AS AMEAÇAS DO DITADOR DA VENEZUELA À GUIANA.

 

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, dispensa apresentações, haja vista sua folha corrida quilométrica de maus feitos, falácias, péssimo governo e atos autoritários contra seu povo e contra todos que não leiam na sua cartilha suja de sangue.

A Guiana, o segundo país menos populoso da América do Sul - com pouco mais de 800 mil habitantes -, segundo a imprensa nacional imparcial (ex: Gazeta do Povo), será o que mais crescerá no mundo este ano, com uma expectativa de chegar a quase 40% de aumento do PIB (em 2022, a variação foi de 62%). Ademais, trata-se de uma área rica em minérios e petróleo, que historicamente foi alvo de disputa de governos venezuelanos e de outras nações invejosas.

Por causa da sua riqueza, a Guiana tem conseguido apresentar crescimento econômico consistente e robusto, o que provoca inveja em países incompetentes na gestão dos seus próprios territórios, como é o caso da Venezuela, comandada por um ditadorzinho de quinta categoria, que desfruta do luxo e dos bilhões que arrecada, mas não investe na melhoria de vida do seu povo.

Os venezuelanos estão na miséria, e muitos, aos milhares, estão fugindo para o Brasil à procura de alimento, emprego e melhor condição de vida. Se alguém quiser saber quem é Nicolás Maduro, basta perguntar para os venezuelanos que estão no Brasil. A situação dramática vivida por eles na ditadura os fez andar a pé quilômetros até alcançar terras brasileiras, onde se sentiram mais aliviados e puderam matar a fome. O ditador é cruel, vingativo, e persegue quem não se submete aos seus grilhões.     

Já os guianenses estão mais felizes e têm uma vida mais estruturada e sossegada. A Guiana é um país próspero, e isso ocorre graças à exploração de petróleo, ouro e outros recursos naturais descobertos ainda em 2015 na região equatorial do rio Essequibo, que representa quase 70% do território guianense e tem sido alvo de interesse do citado ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, que reivindica a anexação da área.

O famigerado Maduro, péssimo gestor e ditador por natureza, arregalou os olhos quando viu o boom econômico da Guiana, que começou a mostrar resultados há quatro anos, quando a empresa americana ExxonMobil iniciou operações na região explorando petróleo. A média extraída da commodity hoje é de 400 mil barris por dia, sendo a reserva total da petroleira estimada em 11 bilhões de barris.

O ditador da Venezuela ficou indignado com o crescimento exponencial da Guiana, que conseguiu alavancar sua riqueza por meio da descoberta e exploração do petróleo, motivo suficiente para uma nova era em uma disputa histórica pelo território de cerca de 160 mil quilômetros quadrados de área.

O ditador Nicolás Maduro, no domingo (03/12), realizou um referendo para consultar a população sobre a anexação do território do país vizinho. O resultado foi uma aprovação de 95% de votos, segundo dados do Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Mas quem garante que esse referendo foi imparcial e pela vontade espontânea dos venezuelanos? Ora, com certeza isso tem o dedo sujo do ditador.

Desde então, o líder do regime autoritário venezuelano tem anunciado uma série de medidas para iniciar seu projeto de tomada da zona marítima disputada com a Guiana, inclusive com a inclusão da área no mapa administrativo da Venezuela. Daí que, diante de um iminente conflito armado, o país vizinho afirma ter acionado a ONU e aliados, a fim de tentar travar as ações da ditadura venezuelana.

Embora a Venezuela esteja entre os países com as maiores reservas de petróleo do mundo, apenas a presença do recurso no território não é sinônimo de riqueza, como bem mostra o país marcado pela desastrosa administração do chavismo, desde 1999, que colocou o país em níveis de miséria históricos. Ou seja, a Venezuela é rica em petróleo, mas o ditador é péssimo gestor e se revela uma tragédia na administração do país, que caminha para enfrentar uma inflação acima de 400%.

A ditadura desumana de Nicolás Maduro está dando-lhe uma contrarresposta pesada. Nesse contexto, o chavismo encontrou no Essequibo (Guiana) a falsa solução para os problemas financeiros da Venezuela e seus impasses políticos, às vésperas das eleições de 2024, nas quais Maduro busca a continuidade no poder contra as forças oposicionistas lideradas por María Corina Machado.

A produção de petróleo, principal fonte de rendimento da Venezuela e que representa 95% das receitas externas do país, caiu drasticamente nos últimos anos, principalmente pela má gestão da petroleira estatal PDVSA, que sofreu nas mãos de lideranças corruptas, apoiadas pela ditadura. E vale notar que em 2020, a Câmara Venezuelana do Petróleo afirmou que a capacidade de refino do país era 80% menor do que a que possuía em janeiro de 1999, mês anterior à posse de Hugo Chávez.

Não bastasse isso, o país deixou de investir em manutenção de equipamentos para retirada do recurso das zonas marítimas e sofreu os efeitos das sanções impostas pelos EUA, que foram levantadas parcialmente após um acordo recente para realização de eleições em 2024. Paralelamente, em setembro, uma comitiva com altos funcionários da Venezuela realizou uma viagem diplomática para a China, em busca de investimentos em energia para impulsionar o setor petrolífero do país.

