DE MANHÃ À NOITE, SÓ NOTÍCIAS RUINS, ENGULHOS E INDIGNAÇÃO.

 

Não vejo como ser otimista diante de tantas aberrações ocorridas diariamente no país. Não entendo como uma nação tão pródiga pode se deixar quedar por alguns irresponsáveis, que fazem parte de uma minoria corrupta e ideológica e andam na contramão dos interesses do povo. Recuso-me a aceitar a politicagem e a libertinagem que pregam esses ladrões de vidas e de sonhos.

A Câmara dos Deputados se nega a aprovar anistia ampla, geral e irrestrita aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 e que poderia beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro. O presidente da Câmara, Hugo Motta, está mais preocupado em fazer o beija-mão do governo Lula e distribuir gordas emendas parlamentares, no intuito de calar e aquietar os parlamentares.  

O Senado é outra instituição medrosa, incapaz de colocar em votação os pedidos de impeachment que chegam à mesa de Davi Alcolumbre. Aliás, há quem afirme que o Senado é um balcão de negócios, de toma lá dá cá, de favores e retribuições, de manda quem pode e obedece quem tem juízo. Mas tudo em prol dos “nobres” senadores, ou seja, para os congressistas, tudo, e para o povo, nada.

Noutro cenário, não menos dramático, os jornais estampam manchetes informando que uma das decisões mais controversas do ano no sistema judiciário brasileiro foi emitida por um juiz carioca no final de julho. Rubens Casara, da 43ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, determinou a soltura de um jovem, detido por roubo, que possuía impressionantes 86 anotações criminais em sua ficha — marcada por acusações de furto, porte de arma, lesão corporal e ameaça. O caso ganhou contornos particularmente polêmicos quando veio à tona um detalhe sobre a vida pessoal do magistrado: Rubens Casara é marido da filósofa petista Márcia Tiburi, famosa por se declarar “a favor do assalto”. Os dois ainda se destacam por seu ativismo político explícito, que inclui até a criação de uma peça de teatro, escrita a quatro mãos, na qual atacam o ex-presidente Jair Bolsonaro (intitulada “Um Fascista no Divã”). Para azedar ainda mais o dia do brasileiro, surge a informação de que esse juiz há anos manifesta seu ativismo, especialmente pendurando a imagem do guerrilheiro Che Guevara em seu gabinete e participando de eventos ao lado de lideranças radicais do PSOL e do MST.

Estarrecedor também é saber que dois navios de guerra do Irã atracaram na costa brasileira em 2023, no Porto do Rio de Janeiro, com visita autorizada pelo governo Lula. O fato só se tornou polêmico em 2025, quando o Congresso protestou contra o ocorrido e pediu explicações da Marinha do Brasil. A presença das embarcações gerou protesto de autoridades dos Estados Unidos, que ameaçaram com sanções e alegaram que esses navios poderiam facilitar o comércio ilegal e atividades terroristas.

Não bastasse essa guinada esquerdista de alto risco para o Brasil, eis que explode na imprensa a notícia do mistério em torno de um avião cargueiro russo de uma empresa sancionada pelos Estados Unidos, que está no Aeroporto Internacional de Brasília. Pessoas que operam no aeroporto informam que o pouso do avião está cercado de curiosidade e desconfiança. Trata-se de um avião modelo Ilyushin IL-76, um cargueiro estratégico, frequentemente usado para transportar equipamento militar pesado. Ele é operado pela empresa Aviacon Zitotrans, que foi incluída em 2023 na lista de sanções dos Estados Unidos por transportar cargas suspeitas para a Venezuela. Daí a desconfiança e revolta de cidadãos e de parlamentares, que alegam ser um absurdo uma aeronave desse porte e nessas condições estar presente no Brasil sem autorização do Congresso Nacional.

De fato, pipocam pelo Brasil afora notícias ruins, que causam engulhos e indignação. Muitas dizem respeito às relações do Brasil e Estados Unidos, como é o caso do tarifaço de 50% imposto pelo governo americano às exportações brasileiras. A seguir, vieram outras, e segundo o deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança, vale a pena entender e distinguir as diversas ações que os Estados Unidos podem e vão exercer sobre o Brasil. A primeira já está em curso: o cancelamento de vistos e a aplicação da Lei Magnitsky, mais diretamente àqueles violadores de direitos humanos, que pretendem censurar, bloquear ou interferir em bens e empresas norte-americanas que operam dentro do Brasil. Pessoas que, sob o manto da autoridade, aplicam multas arbitrárias e determinam atos coercitivos com o objetivo de que essas empresas conduzam seus negócios de maneira não republicana. A Lei Magnitsky serve para atingir, mais especificamente, o Judiciário brasileiro, que tem sido o protagonista nesse tipo de ação. Entretanto, há situações em que o governo assumiu papel principal. A primeira é o evidente vínculo do governo brasileiro com narcotraficantes nacionais e pan-nacionais. O relacionamento muito próximo com o ditador Nicolás Maduro, acusado de narcoterrorismo, procurado pelos EUA e acobertado por Lula, inclusive em declarações públicas. Logo depois das eleições fraudulentas, em agosto do ano passado, Lula exigiu respeito ao ditador venezuelano. Também segundo o deputado, Lula foi citado e denunciado pelo general Hugo Carvajal, chefe do serviço secreto da Venezuela e atualmente preso nos Estados Unidos, como um dos beneficiados pela ditadura de Maduro.

