O PODER VIGENTE NÃO TEM CARÁTER E CAUSA VERGONHA ALHEIA.
A explicação para o tarifaço imposto ao Brasil por Trump é simples: as recentes declarações feitas por Lula, após a última reunião do BRICS, quando ele fez duras críticas à política externa dos Estados Unidos, especialmente em relação a questões comerciais e a necessidade de uma nova moeda para substituir o dólar, representaram ataques irresponsáveis dirigidos ao governo Trump e aos Estados Unidos da América. A ideia megalomaníaca de Lula de propor a criação de uma moeda do BRICS para minar a força do dólar foi o estopim que provocou a ira de Trump.
Os gestos e as falas agressivas de Lula aos Estados Unidos e sua declarada preferência pelas ditaduras do Irã, da Rússia, da China, de Cuba e da Venezuela, com certeza foram a real motivação que levou o presidente Trump a taxar o Brasil. Ou seja, quem provocou a dramática situação do tarifaço de 50% foi Lula, que continua com suas narrativas e grosserias contra Trump, e sempre culpando também Bolsonaro, e chamando de traidores quem aponta seu governo e a esquerda como responsáveis pelos graves erros cometidos.
A Lei Magnitsky é outra retaliação americana, cuja legislação foi aprovada durante o governo de Barack Obama, em 2012, e prevê sanções como o bloqueio de contas bancárias e de bens em solo norte-americano, além da proibição de entrada no país. Mas para que a medida seja utilizada, o presidente dos EUA deverá apresentar provas de infrações ao Congresso americano, o que pode incluir notificações extrajudiciais e provas de violação dos direitos humanos. Ademais, a lei prevê aplicação para agentes que reprimem denúncias de corrupção, limitam liberdades fundamentais e atuam contra eleições democráticas.
O governo Trump, além do tarifaço, estuda novas medidas contra o Brasil, com previsão de anúncio nos próximos dias. As sanções, em fase final de elaboração, atingiriam nomes do alto escalão do Palácio do Planalto e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). As medidas estariam fundamentadas na Lei Magnitsky e visam responsabilizar agentes por práticas consideradas abusivas e contrárias aos direitos individuais. Ou seja, o governo dos EUA pretende sancionar autoridades brasileiras implicadas em corrupção, escândalos financeiros e abusos de direitos humanos.
Outro grande problema atual é que o Brasil enfrenta uma severa crise de caráter, ou melhor, de falta de caráter, cabendo à sociedade combater essa epidemia que está contaminando as partes ainda sadias do corpo combalido do povo brasileiro. E que esse combate seja pela via democrática, pela justiça implacável, pelo voto consciente e pela indisfarçável vergonha alheia.
Causa engulhos e revolta ver o desplante dos sem-caráter que, de forma acintosa, praticam os mais ignóbeis atos de canalhice, próprios dos energúmenos que não temem a lei, e que se safam graças à impunidade, que, por sua vez, fervilha sob a encolha sorrateira dos cúmplices, que facilitam o cometimento de crimes e dividem o butim.
Nos últimos tempos, o engodo, a desfaçatez, a irresponsabilidade e a improbidade atingem níveis absurdos. Tudo isso é visto no primeiro, no segundo e no terceiro escalão dos governos. A tapeação é generalizada. A politicagem está tomando conta do país, seja pelas mãos dos sem-caráter, dos sem-vergonha, dos que falam pelos cotovelos ou daqueles que desmerecem os próprios cargos que exercem no Executivo, no Legislativo e no Judiciário. Ou seja, a coisa vai de mal a pior na “República do Tarifaço”.
Parece que a vida não nos quer livres da angústia e da desesperança, nem sequer por pequenos momentos. O alívio que nos chega é tão passageiro que a aflição não abandona nosso corpo. Somos reféns da falta de caráter e da vergonha alheia, cujas definições exatas são impróprias para este espaço e para a leitura dos cidadãos de bem.
