RESPEITEM A BANDEIRA, O HINO, O POVO E A NAÇÃO. RESPEITEM!!!

 

Muitos brasileiros têm ostentado a Bandeira Nacional em seus locais de trabalho, em suas residências, em seus carros e nas ruas. O motivo é a necessidade da retomada do patriotismo, que foge e às vezes volta, muito em razão de que os valores precisam ser preservados, cuidados e mostrados ao Brasil e ao mundo.

No meio do turbilhão de notícias ruins graças à maldita pandemia de Covid-19, que não dá sossego e dilacera sonhos e vidas, a hora é de nacionalismo, respeito e solidariedade. A hora é de defesa do Brasil e do povo brasileiro. A hora é de colocar a integridade e a saúde da nação brasileira e de seus filhos em primeiro lugar.

Entretanto, a politicagem está tomando o lugar da cidadania. O ódio está nas redes sociais, e a defesa do certo e do errado são perceptíveis a olho nu. Ninguém mais se entende, se compreende ou se respeita, efetivamente. É tudo um jogo sujo de interesses individuais, lamentavelmente.

Enfrentar as crises, os inimigos, os contrários e os detratores do Brasil representam obrigações e deveres de todos, independentemente da preferência partidária ou da cor da camisa. O Brasil precisa do seu povo, unido e fortalecido, posto que a República não suporta mais fuxico nem pode ser palco de negociatas, corrupção, militâncias e politicagens. O ideal, principalmente agora, e tão logo passada a pandemia, é que haja a reconstrução civilizatória, com moralidade, legalidade, eficiência e respeito aos brasileiros.

Os mesmos que desrespeitam os símbolos nacionais e se dizem “pró-democracia” são os que nunca fizeram nada de positivo e produtivo para o Brasil; nunca trabalharam duro para colocar o alimento na mesa da família; nunca souberam o que é correr de madrugada para o hospital para socorrer um parente, um amigo; nunca mostraram a solução por meio do trabalho honesto; nunca pagaram os impostos corretamente da casa, da empresa, do trabalho, da compra ou da venda; nunca se preocuparam com o melhor e o mais digno para o povo; nunca disputaram com mérito uma vaga de emprego; nunca enfrentaram concorrência para fazer sobreviver um comércio ou uma indústria; e nunca estudaram suficientemente para saber o que é democracia.

Essa inferência é para despertar os tolos que vivem no mundo das fantasias, os covardes que desonram a Bandeira, o Hino e os Símbolos Nacionais, que são os mesmos que se espelham em comandantes de países fracassados e indignos de menção. São indivíduos alienados, orientados por ídolos de barro, incapazes de honrar o debate no campo das ideias. Armam-se de meias verdades e se jogam no confronto, sabedores da incompetência de vencerem pelo diálogo, mas domesticados pelo cabresto da violência ou da estupidez. Ora, querem a República de joelhos, mas não terão.

Um programa de televisão há alguns dias se indignou porque bandeiras brasileiras estavam penduradas em certos locais das cidades. Aos responsáveis pelo péssimo noticiário televisivo podemos dizer o seguinte: se a Bandeira e o Hino brasileiros não os inspiram; se o atual governo, eleito democraticamente pelo povo, não os representam; e se não estão satisfeitos aqui, muito bem, peguem suas bandeiras e seus líderes derrotados e procurem outro lugar para viver, e deixem os verdadeiros brasileiros em paz, lutando, de fato, pelo bem do Brasil.

A rigor, nessa pátria não tem mais espaço para arruaceiros e aproveitadores nem para populistas e demagogos. O Brasil agora é lugar para trabalho, enfrentamento de crises e visão de futuro, com crescimento e desenvolvimento. Aqui, hoje, a esperança renasce a cada dia, forjada pela coragem de pessoas acostumadas à labuta e ao respeito.

Teorias conspiratórias, notícias falsas e boatos não são instrumentos de recuperação moral nem de formação de opinião pública, mas de incitação ao ódio e de criação de conflitos. Daí o perigo de a cantilena odienta se transformar em retrocesso, em divisões e no esmagamento do povo. Mas a cidadania é forte, e manterá a República ilesa e elevada, acima da intolerância e do enfrentamento, em benefício do avanço de critérios, do indeferimento de políticas perversas e de derrogação de posturas atrasadas. A República não restará de joelhos.

O povo brasileiro vai superar estes terríveis momentos da crise sanitária e, com a Bandeira Nacional nas mãos e o Hino Nacional na voz, saberá se valer dos direitos e cumprirá os deveres, mantendo intacta a sua dignidade. A cidadania vai imperar. O povo brasileiro quando quer, faz acontecer.

Quem não se lembra da Copa do Mundo de 2014, quando a população representada por torcedores, em estádios lotados, fazia subir a temperatura dos corações ao cantar forte o Hino Nacional, avançando na capela e arrepiando a todos?

O acontecido foi simplesmente fabuloso, arrepiante, cívico e patriótico. A vida é mesmo assim, algo de surpreendente, principalmente para um povo que parece querer despertar de vez para as questões cívicas e sociais. Afinal, o samba, o carnaval e o futebol há muito não vêm sendo mais os primeiros na lista de prioridades dos brasileiros, uma vez que foram trocados por cidadania, qualidade de vida e direitos sociais. Uma troca em benefício do ser humano.

A sociedade está exausta e não consegue mais carregar esse peso morto chamado “coletivismo torto”, que só enxerga o que quer, que só fala o que mandam, que só pensa pelas cabeças dos líderes de barro e que só idealiza fantasias.

A maioria do povo brasileiro gosta de carregar a Bandeira Nacional e gosta muito de cantar o Hino brasileiro. Os imbecis, admiradores de líderes tiranos, mas que se dizem socialistas, preferem outras bandeiras e outros hinos. Fazer o que? Que saiam e procurem os países que melhor lhes atendam e levem consigo seus tiranos populistas, demagogos, ímprobos e aéticos.

Democracia, liberdade e dignidade se alcançam com cabeças pensantes e opiniões livres, respeito ao indivíduo, e governo do povo, pelo povo e para o povo, sem extremismos ou lavagem cerebral. Portanto, respeitem a Bandeira, o Hino, o Povo e a Nação. Respeitem!!!

Wilson Campos (Advogado/Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB-MG/Delegado de Prerrogativas da OAB-MG).

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