O BRASIL TEM SIDO UM FESTIVAL DE NOTÍCIAS ABSURDAS E INACREDITÁVEIS.
Todo dia é dia de acordar e dar de cara com notícias que desanimam qualquer cidadão. Por mais que o brasileiro trabalhe e se esforce, seu sacrifício não é suficiente para dar-lhe alguns dias de paz.
A semana teve ações de fanfarrão político, suposições desarrazoadas, contradições ambientais terríveis, tentativas de provocar mais desemprego e disparates imperdoáveis.
Lula, de novo, provoca Trump:
Mesmo com o entrevero recente entre Venezuela (Maduro) e Estados Unidos (Trump), com possíveis perdas irreparáveis para os venezuelanos, o presidente Lula insiste em provocar o presidente americano e causar constrangimentos aos brasileiros. Lula provoca para ver o que acontece. Essa parece ser a estratégia política do petista com o republicano, bem às vésperas de um possível encontro entre os dois.
Lula subiu o tom novamente e parece ter dobrado a aposta contra Trump. Em viagem à Indonésia, Lula voltou a criticar o unilateralismo e defendeu o comércio com moedas próprias, sem uso do dólar. Segundo se sabe, a visita à Indonésia é uma escala antes de viajar para a Malásia, onde Lula participará com Trump de uma reunião de cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), que será realizada entre os dias 26 e 28 de outubro.
Porém, como Lula voltou a fazer declarações que possivelmente desagradaram os Estados Unidos, o encontro pode não ocorrer, e o Brasil continuará com o tarifaço de 50% sobre suas exportações ao país americano. Ou seja, enquanto Lula fala o que quer e não se cala, os produtores e exportadores brasileiros amargam prejuízos e incertezas.
Lula faz de tudo para provocar e irritar o presidente Trump, mas os brasileiros mais atentos já perceberam a jogada – Lula não quer o encontro com Trump -, seja por medo de tomar uma aula de como respeitar velhos parceiros comerciais ou por receio de ser repreendido pelas suas amizades com ditaduras.
Dizem que a soberania brasileira está ameaçada:
Há quem acredite que a soberania nacional está em risco, haja vista os desentendimentos entre Lula e Trump, mas isso é pura invencionice do petista, que quer palanque para já antecipar sua campanha eleitoral de 2026. Lula deseja a reeleição e disse que, aos 80 anos, se sente com 30. Acredite, se quiser, mas ele disse mais essa besteira.
A soberania brasileira pertence ao povo e não aos ocupantes de cargos no Executivo, Legislativo ou Judiciário. O povo é soberano. Cabe ao povo analisar se o país está ou não sendo ameaçado na sua soberania. O povo carrega o país nas costas. O povo paga as contas. O povo trabalha e produz. O povo é o contribuinte, o profissional, o empresário, o empregado, o patrão, o cidadão, a cidadã. O povo é a cidadania tentando usufruir plenamente das garantias, dos direitos e dos deveres constitucionais, nos termos da Constituição da República. Ora, se todo o poder emana do povo, esse entendimento sábio significa que existe a soberania popular, e significa que o povo é a autoridade suprema. E cumpre ao povo interpretar se existe ou não impedimentos à soberania brasileira.
A contradição máxima da esquerda no Brasil:
O atual governo brasileiro vive uma enorme contradição com autorização para pesquisas de petróleo na Foz do Amazonas.
Antes, a esquerda era contra. Mas agora, no governo do PT, o presidente Lula defende a liberação das pesquisas para exploração de petróleo na região da Foz do Amazonas, e decidiu isso bem às vésperas da COP 30, em Belém/PA.
O PT está mudo e omisso diante da contradição. Aliás, quando Lula decide algo, os petistas ficam calados e se curvam. O certo é que o Ibama autorizou nesta semana a Petrobras perfurar um poço em águas profundas em área localizada na Margem Equatorial - que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte. Ou seja, Lula mudou totalmente de ideia, e a esquerda idem, e suas contradições mostram claramente que apenas o dinheiro lhes interessa, e o meio ambiente que se dane.
PEC que coloca um fim na escala 6 x 1:
O Senado começou a discutir Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que coloca um fim na jornada de trabalho 6x1. Mas o tema é complexo e vai exigir uma série de audiências públicas que devem ser feitas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Independentemente da discussão política, o ponto principal é entender que, se aprovada a PEC, o desemprego vai aumentar assustadoramente. Nenhum patrão vai pagar o mesmo salário ao trabalhador que produzirá menos. Ora, se o empregado trabalha menos, recebe menos.
Existe um abismo grande entre defensores e críticos da redução da jornada de trabalho. O projeto em debate propõe transição gradual de quatro anos, reduzindo a jornada de 44 para 40 horas no primeiro ano, e chegando a 36 horas semanais ao fim do período. Parece fácil, mas não é. A conta não fecha.