O Estado se mostra anêmico e empacado diante de tanta estultice. Os interesses pessoais são colocados acima do pedido de socorro da nação. E dessa forma sem ação e sem reação do povo - cabisbaixo, quieto, de cócoras e com o queixo nos joelhos -, o país caminha para a impunidade dos mesmos demagogos, populistas e aproveitadores, porque o contrapeso não é operado pelos cidadãos de caráter, de vergonha e de respeito, que se acovardam e deixam a carruagem dos calhordas passar, impunemente.
Pátria amada e idolatrada, cadê você? Seu povo anda pelas sombras e se esconde enquanto os ladrões atacam em plena luz do dia. A Justiça é lenta, o Judiciário é ativista político, o Executivo está aparelhado, o Legislativo é omisso e covarde, a improbidade é moeda de troca, os impostos são escorchantes, a prestação de serviço público é deficiente, as autoridades são negligentes, a violência é absurda, a impunidade é crescente e o governante maior é um apedeuta. Cadê você, pátria amada, idolatrada?
O cárcere, para onde deveriam ir todos os infames corruptos e malversadores do Tesouro, serve, na maioria das vezes, para retirar a fórceps a dignidade dos comuns e manter os desvalidos e os desgraçados a ferros. E assim caminha a desumanidade no Brasil, com a população alienada e isolada do que seria, de fato, o conceito de cidadania.
Causa tristeza assistir a tudo isso e não poder deletar da vida pública os canalhas e os autores das ilicitudes; colocar na cadeia os censuradores das liberdades e os ladrões de vidas; banir da sociedade os corruptos e os destruidores de sonhos; e eliminar de vez o poder dos sem caráter, que causam tamanha vergonha alheia no povo e no país.
Enfim, a atitude intempestiva de Trump prejudica os brasileiros, que não sabem ainda como controlar a tagarelice e a insensatez doentia de Lula. Mas os brasileiros não têm culpa dos equívocos de gestão e das preferências erradas do governo Lula, que se junta a governantes de ditaduras e provoca confusão com um país que sempre foi aliado do Brasil e parceiro comercial de primeira linha.
Entendo que a situação dramática da taxação de 50% aos produtos brasileiros não foi provocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Sem dúvida, foi em razão das insistentes e irresponsáveis críticas do governo Lula ao governo Trump, feitas gratuitamente, e também da fanfarronice de querer derrubar o dólar americano, sem nenhuma contrapartida e garantia que favorecessem ou agradassem os brasileiros, minimamente.
O governo brasileiro criticou fortemente, agrediu verbalmente e bateu de frente com o governo americano, seu maior parceiro comercial de décadas. Isso é deslealdade, é falta de caráter e causa vergonha alheia. E quem perde são os mais diversos setores da economia brasileira, os consumidores, os produtores rurais, as commodities, os exportadores. O Brasil perde muito e a conclusão é que o poder esquerdista vigente não tem caráter e causa vergonha alheia aqui e lá fora.
Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).
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Dr. Wilson Campos a culpa dessa briga com os EUA é do Lula e do seu governo esquerdista que falam mal dos americanos, ficando do lado de ditadores e querendo criar uma moeda do Brics no lugar do dólar que é universal há décadas e décadas. Se os maiores países do mundo não querem brigar com os EUA, por que o Lula que não tem nada e não sabe de nada quer essa briga??? Lula é uma marionete nas mãos de China e Rússia e Irã. Deus nos livre das ditaduras. A culpa toda da situação é desse governo Lula 3. Evaristo Gouvêa.
ResponderExcluirEsse governo não tem caráter nenhum e muito menos seus membro. Aliás o Executivo e o Legislativo e a turma do STF são todos farinha do mesmo saco e não salva ninguém. Coitado do povo brasileiro. Coitado do Brasil. Querem transformar tudo aqui numa Venezuela, mas...
ResponderExcluirDr. Wilson Campos advogado parabéns por seus artigos sempre na defesa do certo e do ético e do que representa caráter. A vergonha alheia fica por conta daqueles que foram eleitos para defender o povo e não defendem. Vergonha,vergonha, vergonha. abrs. doutor. Demóstenes Albergaria.