ESQUERDA DEPREDOU, FEZ QUEBRA-QUEBRA E FICOU IMPUNE.

 

A turma da esquerda vermelha cometeu vários ilícitos e não foi punida como estão sendo punidos os participantes dos atos do 8 de janeiro.

Em 2006, 2013, 2016, 2017 e 2020 os esquerdistas depredaram, fizeram quebra-quebra e ficaram impunes. Por outro lado, os manifestantes que invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro deste ano, e depredaram instalações do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF), tiveram tratamento totalmente diferente e foram presos - cerca de 2 mil pessoas foram detidas e levadas pelas forças policias, e desse total, 1,3 mil agora aguardam julgamento após serem denunciadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Quando os “companheiros” da esquerda vermelha, comunistas de carteirinha, cometem delitos parecidos com os do 8 de janeiro, eles não sofrem punição. As instituições supostamente responsáveis (STF e PGR) usam dois pesos e duas medidas. Para a esquerda, o perdão. Para a direita, a prisão.

O jornal Gazeta do Povo de ontem (01/10) publicou a seguinte matéria:

[...[ Confira cinco manifestações “vermelhas” ocorridas nos últimos anos e que terminaram em quebra-quebra de espaços públicos e confrontos com a polícia, mas cujos autores saíram impunes ou com penas muito inferiores às dos manifestantes do 8 de janeiro.

2006: dissidentes do MST deixam 24 feridos na Câmara

Durante pouco mais de uma hora, 700 militantes do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra) forçaram a entrada do prédio da Câmara dos Deputados, em Brasília, e destruíram tudo o que viram pela frente. Armados de paus, pedras e paralelepípedos, eles ainda viraram um carro e feriram 24 pessoas que trabalhavam no local — principalmente seguranças terceirizados e integrantes da polícia legislativa que tentaram conter os manifestantes. O mesmo grupo já havia invadido o Ministério da Fazenda meses antes, exigindo a aprovação de uma lei voltada para a desapropriação de terras onde se comprovasse a prática do trabalho escravo.

Até então pouco conhecido, o MLST é uma dissidência ainda mais radical do MST. Seu líder, o militante político Bruno Maranhão, um dos fundadores do PT, chegou a ser detido após os ataques em Brasília, porém passou somente 40 dias preso no Complexo Penitenciário da Papuda. “Não me arrependo do que fiz porque não somos vândalos”, disse, na época, Maranhão, morto em 2014. Além de Maranhão, outros 41 militantes também ficaram 40 dias na Papuda. Mas, enquanto uma dona de casa do 8/1 recebeu pena de 14 anos, os crimes dos invasores do MLST não renderam condenações acima de seis anos.

2013: quebradeira em todo o país

As chamadas Jornadas de Junho, que incluíram manifestações em todo o Brasil, foram marcadas por diversos atos de vandalismo – muitos deles protagonizados pelos black blocs, militantes “protegidos” por roupas e máscaras negras. Considerado a maior série de protestos realizada no país desde a mobilização pelo impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Melo, em 1992, o movimento nacional mesclava pautas como o passe livre no transporte público, o aumento de recursos para a educação e a indignação com relação aos gastos governamentais voltados para a Copa do Mundo de 2014.

O auge simbólico dos tumultos aconteceu na noite do dia 17, quando centenas de pessoas invadiram a cobertura do Congresso Nacional, em Brasília, e gritaram palavras de ordem como “O gigante acordou”. Após cerca de cinco horas, e um vidro de gabinete quebrado, policiais conseguiram expulsar os manifestantes usando cassetetes e spray de pimenta – sem antes serem atingidos por pedras. A Justiça do Rio de Janeiro condenou 23 manifestantes por crimes como corrupção de menores e formação de quadrilha. Os acusados pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, que trabalhava para a TV Bandeirantes quando foi atingido por um rojão, foram condenados a apenas sete anos de prisão.

2016: ocupação de escolas e universidades

Inspirados por estudantes secundaristas de São Paulo, que em 2015 tomaram conta de escolas em protesto contra o então governador Geraldo Alckmin, jovens ocuparam mais de mil unidades públicas de ensino em todo o Brasil durante o ano seguinte. Ajudados e orientados por adultos ligados a movimentos sociais, os alunos denunciavam o desmonte da educação, o congelamento dos gastos na área e a reforma do ensino médio.

Atos de desordem e vandalismo foram registrados em várias escolas, bem como flagrantes de consumo de drogas e até de relações sexuais entre menores de idade. Em outubro, um grupo de parlamentares, liderado pelo deputado Marco Feliciano (então filiado ao PSC), iniciou uma mobilização para interromper as ocupações e instalar a CPI da UNE (União Nacional dos Estudantes). O movimento acabou se enfraquecendo e, em alguns estados, estudantes foram processados – mas nenhum deles chegou efetivamente a cumprir pena. Menos de dez anos depois, Alckmin gritaria “Viva Lula!” e seria eleito, pela esquerda, vice-presidente do Brasil.

2017: turma do “Fora Temer” incendeia, literalmente, a Esplanada

Organizados pela CUT, a Central Única dos Trabalhadores, 35 mil pessoas protestaram em Brasília, no dia 24 de maio, contra as reformas propostas ao Congresso pelo governo de Michel Temer. Além de confrontar a PM e promover um quebra-quebra generalizado, os manifestantes puseram fogo nos ministérios da Agricultura, Cultura e Fazenda. Os incêndios não deixaram feridos, mas todos os prédios da Esplanada foram evacuados.