Não se pode mudar uma carga horária de trabalho, assim como quer a PEC, simplesmente dando uma canetada. Se aprovada, vai comprometer seriamente a competitividade do país e vai agravar o desemprego, especialmente entre jovens e trabalhadores menos qualificados. O caso requer cuidado e equilíbrio na decisão.
Essa conversa de representantes de centrais sindicais e movimentos sociais que defendem a redução da jornada, afirmando que é uma questão de saúde pública e justiça social, não cola e não é aceita pelo setor empresarial. Nenhum empregador vai concordar em reduzir a jornada de trabalho e continuar pagando o mesmo salário de antes.
Depois de passar pela CCJ e pelo plenário do Senado, a proposta seguirá para a Câmara dos Deputados. Até lá, muitas propostas estão na mesa, e a multiplicidade de propostas reflete a complexidade do debate e a dificuldade de construir consenso sobre o tema.
A meu sentir, essa é uma questão para ser decidida entre patrão e empregado. As duas partes têm condições de acertar detalhes de horários, escala, jornada de trabalho e salário, sem a intromissão de terceiros.
Lula fala sobre “traficantes vítimas”:
A fala do presidente Lula nesta sexta-feira, 24/10, em Jacarta (Indonésia), sobre traficantes serem “vítimas” dos usuários de drogas deu munição para a oposição sair da defensiva em que se encontrava nos últimos tempos, em razão da melhora da popularidade do petista e da situação difícil em que se encontra o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado e em prisão domiciliar.
Caro leitor, leia com muita atenção o que disse Lula: “Toda vez que a gente fala de combater as drogas, possivelmente fosse mais fácil a gente combater os nossos viciados internamente. Os usuários são responsáveis pelos traficantes, que são vítimas dos usuários também. Você tem uma troca de gente que vende porque tem gente que compra, de gente que compra porque tem gente que vende”. Lula disse esse absurdo durante entrevista coletiva na qual criticava a política do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de combater militarmente cartéis do narcotráfico na América Latina.
Pensando assim, Lula provavelmente deve acreditar que os fraudadores do INSS são vítimas dos aposentados; o assaltante é vítima do assaltado; os invasores do MST são vítimas das terras invadidas; o destruidor do meio ambiente é vítima da sustentabilidade; a carestia e os juros altos são vítimas do consumidor; entre outros disparates. Valha-nos Jesus Cristo.
Se Lula é capaz de dizer que traficantes são vítimas de usuários, daqui a pouco vai dizer também que os brasileiros são culpados pelos erros grosseiros diários que ele comete, e que todas as vítimas de crimes hediondos são responsáveis pelos ilícitos e os culpados são inocentes, coitadinhos.
O Brasil está perdido com esse tipo de governo. Ninguém em sã consciência pode aceitar esse disparate. O homem que dizem que foi eleito, e supostamente governa o país, defende quem comete crimes e quem espalha a violência nas ruas; quem destrói famílias inteiras e quem só pratica o mal. Isso é doentio.
Resta-me pedir a Deus pelo povo brasileiro:
“Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem”. (Romanos 12:21).
“Bem aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus”. (Mateus 5:9)
“Aprendam a fazer o bem; busquem a justiça; acabem com a opressão; lutem pelos direitos”. (Isaías 1:17).
Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).
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Meu prezado doutor Wilson Campos, o povo que tem um governo como esse nosso não precisa de inimigos externos. Um governo que fala pelos cotovelos e ainda agride velhos amigos e parceiros comerciais. Um governo que diz defender o meio ambiente e manda destruir a natureza. Um governo que quer um povo preguiçoso, trabalhando menos para ficar mais tempo à toa. Um governo que truca uma potência mundial e diz que a soberania do Brasil está ameaçada. Um governo que defende bandidos e traficantes. MEU DEUS AJUDA O POVO BRASILEIRO A SE VER LIVRE DESSE MAL. Dr. Wilson parabéns e grande abraço. Josias L. S. A. Matoso (advogado/bacharel).
ResponderExcluirAcho também desse jeito: ... Pensando assim, Lula provavelmente deve acreditar que os fraudadores do INSS são vítimas dos aposentados; o assaltante é vítima do assaltado; os invasores do MST são vítimas das terras invadidas; o destruidor do meio ambiente é vítima da sustentabilidade; a carestia e os juros altos são vítimas do consumidor; entre outros disparates. Valha-nos Jesus Cristo.- Rafaela A.G. Pacheco (nutricionista e designer de gastronomia).
ResponderExcluirOs versículos da Bíblia ajudaram o fim do artigo e se o artigo já é bom ficou ainda melhor com a lembrança de DEUS. Quem lembra do Papa João Paulo II que disse em BH que o Papa é brasileiro? Então Deus é brasileiro. Meu admirado advogado Dr. Wilson meus parabéns e também parabéns pela sua defesa da Mata do Planalto e daqueles outras defesas da Serra do Curral, da Pampulha, etc, etc. Maria Aparecida S.G. Ferreira. (acadêmica e industrária).
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