Segundo o portal Bloomberg Línea, o Ministério do Petróleo da Venezuela tem trabalhado em estreita cooperação com os responsáveis da China National Petroleum (CNPC), na tentativa de eliminar intermediários da venda do recurso, para que o petróleo possa chegar diretamente a Pequim, apesar das sanções americanas. Dados atualizados apontam que a CNPC produz atualmente 80 mil barris por dia, metade do que costumava produzir em 2015.

As relações entre a Venezuela e a China não são recentes. Já em 2007, quando Hugo Chávez ainda liderava o governo venezuelano, a China se tornou um dos principais credores da Venezuela, quando começou a fazer investimentos em projetos de infraestrutura e petróleo. Os números estimados, na ocasião, mostram que o governo chinês emprestou mais de US$ 60 bilhões (R$ 294 bilhões) por meio de bancos estatais ao país. O Irã, outro país que sofre sanções dos EUA, também é uma peça fundamental na atual produção petrolífera do regime de Maduro. Ou seja, os ditadores se atraem e se misturam.

Contudo, a China e o Irã não jogam no escuro e, aos poucos, vão minando os recursos venezuelanos, seja reduzindo o valor dos produtos ou ficando com boa parte dos lucros gerados pelas riquezas das reservas naturais venezuelanas. São ditadores explorando ditadores.  

O sucesso com a descoberta de zonas petrolíferas na Guiana foi responsável por promover uma corrida pelo “ouro negro” no litoral norte do Brasil, em uma disputa que envolve grandes petroleiras e ambientalistas. O motivo é a relativa proximidade da Floresta Amazônica e da foz do rio Amazonas, questão que tem freado a exploração local por impasses com o Ibama, que negou o pedido de licença em “função do conjunto de inconsistências técnicas” nos estudos apresentados pela Petrobras.

O trecho, que percorre o Rio Grande do Norte até o Amapá, é chamado de Margem Equatorial brasileira e é uma continuação da costa da Guiana e do Suriname. Com a descoberta, o Ministério de Minas e Energia (MME) estima que a região brasileira tenha aproximadamente 10 bilhões de barris recuperáveis comercialmente.

Enfim, Nicolás Maduro, o ditador venezuelano, ameaça a Guiana e abre conflito na fronteira com o Brasil. Maduro, amigo de Lula, diz que vai anexar parte do território da Guiana e cria problemas sérios para o Brasil. Maduro exagera no seu rompante autoritário e avisa os Estados Unidos para ficarem longe da disputa. Maduro blefa na maioria das vezes, embora seja um risco, pois da cabeça de ditador não vem boa coisa. Mas, creiam, as ameaças do ditador Nicolás Maduro à integridade territorial, à soberania e à independência política da Guiana terão uma dura resposta dos países democráticos, a começar pelos Estados Unidos da América. O fanfarrão Maduro pode pagar caro pelo seu erro.  

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021). 

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Comentários

  1. Sócrates J. S. G. Almiran7 de dezembro de 2023 às 16:44

    O ditador Maduro está matando seu povo de fome. O petista comunista Lula está matando seu povo de vergonha pelas besteiras que diz e faz todo dia. São dois comunistas de valor quase nenhum ou nenhum.Nenhum governantes sério do mundo tem contato com eles ou fala com eles. Até o francês deu uma lição em Lula bem agora recente. E Biden vai dar uma lição em Maduro. É s aguardar para ver o que esses dois vão amargar. Dr. Wilson seu blog é muito bom e tem artigos incríveis e ´que merecem leitura. Uma pena que o brasileiro não gosta de ler. Os jovens não sabem ler nem escrever e matemática então nem pensar. As pesquisas falam isso. Abrs. Sócrates Jordan.

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  2. Elvira M. S. Delvechio7 de dezembro de 2023 às 16:50

    Tudo isso é muito triste. A ganância de quem no trabalha querendo lucrar em cima de quem trabalha e prospera. Lula e Maduro são irmãos gêmeos na idolatria do comunismo e vão pagar caro por essa escolha. A União Europeia vai punir esses dois e os EUA vão cobrar pela política suja internacional desses dois. Dr. Wilson parabéns pelos textos, muito bem escritos e pensados em prol da coletividade. O blog do senhor é uma mostra disso que digo. Os temas e a escrita são elogiáveis até porque sou mestra e leio bastante e reconheço um bom texto. Agradeço. Elvira Delvechio.

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  3. Henrique Luis D.F. Souza7 de dezembro de 2023 às 17:29

    Todo ditador se serve dos outros para tocar o terror. Não é capaz de ir para a linha de frente. Quero ver se o ditador Maduro vai na frente do pelotão guerrear ou dar ordens no campo de batalha. Não. Vai ficar de longe no seu palácio morrendo de medo de uma agressão dos EEUU. Mas ele pode esperar que a retaliação vira. A justiça divina tarda mas não falha contra quem mata de fome seu próprio povo. Meus parabéns dr. Wilson Campos advogado por mais um artigo de ponta e super bem alinhado com a realidade atual. Vou compartilhar seus últimos artigos, pode? Agradeço desde já meu prezado. At. Henrique L. Souza.

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