Outro fator gravíssimo, que é passível de ação contra esse governo petista é a questão geopolítica. Vale lembrar que o governo brasileiro se posiciona favoravelmente aos interesses da Rússia e da China, alinhando-se a um eixo ditatorial do mundo. Com essa atitude, ele acirra os ânimos dos Estados Unidos contra o Brasil, justamente os americanos que eram nossos parceiros de longa data e que têm muito mais simbiose com a sociedade brasileira. As consequências desses atos são as de que os Estados Unidos não vão tolerar que dentro de sua esfera hegemônica haja um país que se coloque ao lado de seus maiores inimigos, declaradamente organizados para derrotar seu país em todos os seus aspectos: social, político, econômico e cultural. Está claro que, ao mudar de eixo, o governo norte-americano vai tratar o Brasil como seu inimigo também. Portanto, a Lei Magnitsky pode ter sucesso na ação que os estadunidenses tomam para se proteger de agentes públicos que se colocam contra a Constituição norte-americana. E a culpa de tudo isso é de Lula, que abandonou um parceiro democrata de longas décadas e pulou para a canoa furada dos ditadores da Venezuela, China, Rússia e Irã. Lula escolheu o lado errado.

Depois de tantas notícias ruins e desalentadoras, que causam engulhos, vergonha e indignação, encerro dizendo que a fraude bilionária do INSS está caminhando para a impunidade dos envolvidos, inclusive do irmão de Lula, que faz parte de uma entidade beneficiada pela fraude contra os aposentados. A fraude já chega em R$ 90 bilhões (10 vezes o valor inicialmente anunciado), roubados dos aposentados brasileiros. O escândalo é tão grande, que mereceria a intervenção inicial do Congresso, realização de CPMI e julgamento final do STF, por se tratar de um ato criminoso contra uma autarquia federal.

Os erros, a corrupção, o autoritarismo, as relações com ditaduras, as perseguições, o ódio, a censura, as ameaças, as mentiras, as polarizações, a inflação, os juros altos, a crise econômica, entre outros desatinos, levam o governo Lula para o fundo do poço, com a sua popularidade despencando e caindo a cada dia, em alta velocidade.

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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Comentários

  1. Vanessa e Sérgio Dumont14 de agosto de 2025 às 16:46

    Nós também sentimos a mesma coisa - indignação e muito nojo desse governo que faz tudo errado e acaba prejudicando o povo trabalhador. Esse governo afugenta os bons profissionais e as empresas vão correr daqui e isso aqui vai virar um cemitério industrial se não surgir um governo de direita para limpar essa sujeira toAtt: Vanessa e Sérgio Dumont (empreendedores).

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  2. 2026 precisa chegar rápido para tirar esse desgoverno daí. Os erros, a corrupção, o autoritarismo, as relações com ditaduras, as perseguições, o ódio, a censura, as ameaças, as mentiras, as polarizações, a inflação, os juros altos, a crise econômica, entre outros desatinos, levam o governo Lula para o fundo do poço, com a sua popularidade despencando e caindo a cada dia, em alta velocidade. Abr. e parabens doutor Wilson Campos. Sou Hernane Gonçalves.

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  3. José Carlos F. Silva18 de agosto de 2025 às 10:39

    Este governo do PT é mesmo uma vergonha total e o que mais me indignou foi o caso da fraude bilionária do INSS que está caminhando para a impunidade dos envolvidos, inclusive do irmão de Lula, que faz parte de uma entidade beneficiada pela fraude contra os aposentados. A fraude já chega em R$ 90 bilhões (10 vezes o valor inicialmente anunciado), roubados dos aposentados brasileiros. O escândalo é tão grande, que mereceria a intervenção inicial do Congresso, realização de CPMI e julgamento final do STF, por se tratar de um ato criminoso contra uma autarquia federal. Depois disso tudo e desses absu5dos desumanos com os velhinhos eles do PT ainda tema cara de pau de comprar briga com a maior nação do mundo. Isso é uma vergonha total!!! Dr. Wilson Campos advogado meus parabéns pelos seus textos nora 1.000. Abr. do José Carlos F.Silva (administrador).

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