A CAÇA ÀS BRUXAS NÃO TEM FIM QUANDO SE TRATA DE PERSEGUIR A DIREITA.

 

Já restou provado, de forma categórica, que a esquerda guarda muito mais rancor e ódio do que a direita. Também é público e notório que a esquerda é muito mais radical, extremista e descontrolada quando se trata de debate de ideias. Nos tabuleiros da militância e da política, a esquerda é uma locomotiva desembestada, que está levando o Brasil ao abismo.

Não fui eu que mudei, foi a esquerda que envelheceu”. -  Cristovam Buarque.

“A esquerda tem tanto a rever que não sei o que vai ficar de pé”. - Fernando Gabeira.

“A intelectualidade de esquerda não concebe que exista nada acima do nível de sua cabeça oca”. – Olavo de Carvalho.

“Quando a esquerda chega ao poder, não usa as razões pelas quais chegou. A esquerda deixa de o ser muitas vezes quando chega ao poder e isso é dramático”. – José Saramago. 

“A esquerda é boa para duas coisas: organizar manifestações de rua e desorganizar a economia”. – Castello Branco.

“Quando a esquerda começa a contar dinheiro, converte-se em direita”. - Carlito Maia.

“Não me iludi com o totalitarismo de esquerda por um raciocínio muito simples. Deus não é socialista. Criou os homens profundamente desiguais”. – Roberto Campos.

“A esquerda brasileira é competente apenas em duas coisas: em fabricar pobres e em arranjar desculpas”. – Roberto Campos.

“É divertidíssima a esquizofrenia dos nossos artistas e intelectuais de esquerda: admiram o socialismo de Fidel Castro, mas adoram três coisas que só o capitalismo sabe dar: bons cachês em moeda forte; ausência de censura e consumismo burguês. Trata-se de filhos de Marx numa transa adúltera com a Coca Cola!”. – Roberto Campos.

Enquanto a direita sofre com certas derrotas no Executivo, no Legislativo e no Judiciário, a esquerda fracassa nas suas tentativas populistas de ocupar o imaginário popular e recuperar seu protagonismo político, ainda que ostentando um presidente supostamente defensor dos pobres.

Em 20 anos de governo da esquerda, do PT, de Lula, o discurso sempre foi o mesmo – tirar os pobres da miséria e da fome. Mas a realidade é outra – continuam mantendo os pobres cada vez mais pobres e sujeitos a favores e esmolas – bolsa família, auxílio gás, luz grátis, pé-de-meia, entre muitos outros benefícios sociais que acabam tornando o cidadão um dependente de migalhas e um pedinte de pires na mão.    

O Brasil vive uma situação de desequilíbrio fiscal total, de gastos e despesas acima do suportável, apesar dos constantes aumentos de impostos. Mas os gestores da máquina pública não percebem os riscos do caos definitivo, e se mostram incapazes de organizar o país em torno de um objetivo comum. A ideia fixa do atual governo são as eleições de 2026, a reeleição de Lula e a continuação do poder pelo poder, sem se preocupar com o futuro e o bem-estar da população.

De um lado, a direita vê boa parte de suas lideranças envolvidas em problemas com a Justiça, independentemente de culpa. De outro, a esquerda torra dinheiro público, quebra estatais, provoca escândalos e conflitos internos e externos e não realiza nenhuma obra importante, e o Brasil fica refém da politicagem rasteira do Centrão, que força a barra e ganha espaço no governo com o seu famoso e vergonhoso toma lá dá cá.

A esquerda se apega ao único nome de peso que tem – Lula. A direita está indecisa, entre aguardar o desenrolar do processo contra Bolsonaro, em prisão domiciliar e vigiado de perto pela Polícia Federal, ou indicar outro nome capaz de enfrentar de igual para igual a esquerda nas urnas. Lula está velho e se sustentando apenas em mentiras e narrativas. Bolsonaro está fragilizado com a sentença imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, e não quer dizer quem o sucederá, pois assim poderá virar passado e ser descartado e esquecido.

Enquanto tudo isso acontece, a esquerda aposta em um só nome – Lula. Já a direita está sem uma orientação clara sobre os rumos que tomará nas eleições de 2026, apesar dos nomes proclamados de Tarcísio, Zema, Caiado, Ratinho Júnior. O cenário no próximo ano está ainda sujeito a conversas, coligações, conchavos e muitas negociações. Essa é a política brasileira, de interesses e barganhas.

