1º DE MAIO: DIA DO TRABALHO E DO TRABALHADOR.
O governo federal informou que somente nos meses de julho e agosto poderá valorar o tamanho do estrago do
coronavírus (Covid-19) no Brasil, inclusive no que toca ao desemprego, que
tanto atemoriza os trabalhadores, além da propalada disseminação mundial da
grave doença. São dois enormes problemas para os líderes mundiais – combater o
coronavírus e o desemprego nos seus respectivos países.
Neste 1º de
maio de 2020, dia do trabalho e do trabalhador, torna-se impossível qualquer
comemoração, em face da pandemia que assusta a todos, não apenas no Brasil, mas
no mundo. A sociedade brasileira está reclusa, em casa, cumprindo determinação
de isolamento social, fechamento do comércio e dos negócios e uso obrigatório
de máscaras.
Um governo
que vinha dando certo e atendendo as expectativas da população, de repente é
surpreendido com o vírus contagioso, que coloca quase tudo a perder. As muitas
conquistas da equipe de ministros do presidente Jair Bolsonaro estão sendo
ameaçadas por uma doença invisível, que derrota a Organização Mundial de Saúde –
OMS e deixa perplexos os comandantes das nações do mundo.
Hoje, dia do
trabalho e do trabalhador, sem festa e sem manifestações nas ruas, cabe a cada
um o dever de participar positivamente do enfrentamento do coronavírus. Mais à
frente, quem sabe, possam os trabalhadores entender que o sacrifício foi de
todos, independentemente de posição social e econômica, porque o vírus não
escolhe quem vai atingir. E Deus queira que o desemprego não cresça ao ponto de
igualar os números deixados pelos governos petistas, que foi de 14,5 milhões de
desempregados.
Com a pandemia
travando o crescimento e parando toda a cadeia produtiva, ainda assim a taxa de
desemprego fechou o primeiro trimestre em 12,2%, com 12,85 milhões de
desempregados no país, conforme divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Ela (taxa de desemprego) subiu frente ao patamar de 11,0%
registrado no quarto trimestre de 2019, mas ficou abaixo da expectativa de
12,5% conforme pesquisa da Reuters com analistas.
Independentemente
do coronavírus, que ameaça, infecta e mata, permanece no semblante da população
brasileira uma esperança de que tudo vai se resolver e a situação vai ser
controlada, para o bem dos trabalhadores, dos empresários, do governo e da
sociedade em geral. Ademais, na vida há que se ter sempre serenidade e humildade
para superar e vencer. Esse deve ser o pensamento do empregado e do patrão, principalmente
nos momentos mais difíceis da vida.
Tudo bem que
os trabalhadores brasileiros reclamem da reforma trabalhista, que não trouxe as
mudanças até então pensadas e esperadas e que não proporcionou as garantias invocadas
pelas classes profissionais. Entretanto, da mesma forma, nem todos os pedidos
de socorro do setor empresarial foram atendidos, mormente aqueles que tratam da
pesadíssima carga tributária, que ainda continua aí esmagando o setor produtivo
e inviabilizando muitos empreendimentos privados.
Os
sindicatos dos trabalhadores, que ficaram anos e anos calados na era dos
governos petistas, agora querem protestar contra o governo de Bolsonaro, como
se tivessem esse direito e pudessem exercê-lo sem o respaldo da massa
trabalhadora. Ora, esses sindicatos não mostraram serviço e não buscaram
melhorias para o trabalhador por ocasião dos governos de Lula e Dilma.
Esconderam-se e acovardaram-se, sem manifestações e sem reivindicações, como se
tudo estivesse às mil maravilhas. Mas não estava.
Vale notar
que o dia do trabalhador organizado por centrais sindicais nesta sexta-feira
será bem diferente do 1º de maio do ano passado, quando milhares de pessoas protestaram
contra a reforma da Previdência. Hoje os sindicatos se manifestam virtualmente contra
medidas do governo federal, que os líderes sindicais consideram violações aos
direitos dos trabalhadores. Dentre elas, a MP 936/2020, que permitiu a redução
de salário e jornada durante a pandemia, mesmo sem o aval de sindicatos.
Esquecendo
os sindicatos, que não são transparentes nem apartidários, posto que vivem
brandindo bandeiras vermelhas e fazendo o jogo dos petistas, o que a sociedade e
as classes profissionais e econômicas precisam fazer é somar esforços com o
governo, no sentido de baixar o desemprego, criar novos postos de trabalho,
manter saudáveis as relações de patrão e empregado, dialogar na busca de
melhorias salariais, reduzir a carga tributária, promover o equilíbrio entre a
produção de riquezas e a distribuição de renda, e incentivar novos nichos de
mercado online em tempos de crise e de pandemia, como por exemplo: conteúdos
digitais, educação, saúde, qualidade de vida, alimentação, artigos de culinária,
serviços, fitness, emagrecimento, games, tecnologia, vintage, marketing, entre
tantos outros.
Portanto,
sempre com esperança e fé no povo brasileiro, apresento meus parabéns ao
trabalhador pelo seu dia e ao trabalho por essa data magna. Em que pese o óbice
imposto pelo coronavírus, os verdadeiros trabalhadores, cidadãos de bem e portadores
de excelência, com certeza vencerão e dias melhores virão. Feliz 1º de maio a
todos!
Wilson
Campos (Advogado/Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses
Coletivos da Sociedade, da OAB-MG/Delegado de Prerrogativas da OAB-MG/Especialista
com atuação nas áreas tributária, trabalhista, cível e ambiental).
Dr Wilson, o trabalhador e o empresário merecem parabéns pelo dia do trabalho pois todos dois trabalham. Agora essas centrais sindicais e sindicatos são horríveis e não prestam pra nada, só sabem tirar dia de salário nosso trabalhador.
ResponderExcluirEu cansei de pagar sindicatos e nunca recebi nada de serviço a meu favor.
Deveriam acabar com esses tomadores de dinheiro do trabalhador. Chega já deu. Obrigado Dr Wilson por sua atenção que sempre atende aquele que te procura. Parabéns pelo trabalho. Marcelo Morais F. (Trabalho naConstrução civil).