SENADO CRIA MAIS UMA COMISSÃO CENOGRÁFICA E MIDIÁTICA.

 

Alguns senadores fazem o possível e o impossível para complicar a vida do presidente Jair Bolsonaro e, por tabela, sujar a imagem do Brasil no exterior. Ou seja, esses senadores querem é fazer cena e aparecer na mídia.

Esses senadores, conhecidos dos brasileiros em razão do péssimo exercício de mandato e de aparições midiáticas, não trabalham corretamente e são cada vez mais marionetes nas mãos dos partidos de esquerda. Ou seja, ganham salários milionários para agir contra o povo e o país e a favor de ideologias esquerdistas. Uma vergonha!    

O Senado aprovou na segunda-feira (13/06) a criação da Comissão Externa Temporária para investigar o desaparecimento do jornalista Dom Philips, correspondente do jornal britânico The Guardian, e do indigenista Bruno Araújo Pereira, servidor licenciado da Fundação Nacional do Índio (Funai). Ou seja, além das forças policiais já envolvidas na apuração dos desaparecimentos, os senadores querem se meter na função policial, dar pitaco e interferir em assunto que não lhes compete.

Criada por meio do requerimento RQS 474/2022, apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a comissão atuará durante sessenta dias e será composta por nove membros titulares. Ou seja, o tal senador, o mesmo que quebrou a cara ao tentar incriminar o presidente Bolsonaro na malfadada Comissão da Pandemia, volta agora batendo as asinhas e dando pulinhos à custa do sofrimento das famílias dos desaparecidos. Enquanto os familiares e amigos dos desaparecidos choram e sofrem com a situação, o senador se atira às luzes dos holofotes e propõe uma comissão cenográfica e midiática para faturar em cima da dor de outrem. Que papelão, senador! Que coisa feia!

Segundo Randolfe, o Brasil vive uma “realidade de violência” e a comissão é necessária para que situações como essa não se repitam. Ou seja, o senador se esquece do período do governo de Lula (PT), quando em 2005, na região central do Pará, marcado por violentos conflitos agrários, foi assassinada a missionária americana Dorothy Stang. Esqueceu senador, esse triste episódio ocorrido durante o governo petista, que teve enorme repercussão aqui e lá fora?

A Amazônia é muito grande, desperta interesses de vários países e não será uma comissão de senadores que vai apurar crimes, desaparecimentos, violência, e colocar ordem numa casa enorme de 9 inquilinos. Ora, senador, o senhor é muito pequeno e incapaz de dar um basta na criminalidade na Amazônia, exatamente porque a imensidão territorial da região exige grandeza, coragem, respeito, proteção, cuidados e investimentos nacional e internacional. Tudo que o senhor não tem.    

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que o crime representa uma ofensa “gravíssima” ao Estado brasileiro e às instituições. “Nós no Senado Federal não podemos tolerar essas atrocidades”, declarou. Ou seja, esse é outro que atua na sombra, a favor dos seus próprios interesses - uma decepção para os mineiros -, e é também e da mesma forma incapaz de dar uma solução aos casos de violência na Amazônia. Aliás, Pacheco não consegue nem convocar os ministros do STF para deporem sobre o ativismo autoritário judicial e político dos últimos anos. Pergunta-se: por que será, senador?  

Independentemente da comissão cenográfica, inútil e inservível dos senadores midiáticos, o caso concreto é o seguinte: o jornalista inglês Dom Phillips e o indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira estão desaparecidos desde 5 de junho, na imensa região Amazônica. Ambos foram vistos pela última vez no Vale do Javari, região próxima à fronteira com o Peru. Um dia depois, o Ministério Público Federal anunciou ter aberto um procedimento administrativo para apurar o desaparecimento das duas pessoas. A investigação é conduzida pela Marinha, com participação de Polícia Federal, Polícia Civil, Força Nacional e Frente de Proteção Etnoambiental Vale do Javari.

Vejam o aparato policial destinado ao caso, significando a preocupação do presidente Bolsonaro com os fatos ocorridos. E ainda assim alguns senadores querem tirar proveito da situação, aparecer na mídia e dizer que vão apurar e investigar. Ora, senadores, por favor, vão cumprir com suas obrigações legislativas, em vez de deixarem o STF legislar, como vem acontecendo, e em vez de se meterem no vasto mundo da Amazônia.  

As investigações dos desaparecimentos estão sendo realizadas. A Polícia Federal (PF) ouviu as duas últimas pessoas que se encontraram com Phillips e Araújo. O órgão não divulgou o nome dos cidadãos ouvidos que, depois de prestarem depoimento como testemunhas, foram liberados.