A direita tem grandes nomes de lideranças, de figuras que se sobressaem pelas conquistas próprias em suas administrações estaduais. Lado outro, a esquerda tem um problema diferente, ou seja, falta de lideranças políticas. Onde a direita governa, a sensação da sociedade é de tranquilidade, equilíbrio, segurança e gestão aprovada pela maioria. Onde a esquerda governa, a sensação é de intranquilidade, ódio, perseguições e péssima gestão.

A esquerda só tem Lula. A direita tem, no mínimo, quatro bons nomes para disputar a presidência da República em 2026. Se Lula não puder concorrer, a esquerda estará arrasada e derrotada de antemão. Já a direita tem fartura de candidatos aprovados e elogiados por seus eleitores e conterrâneos estaduais. Mas não se enganem, pois o Centrão vai tentar cooptar quem estiver melhor nas pesquisas para a presidência da República no próximo ano, e vai jogar com a força dos seus partidos e dos recursos financeiros que sempre tem em mãos, graças ao poderoso Fundo Eleitoral ou às doações generosas de campanha.      

No campo Legislativo não é muito diferente, uma vez que a direita tem muito mais nomes colocados no jogo e sujeitos à vitória nos pleitos eleitorais, seja para a Câmara dos Deputados ou para o Senado. A projeção para os cargos de deputados federais e senadores em 2026 é de uma batalha eleitoral previamente conquistada pela direita. A esquerda não tem lideranças para competir com a direita de igual para igual.

A meu ver, a esquerda progressista não existe mais, não trabalha com a realidade do país e não reconhece nem mesmo seus parceiros trabalhadores de outrora. O cidadão brasileiro não é mais aquele de décadas passadas ou dos últimos quarenta anos. A realidade hoje é outra. As pessoas mudam. As narrativas da politicagem não mais impressionam as pessoas comuns, os eleitores, os trabalhadores. Aliás, o eleitor consciente, que decide, não mais acredita em promessas, sejam de esquerda ou de direita. O eleitor quer realizações concretas.

Afora as picuinhas e nuanças da esquerda e da direita, eis que o Judiciário já há algum tempo vem incomodando com seu ativismo judicial exacerbado. Em vez de falar nos autos, muitos juízes teimam em dar entrevistas, em aparecer na mídia, em propalar feitos, em querer se colocar acima de tudo e de todos. E isso não é próprio do Judiciário. A sociedade organizada anda assustada com tanta arrogância e protagonismo dos juízes, salvo raras exceções.     

Segundo o jornal Gazeta do Povo, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, votou para condenar todos os sete réus do núcleo 4 por participação em suposto plano de golpe de Estado. O voto ocorreu nesta terça-feira (21/10). Os réus do núcleo 4 são: Ailton Moraes Barros, ex-major do Exército; Ângelo Denicoli, major da reserva do Exército; Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, presidente do Instituto Voto Legal; Giancarlo Rodrigues, subtenente do Exército; Guilherme Almeida, tenente-coronel do Exército; Marcelo Bormevet, agente da Polícia Federal; Reginaldo Abreu, coronel do Exército.

Embora a condenação dependa ainda de votos de outros ministros da Primeira Turma do STF, esta já se dá como concluída, com exceção do voto do ministro Luiz Fux, que provavelmente vota contra. Moraes considerou que havia uma organização criminosa, composta por hierarquia e regularidade, chefiada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), da qual o núcleo 4 seria parte. O núcleo 4 seria o responsável por criar “desinformação” sobre o sistema eleitoral. O intuito seria, nas palavras de Moraes “deslegitimar a Justiça Eleitoral e o Poder Judiciário”, a fim de obter apoio de militares e da população ao suposto golpe. Mas o ministro Luiz Fux não pensa assim.

Se, por um lado, o ministro Moraes entende que há provas suficientes para a condenação, o ministro Fux entende que não, e que o STF não tem competência para julgar casos de réus que não têm prerrogativa de função. Ou seja, o Supremo está pisando em terreno perigoso, posto que a divergência é clara entre os pares e o ministro Fux tem argumentos fortes a seu favor e em prol das garantias constitucionais. O Brasil está vendo e o mundo está acompanhando.   

