20 ANOS DE ATRASO COM A ESQUERDA NO PODER.
De 2003 a 2010, o petista Lula governou o Brasil. De 2011 a 2016 foi a vez da petista Dilma. De 2017 a 2018, com o impeachment de Dilma, o vice Michel Temer assumiu a presidência. Em 2023, o petista Lula voltou ao poder, e ao final do seu atual mandato, em 2026, o PT terá completado 20 anos no comando do país.
Tristemente, ao todo, são 20 anos de governo do PT, da esquerda, de atraso, de retrocesso, de relações próximas com governantes de ditaduras. São duas décadas de demagogia e oportunismo, de incertezas sociais e riscos à democracia, de polarização e perseguição, de “nós contra eles” e “pobre contra rico”, de promessas e mentiras, de “toma lá, dá cá” e de muita politicagem.
Considerando
20 anos no comando do país, a esquerda até agora só destila ódio e faz de tudo
para emplacar as diretrizes do infausto e radicalíssimo Foro de São Paulo,
organização fundada pelo PT. E por falar em desventuras patrocinadas pela
esquerda, não podemos nos esquecer do governo que transformou universidades em campus de alienados e puxadinhos de
militância partidária, e grande parte da mídia (rádio, jornal, televisão) em
meios de comunicação tendenciosos, parciais, influenciáveis e militantes da
esquerda, do petismo e do comunismo.
No governo
da esquerda aconteceram as desgraças, as fraudes e os rombos bilionários. Os roubos
do mensalão, entre 2003 e 2005; do petrolão, entre 2014 e 2017; e do INSS (fraudes
nas aposentadorias dos velhinhos), entre 2023 e 2025. Ou seja, bilhões de reais
foram descaradamente tirados da população brasileira, e tudo comprovado e divulgado
pela imprensa e pelas redes sociais. Os escândalos foram e estão sendo
investigados por operações da Polícia Federal.
A exceção da
corrupção ficou por conta do governo de Jair Bolsonaro (2019 a 2022). O governo
da direita mostrou ao Brasil e ao mundo como administrar um país de forma decente,
honesta, correta e sem escândalos financeiros. O governo conservador de direita
enfrentou as dificuldades da terrível pandemia de Covid-19, por dois anos, e ainda
assim entregou um país sem déficit e com a economia de pé. Mas assim que a
esquerda voltou ao poder com Lula, em 2023, o desastre voltou junto, e reimplantaram
a corrupção, a polarização, as perseguições, a mentira, a demagogia, a miséria,
a inflação, os juros altos, os escândalos financeiros, a censura e as relações
com comunistas e ditadores.
Tristes
passagens me fazem lembrar o economista e diplomata Roberto Campos, falecido em
2001, que produziu inúmeras frases sobre o quanto o Estado estorva a vida de
empresas e cidadãos e sobre o quanto é incerto o mundo da política brasileira
sob o chicote do PT e da respectiva esquerda beligerante.
Roberto
Campos dizia:
Os comunistas sempre souberam chacoalhar as árvores
para apanhar no chão os frutos. O que não sabem é plantá-las...
O PT é um partido de trabalhadores que não
trabalham, estudantes que não estudam e intelectuais que não pensam.
É divertidíssima a esquizofrenia de nossos artistas
e intelectuais de esquerda: admiram o socialismo de Fidel Castro, mas adoram
também três coisas que só o capitalismo sabe dar – bons cachês em moeda forte,
ausência de censura e consumismo burguês. São os filhos de Marx numa transa
adúltera com a Coca-Cola.
Todo mundo sabe que o dinheiro do governo é gasto
para sustentar universidades ruins e grátis, para classes médias que podem
pagar. Nada melhor. Garante comícios das UNEs da vida, ótima preparação para
futuros políticos analfabetos.
O doce exercício de xingar os americanos em nome do
nacionalismo nos exime de pesquisar as causas do subdesenvolvimento e permite a
qualquer imbecil arrancar aplausos em comícios.
Sou chamado a responder rotineiramente a duas perguntas. A primeira é ‘haverá saída para o Brasil?’. A segunda é ‘o que fazer?’. Respondo àquela dizendo que há três saídas: o aeroporto do Galeão, o de Cumbica e o liberalismo. A resposta à segunda pergunta é aprendermos de recentes experiências alheias.
Quando cheguei ao Congresso, queria fazer o bem. Hoje acho que o que dá para fazer é evitar o mal.
