A FALTA DE CARÁTER E O COLAPSO MORAL DO BRASIL.
“Causa engulhos e revolta ver o desplante dos sem caráter que, de forma acintosa, causam o colapso moral do Brasil e praticam os mais ignóbeis atos de canalhice, próprios dos energúmenos que não temem a lei e que se safam graças à impunidade, que, por sua vez, fervilha sob a encolha sorrateira dos cúmplices, que facilitam o cometimento de crimes e dividem o butim”.
A falta de
caráter e o colapso moral do Brasil se devem à corrupção sistêmica, à violência
desenfreada e à relativização da verdade, que, desastrosamente, corroem os
alicerces da sociedade. A crise do país não é apenas política ou econômica, mas
de ausência de caráter, refletindo um afastamento dos princípios morais.
Para cada
fato novo na política, o fosso da severa crise de caráter aumenta, cabendo à
sociedade combater essa epidemia que contamina as partes ainda sadias do corpo
combalido do povo brasileiro. E que esse combate seja pela moralização cidadã,
pela justiça implacável, pelo voto consciente e pela indisfarçável vergonha
alheia.
Vergonha
alheia por possuir uma Constituição Federal que foi promulgada para proteger a
sociedade, mas que é desobedecida e usada para prejudicar o cidadão, a todo o
momento, pelas próprias instituições, que desconhecem o que seja legalidade e
revestem-se de impunidade, fazendo valer sua vontade, num regime feudal de
governo, típico de republiquetas dominadas por ditadores enrustidos.
Um dos
episódios mais emblemáticos da falta de caráter e do caos moral do Brasil foi a
anulação das condenações de um ex-presidente preso, que posteriormente retornou
ao poder. Esse fato vergonhoso, ocorrido em 2021 com a decisão do Supremo
Tribunal Federal (STF) de anular as sentenças de Luiz Inácio Lula da Silva, especificamente,
levanta questionamentos sobre a integridade do sistema judiciário.
Do ponto de
vista legal, a Justiça deve ser imparcial e refletir a verdade. Mas quando decisões
judiciais favorecem interesses políticos em detrimento da verdade, a confiança
na Justiça é abalada, aprofundando a percepção de impunidade. Esse cenário
alimenta a descrença dos brasileiros na ordem social e reforça a ideia de que a
corrupção pode prevalecer sobre a retidão.
O ativismo
político do STF tem agravado a crise moral e institucional no Brasil,
transformando a Corte em um agente de intervenção política que, muitas vezes,
ultrapassa suas prerrogativas constitucionais e viola o limite das
competências. Em decisões controversas, como a anulação de condenações de
figuras políticas ou a imposição de medidas que restringem liberdades
individuais, o STF tem agido como um poder acima dos demais, violando o
princípio da separação de poderes estabelecido na Constituição Federal. Essa
“ditadura de toga”, assim nominada pela população, desrespeita valores básicos
de justiça, legalidade, impessoalidade, moralidade e verdade. Ora, ao priorizar
agendas ideológicas progressistas, o STF destrói a confiança do povo brasileiro
nas instituições, sobretudo no Judiciário, enfraquecendo a democracia,
fortalecendo a instabilidade e instalando a insegurança jurídica.
Sinto vergonha
alheia ao perceber que as pessoas continuam reféns da sua própria inércia,
mantendo-se passivas, enquanto os titulares dos desmandos e do desgoverno
loteiam o território, saqueiam os cofres públicos e, por se encontrarem
impunes, esperam pela pizza que será servida em pratos de porcelana e com
talheres de prata, enquanto o povo se vira com a marmita de arroz, feijão e
ovo.
Causa engulhos e revolta ver o desplante dos sem caráter que, de forma acintosa, causam o colapso moral do Brasil e praticam os mais ignóbeis atos de canalhice, próprios dos energúmenos que não temem a lei e que se safam graças à impunidade, que, por sua vez, fervilha sob a encolha sorrateira dos cúmplices, que facilitam o cometimento de crimes e dividem o butim.
O engodo, a
desfaçatez, a irresponsabilidade, a corrupção e a improbidade atingem níveis
absurdos. Tudo isso é visto no primeiro, no segundo e no terceiro escalão do
governo. A tapeação é generalizada. A politicagem está tomando conta do país,
seja pelas mãos dos sem caráter, dos sem-vergonha, dos canalhas, dos que causam
o colapso moral ou daqueles que desmerecem os próprios cargos que exercem no
Executivo, no Legislativo e no Judiciário. Ou seja, a coisa vai de mal a pior
na República das bananas.
