DESCRUZE OS BRAÇOS E NÃO ACEITE A ESPORA DOS APOCALÍPTICOS.

 

Os grandes proclamadores do pânico, que já estão levando o país a conviver com alta de preços e falta de insumos, são os veículos de comunicação parciais, os artistas esquerdistas, os políticos vendidos e os canalhas do caos apocalíptico, que sempre estão de plantão para difundir o que não presta.

 

Desde o início da pandemia do coronavírus, a imprensa nacional divulgou diariamente os números de contaminações e mortes, mas de uma forma tão exagerada por parte de alguns veículos, que acabou por amedrontar a população desinformada e os governantes despreparados.

 

Passados nove meses de paralisação quase total das atividades, o comércio e a indústria apresentam sintomas graves de desnutrição, uma vez que o alimento representado pelas vendas ficou escasso e a saúde empresarial foi para a unidade de tratamento intensivo.

 

A TV Globo, a TV Bandeirantes, o jornal O Globo, o jornal Folha de São Paulo e o jornal Estado de São Paulo, principalmente, transformaram-se nos carros chefes das manchetes diárias do que há de pior. Não se contentam em castigar o governo do presidente Jair Bolsonaro, apontando apenas os erros, mas se atrevem a meter medo nas pessoas, ininterruptamente, repetindo o dia inteiro a mesma notícia do aumento de casos da Covid-19, de mortes, de falta de leitos, disso e daquilo, mas sem a necessária comprovação do que noticiam de minuto a minuto.

 

Não tenho, particularmente, ódio nem rancor dos veículos de comunicação acima exemplificados e não lhes desejo nenhum mal, mas recomendo, enquanto cidadão brasileiro, que tenham mais compostura diante da pátria, mantenham compromisso jornalístico com a verdade e exerçam a isenção e a imparcialidade na hora da notícia.

 

A realidade nua e crua no país e, principalmente, nas capitais, é que o número de desempregados cresce a cada loja, comércio e negócio que desativa seu empreendimento. A indústria já sofre as consequências dessa triste situação e a falta de insumos é gradativa, o que tornará ainda pior o cenário econômico previsto para o primeiro trimestre de 2021.

 

Milhares de imóveis onde antes funcionavam empresas estão fechados. O desespero do empregado e do empregador é total, e ainda assim têm umas bestas alienadas pregando o “fique em casa”, como se as pessoas sobrevivessem sem trabalho e sem alimento. Os aclamadores do apocalipse se multiplicam no meio da camarilha mais radical da esquerda, que quer ver o circo pegar fogo. Esses calhordas não trabalham, não geram empregos, não pagam impostos, não estudam e não enxergam o tamanho do prejuízo social e financeiro em razão do fechamento dos negócios e da perda de empregos.

 

A população ordeira e trabalhadora precisa reagir e se juntar aos setores empresariais e dar um basta em tudo isso. Chega de pânico e de notícias falsas. Não há explicação para o isolamento social quando os ônibus andam lotados, com 45 pessoas sentadas e 30 em pé. Não há explicação para o “fique em casa” quando as filas nas portas dos bancos dobram quarteirões. Não há explicação para a multa municipal contra aglomerações quando os supermercados estão sempre cheios, todos os dias da semana. Não há explicação para multidões de eleitores nas ruas, como aconteceu nas eleições municipais, se a recomendação dos decretos é para se isolar, ficar em casa e evitar aglomeração. Afinal, como a imprensa fatalista e propagadora do apocalipse explica essas situações? E por que o poder público fiscaliza uns e não todos, de forma igual e isenta?  

 

Trabalhador brasileiro, acorde para a vida, descruze os braços e não aceite a espora dos apocalípticos. Não se deixe levar pelas manobras daqueles que vivem para espalhar o ódio que trazem consigo, e não admita que lhe tirem o emprego e o sustento da sua família. Tenha cuidado com a higiene pessoal, acate as recomendações sanitárias, mas saia para trabalhar honestamente e trazer o alimento para casa no final do expediente, seja o seu emprego em bares, restaurantes, comércios, lojas, indústrias ou em outro estabelecimento qualquer. 

 

Empresário brasileiro, descruze os braços e não aceite a espora dos apocalípticos. Faça funcionar o seu empreendimento, enfrente as determinações desproporcionais, não se curve aos gritos das marionetes da esquerda derrotada e reage em nome da sobrevivência do seu negócio. Bata o pé na defesa da sua empresa, do seu investimento, do seu colaborador, e produza, mesmo a contragosto dos apreciadores do holocausto econômico.

 

Judiciário brasileiro, descruze os braços e não aceite a espora dos apocalípticos. Decida conforme as leis e a Constituição e atue unicamente dentro da sua competência, sem ativismo judicial e sem causar desarmonia na República. Seja guardião das leis e da Carta Magna, dentro da respectiva hierarquia, mas não faça vista grossa aos crimes de colarinho branco nem às injustiças sociais.

 

Congresso brasileiro, descruze os braços e não aceite a espora dos apocalípticos. Trabalhe e pare de explorar o país e o povo, e faz valer o voto que recebeu para legislar. Não envergonhe ainda mais a nação com suas ações politiqueiras, interesseiras, deletérias e muitas vezes corruptas. Abandone a trincheira do "toma lá dá cá" e deixe de compadrios, favorecimentos e nepotismos. Tome atitude, vergonha na cara ou pede para sair, e se não restar ninguém, feche suas portas. 