No Brasil, empresa privada é aquela que é
controlada pelo governo, e empresa pública é aquela que ninguém controla.
Para sentir as coisas é preciso emoção. Para
fazê-las e desfazê-las é necessária uma certa dose de paixão. Mas entendê-las,
só com a razão.
O bem que o Estado pode fazer é limitado; o mal,
infinito. O que ele pode nos dar é sempre menos do que nos pode tirar.
Nossa Constituição é uma mistura de dicionário de
utopias e regulamentação minuciosa do efêmero.
Uma vez criada a entidade burocrática, ela, como a matéria de Lavoisier, jamais se destrói, apenas se transforma.
Continuamos a ser colônia, um país não de cidadãos,
mas de súditos, passivamente submetidos às ‘autoridades’ – a grande diferença,
no fundo, é que antigamente a ‘autoridade’ era Lisboa. Hoje, é Brasília.
Nossas esquerdas não gostam dos pobres. Gostam
mesmo é dos funcionários públicos. São estes que, gozando de estabilidade,
fazem greves, votam no Lula, pagam contribuição para a CUT. Os pobres não fazem
nada disso. São uns chatos.
Fui um bom profeta. Pelo menos, melhor que Marx. Ele previra o colapso do capitalismo; eu previ o contrário, o fracasso do socialismo.
Segundo Marx, para acabar com os males do mundo, bastava distribuir. Foi fatal. Os socialistas nunca mais entenderam a escassez.
Mais importante que as riquezas naturais são as
riquezas artificiais da educação e tecnologia.
Os esquerdistas, contumazes idólatras do fracasso,
recusam-se a admitir que as riquezas são criadas pela diligência dos indivíduos
e não pela clarividência do Estado.
O imposto de renda convencional (progressivo em função da renda produzida) é uma safadeza socialista. Pune os cidadãos e empresas mais eficientes e produtivas em função de seu sucesso no mercado. Induz contribuintes a inventar meios de minimizar o confisco, gastando energia na busca de paraísos fiscais ou artimanhas de sonegação.
Temos de ter normas objetivas e claras, e
cumpri-las para valer. Feito as regras do trânsito. Não se indaga qual a idade
ou o grau de culpa de quem furou o sinal vermelho, mas apenas o fato. Com a
nossa capacidade de fazer maluquices em nome de boas intenções, criamos uma legislação
de menores que é um tremendo estímulo à perversão e ao crime, ao fazê-los
inimputáveis até os 18 anos.
Os adversários da penalidade máxima arguem que é sagrado o direito de todos à vida. Exceto, naturalmente, o direito das vítimas à vida. O direito à vida não pode ser incondicional. Só devem merecê-lo os que não tiram a vida dos outros.
Com o atraso das reformas estruturais e das
privatizações, o Brasil fica longe de realizar seu potencial. Poderia tornar-se
um tigre e se comporta como uma anta...
O primeiro e mais absoluto dos direitos do cidadão
está no pleno conhecimento da lei. E para isso, é preciso que a lei seja
uniforme e clara, e que haja uma única fonte de interpretação definitiva.
A independência do juiz não é uma faculdade absoluta,
poder fazer o que queira sem dar satisfações. O juiz não tem, nem pode
pleitear, moral ou profissionalmente, nenhuma independência diante da lei. Ele
é, tem de ser, pelo contrário, um servidor incondicional da lei.
A mágica agora é o denuncismo do ‘pega
corrupto’. Esquecemos as razões profundas da corrupção, a
falência múltipla do Estado, obsoleto, corporativo, ocupado por
interesses espúrios, cuja ineficiência tem por maiores vítimas, os pobres e
indefesos.
A primeira coisa a fazer no Brasil é abandonarmos a chupeta das utopias em favor da bigorna do realismo.
DESTARTE,
diante da incontroversa sabedoria política do saudoso diplomata e economista Roberto
Campos, cujas frases são mais atuais do que nunca, especialmente diante do cenário
que hoje presenciamos e vivemos no Brasil, resta-nos constatar que a esquerda
é, de fato, sinônimo de desonestidade, fracasso e mau-caratismo.
Por certo
que ninguém tem bola de cristal com suficiente poder para decifrar o futuro.
