tentativa de se reeleger em 2026, mais um motivo pelo qual os grupos de esquerda optaram por suavizar as críticas ao petista ao longo da semana.
Na visão de um deputado federal do PT, outro episódio que desgasta ainda mais o governo é a operação deflagrada pela PF sobre as fraudes no INSS, que implicaram o envolvimento de aliados do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT). Segundo o parlamentar, Lula está “entre a cruz e a espada” para definir o futuro do pedetista.
A cúpula do PDT, que antes pleiteava um ministério a mais na gestão, já alertou ao entorno do presidente que, caso Lupi seja demitido, o partido deixará o governo. Eles têm lembrado aos petistas que, num momento no qual Lula tem contado votos no Congresso, não seria prudente perder o apoio de 17 deputados e três senadores.
Enfim, o 1º de maio, Dia do Trabalho, foi mais um fracasso para o governo da esquerda, que viu o trabalhador longe, muito longe das celebrações petistas. O ano de 2025 repetiu o que aconteceu em 2024 – o verdadeiro trabalhador não quer aproximação com a esquerda, não deseja participar de nenhum evento petista e quer apenas distância da militância alienada e perseguidora e sossego para seguir sua vida.
O PT conseguiu acabar com a festa do 1º de maio, Dia do Trabalhador ou do Trabalho. O 1º de maio de 2025 ficará conhecido pelas ausências políticas, fracassos da esquerda, escândalos do governo petista e decepções para o trabalhador.
Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).
Este partideco PT é uma vergonha para o trabalhador brasileiro. Trabalhador honesto não vai à nenhuma festa de petista. Gente honesta e honrada quer distância de léguas do governo do PT.
ResponderExcluirParabéns dr Wilson pela verdade verdadeira do seu exemplo de artigo. Abr. Viriato Mesquita.
O culpado de tudo de ruim que acontece no Brasil é do próprio povo que elege corruptos e ladrões para governar o país. Esse mesmo povinho que paga caro e que lota shows medíocres de Madona e Lady Gaga mas não vai às ruas protestar contra os absurdos que acontecem no país. Esse povinho brasileiro merece esse governo maldito que está aí fazendo só coisa ruim pra família e pra todos nós. Doutor Wilson Campos advogado eu estou dizendo a verdade que escuto todo dia de pessoas de bem e tudo bate com seu artigo super bem elaborado. Att: Eliana M.S. Olinto (mestra em economia).
ResponderExcluirFoi o tempo do dia do trabalhador. Hoje é dia do sofredor que trabalha 5 meses só para pagar impostos. Dia do explorado sofredor que paga as contas dos três poderes e as mordomias do stf e seus ministros semideuses de mentira. Dia do coitado que trabalha para pagar os corruptos do governo e as viagens das primeira dama esbanja e do presidente cachaceiro que não tem vergonha de ser isso que é ou seja nada nem aqui nem no exterior, nada, nada. Coitado do sofredor do trabalhador que é explorado todo dia neste país de políticos do toma lá dá cá, certo doutor? Dá tristeza ver esse Brasil assim como está. Doutor Wilson obrigado e gratidão de seus leitor por suas verdades inesgotáveis. Sou Dilson Dantas S.F., ( 4º ano de direito, trabalhador e sofredor).
ResponderExcluir