 

Governo municipal, descruze os braços e não aceite a espora dos apocalípticos. Pare com os decretos antijurídicos e antidemocráticos e ajude na organização das atividades, dentro da necessária segurança sanitária, mas jamais paralisando os empreendimentos e provocando o desemprego. Deixe de lado as picuinhas políticas rasteiras e pense grande no interesse da coletividade. Junte-se aos demais governos e seja capaz de algo positivo, em nome de um Brasil melhor para todos, prestigiando trabalho e renda.

 

Governo estadual, descruze os braços e não aceite a espora dos apocalípticos. Seja protagonista na tomada de decisões acertadas, cientificamente, mas não permita a proliferação do caos econômico e social. Mantém firme o controle dos gastos. Equilibre a balança  política. Exerce com lealdade a liderança no seu território, mostre serviço e faça a diferença dentro da Federação, com trabalho e comprometimento. 

 

Governo federal, descruze os braços e não aceite a espora dos apocalípticos. Tome com firmeza as rédeas da carruagem, que antes estava descontrolada e rodando na contramão, pela esquerda, mas que hoje segue o caminho certo e reto. Dirige com firmeza, sem protelar medidas enérgicas no estabelecimento da lei sistemática e da ordem social. Honre o mandato concedido nas urnas. Acione a sirene contra a pandemia, auxilie os necessitados, estruture os hospitais, compre a vacina eficaz e distribua-a, gratuitamente, mas nunca concorde com falcatruas, desvios e gastos aviltantes. Faz valer o justo e o melhor para os brasileiros, independentemente dos esperneios e lamentos da esquerda, da direita, do centro ou de quem quer que seja. Age dentro da legalidade e não abre mão da competência que lhe pertence, nos termos da Constituição. Honre o povo e sua cidadania, sem retirar garantias ou direitos fundamentais. Lidere o povo na direção do crescimento e do desenvolvimento. E não permita que a militância violenta aparelhe o Estado ou desrespeite os símbolos da pátria brasileira.

 

Enfim, cidadãos brasileiros, imprensa nacional, setores produtivos, poderes constituídos, governantes e governados, atuem com assertividade, civismo, ética e honradez, procurando agora, mais do que nunca, enobrecer e respeitar o Brasil, trabalhar pela democracia, defender o Estado de direito, exercitar a solidariedade, criar empregos, gerar riquezas, elevar os valores sociais, respeitar a ORDEM e incentivar o PROGRESSO conforme o lema inserido no centro da bandeira nacional.  

 

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas tributária, trabalhista, cível e ambiental/Presidente da Comissão de defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB-MG/Delegado de Prerrogativas da OAB-MG).

 

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Comentários

  1. Patrícia V. e Lucas Patrocínio.29 de dezembro de 2020 às 16:34

    Dr. Wilson, eu e meu marido viajamos por uns dias para o interior e lá também a coisa está feia e sem dinheiro geral. Se os governantes não tomarem uma atitude já o ano de 2021 também será de sacrifícios e muito terror, porque o desemprego não vai diminuir se não acontecer reativação do comércio e da indústria. E os preços estão na lua e o povo vai comporar alimento com que dinheiro? Cadê o dinheiro? Até os mais pobres vão perder o auxílio do governo federal de 600 que passou para 300 e vai ser nada daqui pra frente. E o Congresso, e o Judiciário estão deitando e rolando em verbas, mordomias, apartamentos de luxo pagos pelopovo, carros com motoristas, lanches, almoços, viagens de primeira classe4, camarão, lagosta, vinhos e queijos finos (não é STF?) e muitas mais mordomias que dão água na boca do povão mas que só eles podem porque os otários aqui pagam tudo e não reagem e ficam assim vendo a coisa acontecer e não faz nada , nadica de nada. Êta povo brasileiro, êta vida de gado; somos seus fãs Dr. Wilson, lemos sempre seus artigos aqui e nos jornais, e com sinceridade desejamos ao senhor um ano novo de tudo de bom e de sucesso completo. Abraço duplo de Patrícia e Lucas V. P.

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  2. Gostei demais do recado para todos nos últimos parágrafos e principalmente para o Congresso e para o Judiciário que ultimamente tem trazido tristeza e vergonha para nós brasileiros de caráter. Francamente dr. Wilson o senhor se superou e todo artigo seu neste blog ou no jornal me enche de esperança. Estamos juntos nessa dura missão de melhorar o Brasil e vamos lutando até ter forças para uma luta tão difícil e contra tanta gente que não vale um centavo como temos visto na política dos últimos tempos. Eu sou um cidadão comum que trabalha dez horas por dia no mínimo e tenho orgulho disso e tenho direito de reclamar do errado e dos que erram muito contra o povo. O senhor dr. Wilson é um cidadão como eu que ama o país e quer o melhor para todos. Vamos juntos até o fim e até onde der e que Deus nos dê forças para aguentar e ver a vitória surgir para nós, para nossos filhos e netos e bisnetos, etc, etc. O Brasil vai melhorar. Tenho fé. Sds. doutor. Abrs. Gumercindo V. S - BH/Minas Gerais.

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  3. Caro doutor Vilson Campos, a verdade mundial nos cerca e implora por providências emergência. O senhor disse em brasileiro claro o que penso há muito tempo desse que comecei a ser gente humana no Brasil. O Brasil é lindo em tudo até na inocência da purezza. Abraço doutore e amigo.
    Peço excuses pelos errtos da língua.

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