Ninguém tem certeza do que vai acontecer neste ano de 2025 – nervoso, sombrio,
polarizado, caótico, com ameaças e censuras internas e tarifaços externos. Ninguém
tem garantias de como estarão as instituições ainda em 2025 e no próximo ano. Ninguém
arrisca um palpite ou deixa de ficar apreensivo, com medo, diante de tantas
ebulições político-sociais, de tanta covardia do Congresso, de tanta
inoperância das Forças Armadas, de tanto ativismo e excessos do Judiciário, e
de tantos erros crassos e ações canalhas do atual governo.
Só mesmo os
radicais, os alienados e os desprovidos de conhecimento da realidade caem na cilada
de defender esse governo esquerdista, metido até o pescoço em denúncias de inépcia
e desgoverno. Sem equilíbrio e inteligência, o governo petista só aumenta o
fosso entre o possível e o razoável. Sem discernimento e comprometimento, troca
o certo pelo duvidoso. Sem responsabilidade, respeito ou diplomacia, cria conflitos
no lugar da paz.
O Brasil já
percebeu que não há mais espaço útil para incautos, bestuntos e radicais. O
momento de narrativas e mentiras já deu. A hora agora é de defender a nação
contra os malversadores do Erário, os permissivos, os gastadores, os amigos de
ditadores, os demagogos e oportunistas, os viajantes de luxo à custa do dinheiro
do povo. O instante passou a ser o de escolha do que seja melhor para a
população brasileira, e não para o que seja mais conveniente para algumas
pessoas e instituições.
Wilson
Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário,
Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e
dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de
Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).
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Muito bom o artigo Dr. Wilson. Nota 10. Excelente colocação de todo o cenário brasileiro atual feio e danoso para todos nós. Faço minhas as suas palavras meu caro causídico. Abr. João Paulo S.R. Torres (advogado).
ResponderExcluirA ditadura no Brasil já está funcionando há mais de dois anos. Os presos inocentes do 8 de janeiro/2023 estão morrendo e adoecendo na prisão fedorenta do Xandão e ninguém faz nada. Esses covardes do Congresso são os grandes culpados. Esse Senado sujo e vendido não vale para nada. As tais instituições só servem para empregar amigos e amigos de amigos e torrar dinheiro do povo. São bilhões por mes com essa canalhada que suga o sangue do contribuinte brasileiro. Doutor Wilson Campos advogado,meu prezado, estamos no meio de um furacão destruidor da mortal e da nação e ninguém para socorrer. Estamos mesmo cada um por si e DEUS por todos nós. Parabéns pelos seus ótimos artigos de brasileiro nato e honrado e patriota. Sou: André L.G. Velloso.
ResponderExcluirAmei essa parte: (Os comunistas sempre souberam chacoalhar as árvores para apanhar no chão os frutos. O que não sabem é plantá-las...) - (O PT é um partido de trabalhadores que não trabalham, estudantes que não estudam e intelectuais que não pensam). EU DIGO QUE, Qualquer semelhança com o PT e com a esquerda brasileira não será mera coincidência. Caro doutor Wilson Campos eu queria elogiar sua entrevista outro dia na Rádio Itatiaia sobre a preservação ambiental em BH e na defesa de uma Mata do Planalto em BH. Parabéns doutor, o senhor é um grande homem e um exemplo de ser humano e excelente advogado. Parabéns! Att: Ana Júlia Silva (orientadora educacional).
ResponderExcluirO prof. Roberto Campos foi uma sumidade na economia e conhecia como ninguém os problemas econômicos do Brasil. Sabia para ele a ainda ensinava os leigos do governo mas nem sempre era ouvido. Os loucos sempre correm da responsabilidade e os governos de esquerda são assim. Destroem tudo e depois colocam a culpa em outra pessoa. Covardes de carteirinha esses petistas e esquerdistas comunistas vermelhos. Doutor Wilson seus artigos são inspiradores e nos ajudam a querer lutar pelo bem do nosso Brasil sempre apesar de tudo.Gratidão doutor. Dorianne Lassance (contribuinte e empresária).
ResponderExcluirA esquerda e o PT e o Lula são três coisas negativas que todos devemos estar longe e mais longe possível porque é de dar nojo na gente. Foram 20 anos de esquerda no poder no Brasil e de muito sofrimento e muita roubalheira desses comunistas de araque que gostam de morar e viver no capitalismo. A culpa é do eleitor que não sabe votar e a culpa é dessa militância idiota que não pensa e só sabe viver pendurados no serviço público ganhando mixaria e comendo pão com salame na fila e para bater palma para o ditador de nove dedos. Este povinho da esquerda dá pena. João Daniel Vitoriano S. G.
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