A corrupção
no Brasil, agravada sob governos do PT, é exemplificada pelo escândalo bilionário
no INSS, onde fraudes em benefícios previdenciários desviaram fundos de
aposentados e idosos. Já se fala em desvio para sindicatos superando R$ 6,3
bilhões, com estimativa do volume de consignados sob investigação chegando a R$
90 bilhões. Segundo divulgado pela imprensa, somente o sindicato do irmão de Lula (José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico) recebeu R$ 456,9 milhões. Mas a Advocacia-Geral da União (AGU) precisa ainda definir com exatidão os nomes dos reais envolvidos na investigação da PF.
A pasta da
Previdência está entregue ao Partido Democrático Trabalhista (PDT). As fraudes
bilionárias refletem um padrão sistêmico que, conforme a Transparência
Internacional, reverteu avanços no combate à corrupção. A ganância e a falta de
ética violam a ordem moral. A resposta do governo Lula foi leniente: o agora
ex-ministro Carlos Lupi, suspeito central, foi demitido com atraso e
substituído por um aliado do mesmo PDT, enquanto o PT atribuiu culpa a gestões
anteriores. Ora, que palhaçada é essa? A roubalheira no INSS existe há décadas
e essa última começou em 2016, no governo Dilma Rousseff. Mas, nos dois anos de
governo Lula (2023 e 2024), o roubo no INSS atingiu níveis de voracidade e
desumanidade sem precedentes. Ou seja, sem uma base moral sólida, a corrupção
prospera, prejudicando especialmente os mais pobres, que dependem de benefícios
como os do INSS para sobreviver.
Parece que a
vida não nos quer livres da angústia e da desesperança, nem sequer por pequenos
momentos. O alívio que nos chega é tão passageiro que a aflição não abandona
nosso corpo. Somos reféns da falta de caráter e do colapso moral do Brasil, cujas
definições exatas são impróprias para este espaço e para a leitura dos cidadãos
de bem.
O Estado se
mostra anêmico e empacado diante de tanta estultice, corrupção e roubalheira.
Os interesses pessoais são colocados acima do pedido de socorro da nação. E
dessa forma, sem ação e sem reação do povo - cabisbaixo, quieto, de cócoras e
com o queixo nos joelhos -, o país caminha para a costumeira impunidade dos demagogos,
populistas, ladrões e aproveitadores, porque o contrapeso não é operado pelos cidadãos
de caráter, de vergonha e de respeito, que simplesmente deixam passar tudo isso
e se acovardam e deixam a carruagem dos calhordas passar, livremente.
Pátria amada e idolatrada, cadê você? Seu povo anda pelas sombras e se esconde enquanto os ladrões atacam em plena luz do dia. A Justiça é lenta, a violência é absurda, a impunidade é crescente, os governos são incompetentes, a improbidade é moeda de troca, os impostos são escorchantes, a prestação de serviço público é deficiente, as autoridades são negligentes e a corrupção só aumenta. Cadê você, pátria amada, idolatrada, de um sonho intenso?
Mas parece que ainda existe uma faísca de esperança, que é a representada pelos deputados e senadores que defendem pautas sérias e brigam pelo certo no país, como Nikolas Ferreira, Marcel Van Hattem, Filipe Barros, Maurício Marcon, entre outros; e os senadores Magno Malta, Rogério Marinho, Damares Alves e Eduardo Girão. Nestes e em poucos outros, bem intencionados e a serviço do povo, os brasileiros acreditam que ainda podem confiar.
Essa parcela
sadia do Congresso precisa arregaçar as mangas e lutar ferozmente pelo Brasil,
e lutar mais ainda para punir os criminosos e colocá-los na cadeia, independentemente
de quais sejam.
O cárcere,
para onde deveriam ir todos os infames malversadores do dinheiro público (do
povo), serve, na maioria das vezes, para retirar a fórceps a dignidade dos
comuns e manter os desvalidos e os desgraçados a ferros, enquanto os criminosos
estão por aí, soltos e impunes.
E assim caminha a desumanidade no Brasil, com a população medrosa, submissa, calada e isolada do que seria, de fato, o conceito de cidadania.
Causa
repulsa assistir a tudo isso e não colocar imediatamente na prisão os ladrões,
os corruptos e os corruptores, e banir da sociedade os destruidores de sonhos.
Causa
tristeza e indignação constatar que falta caráter e sobra vergonha alheia no
nosso país, e causa engulhos presenciar o colapso moral do Brasil.