A meu sentir, o Judiciário se deixa impregnar por questões políticas de esquerda e de direita. Isso é um erro grave. Ademais, somente a direita vem sendo condenada, enquanto a esquerda faz fila para processar e pedir condenação de quaisquer pessoas que não comunguem das suas ideias e escolhas.  Ou seja, é muito estranha a situação atual do Judiciário brasileiro (leia-se STF), que atende um lado e deixa o outro entregue à própria sorte. O devido processo legal vem sendo ignorado, sistematicamente. O direito de defesa vem sendo estrangulado. As prerrogativas da advocacia vêm sendo desrespeitadas.   

Outra questão que mostra como anda a caça às bruxas da esquerda contra a direita é o fato de a grande imprensa pedir liberdade de expressão para a esquerda e ser contrária à liberdade de expressão da direita. A esquerda pode falar o que quiser, mas a direita tem seus comunicadores e simpatizantes submetidos a bloqueios de contas nas redes, ordens de censura e outras medidas do Poder Judiciário. A grande imprensa protege a esquerda e nada diz sobre as medidas adotadas contra a direita. Da mesma forma age o Judiciário por meio do STF, salvo exceções raríssimas.

Por exemplo, na prisão do jornalista Oswaldo Eustáquio decretada pelo STF em 2020 ou na detenção com interrogatório do português Sérgio Tavares em 2024, nenhuma entidade da imprensa se manifestou, mesmo após questionamentos do jornal Gazeta do Povo. Casos de cerceamento direto da atividade jornalística não provocaram notas de repúdio ou comunicados de entidades do jornalismo ou da grande imprensa, mesmo quando envolveram prisões e interrogatórios de profissionais da imprensa.

O silêncio diante de abusos do Judiciário contra a direita não é exclusividade de entidades jornalísticas. A classe jurídica, também diretamente ligada aos casos, tem negligenciado o papel de criticar medidas do STF. O jornal Gazeta do Povo já questionou a Ordem dos Advogados do Brasil sobre o silêncio, mas não obteve resposta. Os advogados brasileiros, aos milhares, têm mostrado indignação com essa postura omissa da OAB nacional, mas até agora nenhuma atitude firme foi tomada em relação aos abusos ocorridos nos últimos tempos no Brasil. E isso é lamentável.

Ainda segundo o jornal Gazeta do Povo (o melhor jornal do Brasil), não há dados públicos sobre quantos casos de censura envolvem ordens diretas do STF e do ministro relator Moraes, em relação aos principais inquéritos contra a direita. A ausência de transparência impede saber a dimensão exata do fenômeno, mas os episódios documentados deixam evidente que medidas de censura prévia foram normalizadas no Brasil pelas mãos do ministro.

Mesmo assim, entidades jurídicas como a própria OAB já manifestaram apoio a Moraes em diferentes ocasiões nos últimos anos, ao mesmo tempo em que ignoraram restrições severas à liberdade de expressão impostas por ele. Também a OAB deve explicações quanto ao tratamento ríspido e deseducado de Moraes quando se dirige aos advogados. Da mesma forma, juízes país afora, resolveram tratar com desdém e ironia muitos advogados no exercício da profissão. Alguns juízes ignoram completamente a advocacia e se acham reis ou deuses. Afinal, onde foram parar as prerrogativas da advocacia?

Casos de censura como os do deputado Daniel Silveira, do ex-assessor da Presidência Filipe Martins – que não podem dar entrevistas ou usar redes sociais mesmo estando fora da cadeia –, e do jornalista Allan dos Santos, que precisou fechar seu veículo Terça Livre e vive exilado nos EUA, mostram a extensão de suas decisões. Nenhuma das medidas que limitou o direito de fala destas figuras públicas motivou reação institucional da imprensa ou da OAB. Cadê a imparcialidade das entidades da imprensa nacional na defesa de quaisquer do povo? Cadê a coragem de outrora da OAB na defesa da sociedade e da advocacia?