No saldo final, o protesto deixou cerca de 50 feridos, entre eles um jovem que teve a mão dilacerada por um rojão (o objeto deveria ter sido atirado contra os policiais, porém estourou antes). Apenas sete manifestantes foram presos. Diante dos acontecimentos, Temer e seu ministro da Defesa, Raul Jungmann, assinaram um decreto autorizando a presença e atuação das Forças Armadas no Distrito Federal pelo período de uma semana – para políticos de esquerda, a decisão foi considerada uma “medida extrema”.

2020: vandalismo antirracismo (ou contra Bolsonaro?)

A comoção mundial em torno da morte de George Floyd – homem negro assassinado durante uma ação policial, nos Estados Unidos, em maio – também teve ecos no Brasil. No mês seguinte, uma onda de protestos contra o racismo foi registrada nas ruas de várias cidades do país, em plena pandemia da Covid-19. Liderados, principalmente, pelo MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) de Guilherme Boulos, os atos miravam, na verdade, outro alvo: o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrentava sua pior fase junto à opinião pública, por conta de sua recusa em decretar o lockdown nacional.

No geral, as manifestações foram pacíficas. Na capital paulista, no entanto, houve registros de depredações, queimas de lixeiras e confrontos com a polícia. E, em Curitiba, a situação realmente fugiu do controle na região central da cidade. Imagens compartilhadas nas redes sociais mostraram a fachada do Fórum Cível sendo vandalizada, além de pontos de ônibus destruídos e vidros de agências bancárias quebrados. A PM teve de agir de forma enérgica e apenas seis pessoas foram autuadas por desacato, associação criminosa e dano ao patrimônio.

DIANTE DO EXPOSTO, resta comprovado que a Justiça brasileira comete injustiça, posto que para a esquerda o perdão vem rápido, mas para a direita o perdão não chega e o castigo é supremo.

E por falar em supremo, o Supremo Tribunal Federal foi por diversas vezes atacado pela esquerda e não lhe aplicou nenhuma represália.  

Vale relembrar:

Em 2009, sindicalistas praticaram a “sapatada no Gilmar”, que foi um ato de lançamento de sapatos em um banner com a foto do ministro do STF, Gilmar Mendes.

Também em 2009, o MST atacou com palavras o ministro Gilmar e invadiu duas fazendas de um amigo do ministro.

Em 2014, o MST tentou invadir a Corte, e a sessão teve de ser suspensa. Manifestantes com camisetas e bonés vermelhos carregavam faixas com dizeres como “STF refém da Rede Globo”.

Também em 2014, Lula fez duras críticas ao STF por ocasião da condenação de petistas no caso “mensalão”.   

Lula afirmou em 2016: “Nós temos uma Suprema Corte totalmente acovardada”. Lula criticou ainda o STJ e o parlamento.

Em 2017, o PT e seus respectivos dirigentes repudiaram com veemência a indicação de Alexandre de Moraes ao STF, e fizeram inúmeras restrições à pessoa do ministro.

Em 2018, o PT se insurgiu contra decisão do STF, que negou habeas corpus preventivo em favor de Lula, e disparou críticas à atuação dos ministros da Corte.  

Também em 2018, o deputado petista Wadih Damous agrediu verbalmente o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, e disse que o Supremo deveria ser fechado.

Ainda em 2018, o ex-presidente do PT, José Dirceu, criticou de formas diversas o STF e disse que o país estava sob a “ditadura da toga” e caminhava para o autoritarismo.

Em 2022, Lula voltou a criticar abertamente o STF e disse que os ministros não poderiam fazer discursos nem dar votos pela imprensa, e falar apenas nos autos dos processos.  

Em 2023, no primeiro mês de seu terceiro mandato, Lula disse que o impeachment de Dilma foi um golpe de Estado. A fala de Lula repercutiu muito e foi vista como um ataque direto ao Congresso e ao STF.   

COMO VISTO, a esquerda sempre sai impune, sem advertência, sem represália, sem multa e sem prisão. Mas quando se trata da direita e dos conservadores, a interpretação toma outro rumo e surgem as censuras, as ameaças, as punições, as penalidades e as prisões. Daí o entendimento da cidadania de que a Justiça não pode usar dois pesos e duas medidas, porquanto o Estado de direito e a Constituição exijam isonomia, onde todos são iguais perante a lei e devem ser submetidos às mesmas regras jurídicas (artigo 5º da CF).

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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Comentários

  1. É isso mesmo dr. Wilson - a esquerda e o MST quebra e invade e não acontece nada por parte desse STF que só quer mandar prender gente da direita. Essa justiça é o que? At: Fabrícia A. Dimas.

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  2. Expedito J. A. Guimarães3 de outubro de 2023 às 09:38

    Quando um país não pode contar mais com a justiça nem com os representantes da justiça só sobra para o povo mudar a cara dessa justiça e mudar os nomes que estão nela. O povo é soberano e não pode se deixar amedrontar por ninguém ainda mais quando esse povo está dentro da lei e é punido e os outros meliantes que estão fora da lei ficam soltos. A mudança vai ser para breve e o brasileiro não vai aceitar essa desordem que está aí montada pela esquerda. Meu prezado Dr. Wilson Campos os seus artigos deste blog são espetaculares e muito éticos todos. Abraço do Expedito Guimarães.

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