Em 7 de junho, Amarildo da Costa de Oliveira, de 41 anos, conhecido como “Pelado”, foi preso em flagrante pela PF. Oliveira foi preso durante uma abordagem por posse de drogas e munição calibre 762, de uso restrito. Ele também estava portando armamento de caça. Considerado suspeito nos desaparecimentos, Oliveira teve sua prisão temporária pedida pela PF. A Justiça aceitou o pedido em 9 de junho.

A PF encontrou “material orgânico aparentemente humano” no rio Itaquaí, no Vale do Javari.

No domingo (12 de junho), o Corpo de Bombeiros do Amazonas disse que encontrou uma mochila, um notebook e calçados. No mesmo dia, policiais encontraram um cartão de saúde com o nome de Bruno Pereira. Além do cartão de saúde, a polícia encontrou uma calça, um chinelo e um par de botas de Pereira e um par de botas e uma mochila de Phillips.

Ou seja, as buscas continuam e estão nas mãos de policiais acostumados às armadilhas da imensa Amazônia. O trabalho é árduo e de difícil execução, por motivos óbvios, mas está sendo levado adiante, com muita seriedade. E o mais importante é que os dois desaparecidos sejam encontrados com vida, o mais breve possível. 

Ademais, em tempo, vale observar que a Amazônia é a selva tropical mais extensa do mundo, estando contida em 9 (nove) países sul americanos. Na selva amazônica é possível encontrar abundantes fauna e flora, mais de 1.500 espécies de animais, muitos deles em perigo de extinção. Algumas espécies amazônicas são reconhecidas e temidas pelo poder e perigo, embora nenhum animal seja cruel por natureza. Mas todo cuidado é pouco, pois os animais possuem mecanismos de caça e defesa que podem torná-los potencialmente letais para os seres humanos e outros indivíduos que ameacem o bem-estar ou invadem o seu território.

E por falar em território, notem que a Bacia Amazônica abrange 7 milhões de quilômetros quadrados, dos quais 5 milhões e meio de quilômetros quadrados são cobertos pela floresta tropical. Daí os alertas sempre frequentes das forças policiais quanto aos graves riscos na Amazônia.

De sorte que a comissão cenográfica e midiática de senadores não servirá de nada. Ao contrário, servirá apenas para atrapalhar o trabalho técnico e profissional das forças policiais encarregadas. E a recomendação que se faz aos senadores é no sentido de que exerçam seus mandatos nos termos da Constituição, defendam os direitos dos estados e legislem, não deixando o STF legislar nem executar diariamente o plano diabólico de ativismo autoritário judicial e político.

(Artigo escrito em 14/06/2022). 

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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Comentários

  1. Dr. Wilson eu já estive lá na floresta amazônica e a coisa é monumental, tipo cidades inteiras dentro da selva no tamanho, com riscos de toda espécie, além dos riscos com bandidos,, traficantes, quadrilhas de toda espécie nas divisas com os outros países. Esses dois moços não devem ter se cuidado porque os riscos são muitos. Dr Wilson como sempre seu artigo é humano, honesto, claro, patriota e de ótima explicação dos f atos e dos sentimentos. Abrs. Célio Borges.

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  2. Concordo com o senhor Dr. Wilson Campos, advogado, porque esses senadores são os mesmos que gostam de aparecer na televisão, nos rádios, nos jornais e nas redes sociais, falando como se fossem os donos da verdade quando sabemos que não são nada disso. São aproveitadores, oportunistas e demagogos de carteirinha. São os mesmos da esquerda festiva e perdedora. Deus nos livre. Dr. Wilson a Amazônia é nossa porque nós cuidamos dela enquanto os outros países só querem explorar e tirar proveito disso. Pouca vergonha. Att Tássia Leal.

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  3. No meu país eu sempre ouvindo falar de Amazônia e ninguém ajudar só criticar - franceses, ingleses , americanos, japoneses, chineses, …
    Gente que só fala e não faz. Eu vivo em Brasil 5 anos e povo bom, trabalhador e cuida bem da família e da natureza. Povo muito gentil e solidária. Dr Wilson muito bom seu blog e seus artigo. Att Pierre Kurt.

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  4. Difícil comentar.

    Um motorista dirige seu carro em alta velocidade, 220 km, numa estrada sinuosa e em uma curva, não menos perigosa que as demais, sem proteção alguma, o carro escorrega e cai no barraco ou bate em uma pedra, árvore, cavalo, onde você preferir. De quem é a culpa?!

    Se o motorista for brasileiro, ele deve ser indenizado?! O mundo irá ficar consternado? A culpa é do presidente?!

    Enfim, a galera canalha não pára.

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