Também não houve reação relevante das duas classes ao julgamento que reinterpretou o Marco Civil da Internet, determinando que as plataformas digitais têm o dever de remover imediatamente conteúdos enquadrados em categorias como “condutas antidemocráticas”, entre outras definidas pelo próprio Supremo. A decisão pode ampliar o alcance da censura prévia e gera insegurança sobre o que poderá ser publicado nas eleições de 2026. Por enquanto, a medida é tratada com naturalidade por entidades jornalísticas e jurídicas. Até quando? Onde está a finalidade dessas entidades? Para que servem?

Advogados do país inteiro entendem que a OAB deveria ser a maior defensora da liberdade de expressão, e não ficar na omissão e se fazendo de desentendida. Tristemente, vivemos um momento muito dramático e sombrio. Os brasileiros precisam defender a todo custo, independentemente do governo ou de oposição político-partidária, os princípios fundamentais que estão previstos na Constituição Federal. Ora, a Constituição da República é a régua, é a máxima premissa de tudo. A Constituição foi escrita para ser o grande pilar da democracia. Portanto, vamos trabalhar pelo crescimento e desenvolvimento do Brasil, mas desfrutando com segurança das garantias fundamentais e constitucionais.

Antes de encerrar, permissa venia, rendo homenagens à fala de ontem (21/10) do ministro Luiz Fux, que fez o que há muito tempo o país esperava de alguém do Supremo, ou seja, colocou o tribunal sob as regras severas da Constituição; lembrou que ministros do STF são juízes, não militantes; que a toga é símbolo de responsabilidade, não de poder; que a Justiça se engrandece quando reconhece seus erros e se apequena quando os justifica ou dobra a aposta, em sua sanha de parecer sempre infalível ou demonstrar força. Fux deixou claro que suprema mesma é a virtude, é a humildade.

Por fim, diante de todo o exposto, resta de clareza solar que a esquerda vem usando de todas as armas para destruir a direita, e conta com a ajuda da grande imprensa e do Judiciário, via STF, salvo notáveis exceções. O Estado de direito vem sendo negligenciado. A censura é uma dura realidade. A democracia corre sérios riscos. E enquanto tudo isso de ruim acontece, os renomados juristas, a OAB, a população e os mais diversos setores profissionais e empresariais a tudo assistem, calados, sem liberdade de expressão, embora seja público e notório que não existe democracia sem liberdade de expressão. Em suma, em todos os sentidos, chega de caça às bruxas da esquerda contra a direita. Basta!

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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Comentários

  1. Horácio M. S. Lamounier N.22 de outubro de 2025 às 14:29

    Eu não sou direita nem esquerda e acho que sou mais centro, mas não defendo canalhas nem corruptos de jeito nenhum e seja quem for. Eu sou pela paz mas também tenho visto a esquerda muito mais agressiva contra a direita e isso pode ser visto claramente nas universidades públicas cheias de extremistas e militantes da esquerda que agridem quem for de direita, e vejo também nas manifestações palavras de muito ódio contra a direita e vejo ainda no judiciário que só condena quem é da direita e está cheio aí de gente da esquerda que precisa ir pra cadeia por roubos, desvios e corrupção e também de fraude no INSS. Tá cheio de esquerdista criminoso que precisa ir para cadeia por crimes e e fake news e outras aberrações e estão soltos por aí. Os baderneiros de 8 de janeiro infiltrados deveriam estar todos presos e até os militares do governo Lula que facilitaram a quebradeira deveriam estar presos mas não estão por que??? Doutor Wilson Campos seus artigos são muito bons e serve de orientação para quem gosta do Brasil no rumo certo. Meus parabéns!!! Horácio M.S. Lamounier N. (agrônomo e agritultor).

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  2. Dani Luiza F. Goulart22 de outubro de 2025 às 14:32

    Achei essa parte excelente: (Os brasileiros precisam defender a todo custo, independentemente do governo ou de oposição político-partidária, os princípios fundamentais que estão previstos na Constituição Federal. Ora, a Constituição da República é a régua, é a máxima premissa de tudo. A Constituição foi escrita para ser o grande pilar da democracia. Portanto, vamos trabalhar pelo crescimento e desenvolvimento do Brasil, mas desfrutando com segurança das garantias fundamentais e constitucionais. ). PARABÉNS PELO ARTIGO E PELO BLOG TODO. EXCELENTES. At: Dani Luiza F. Goulart.

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