Uma nação
marcada pela corrupção e violência pode levar ao desespero ou a uma convulsão
geral, ou, lado outro, pode levar ao conformismo com a degradação moral.
Sinceramente,
a meu ver, está faltando coragem, patriotismo e Deus na vida do povo brasileiro.
Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação
nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da
Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG,
de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).
A introdução destacada no início do artigo já diz tudo que é este nosso país hoje em dia, para nossa tristeza e para nossa desilusão. O PT no governo é a cara da imoralidade e da corrupção. Ninguém no PT presta. Ninguém no PT tem salvação. São todos cretinos e canalhas. São todos criminosos e adeptos declarados do narcoestado. São todos sem caráter e são todos culpados pelo colapso moral do Brasil. Dr. Wilson Campos, advogado,meus parabéns pelo texto e continue assim sempre guerreiros e patriota. Nós respeitamos o senhor. Sérgio Mélquior.
ResponderExcluirDoutor Wilson eu acho que os culpados do jeito que nosso Brasil está é o Lula, PT, STF, Congresso e o povo. Eu acho que todos os culpados são estes aí e tem mais porque poucos políticos hoje em dia respeitam o Brasil e o judiciário só causa vergonha e ainda se acha melhor do que os demais e não é. Nós precisamos voltar pras ruas e fazer valer nossa vontade e o exército vai ver que o povo quer essa corja de canalhas fora do Brasil e que vão lá pra Venezuela ou pra Rússia ou pra China. Deus te abençõe Doutor Wilson e abençõe o Brasil e todos nós que somos honestos e que amamos a família e a bandeira e nosso hino e nossa bandeira jamais será vermelha. Sds. da Efigênia M.D. Guerra.
ResponderExcluirO artigo do ilustre advogado Wilson Campos revela o que a nossa imprensa brasileira fala todo dia e ainda inclui as associações e os sindicatos envolvidos e o do irmão de Lula está sim no rolo todo. A AGU precisa paarar de esconder os fatos e deixar a PF trabalhar de forma isenta e legal. Todos os envolvidos seja lá quem for deve pagar por isso e o dinheiro roubado precisa voltar para os aposentados com juros e CM. Sou att: Manoel C. Santos (brasileiro).
ResponderExcluirOs 3 poderes estão caindo de tão podres que estão e cada vez mais estão causando nojo na sociedade brasileira. Os roubos são imenso e o governo do PT não fala nada e ainda deixa a sujeira toda rolar atingindo as estatais. Os Correio estão quebrados, o INSS está quebrando, a roubalheira está aumentando todo dia. Concordo que no Brasil a falta de caráter é grande e o colapso moral está aí para quem quiser ver. Mas ninguém faz nada e o povo está dormindo a sono solto e não faz nada. Coitado do Brasil e que sorte mais ruim essa desse povo sofrido e traido e abusado todo dia. Dr. Wilson Campos os seus artigos são admiráveis e dignos de compartilhar no Brasil inteiro e já vou iniciar isso por aqui. Cesarino Vergueiro.
ResponderExcluirTô assinando embaixo de tudo dito no artigo e destaco essa parte que gostei muito: .......... "A corrupção no Brasil, agravada sob governos do PT, é exemplificada pelo escândalo bilionário no INSS, onde fraudes em benefícios previdenciários desviaram fundos de aposentados e idosos. Já se fala em desvio para sindicatos superando R$ 6,3 bilhões, com estimativa do volume de consignados sob investigação chegando a R$ 90 bilhões. Segundo divulgado pela imprensa, somente o sindicato do irmão de Lula (José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico) recebeu R$ 456,9 milhões. Mas a Advocacia-Geral da União (AGU) precisa ainda definir com exatidão os nomes dos reais envolvidos na investigação da PF" ........"O Estado se mostra anêmico e empacado diante de tanta estultice, corrupção e roubalheira. Os interesses pessoais são colocados acima do pedido de socorro da nação. E dessa forma, sem ação e sem reação do povo - cabisbaixo, quieto, de cócoras e com o queixo nos joelhos -, o país caminha para a costumeira impunidade dos demagogos, populistas, ladrões e aproveitadores, porque o contrapeso não é operado pelos cidadãos de caráter, de vergonha e de respeito, que simplesmente deixam passar tudo isso e se acovardam e deixam a carruagem dos calhordas passar, livremente.". Parabéns doutor Wilson Campos. Atenciosamente sou Marilena Beatriz S.G. Romano.
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