JUSTIÇA E HUMILDADE PARA LULA.

Tem-se falado muito a respeito da justiça pedida pelo Presidente Lula à sua pessoa e mais ainda sobre sua humildade quase imperceptível.

Uma das melhores formas de se praticar a justiça é começar pela descoberta da humildade no ser humano que está sob determinado julgamento.

Em não havendo humildade naquele que implora por justiça, não há que se falar em legal, ilegal, moral ou imoral. Para o não humilde, isso pouco importa.

Há poucos dias, o cantor e compositor Caetano Veloso, num rompante pouco respeitoso com o Presidente Lula, chamou-o de " analfabeto e grosseiro".

Está mais que na hora de Lula deixar de ser o maioral em todos os assuntos nacionais. Pelo menos, é o que ele diz ser. Acontece, que em seu governo, Lula acumula tanto vitórias quanto derrotas, bastando para comprovação que apenas revejam as notícias veiculadas em jornais e televisões de norte a sul do país.

Essa mania de pregar contra a escolaridade, vai acabar levando Lula ao fundo do poço, haja vista que uma nação de ignorantes não pode chegar ao primeiro mundo tão almejado pelo Presidente petista. A educação está soldada à escolaridade e esta conduz um povo ao conhecimento, ao saber, ao descobrimento de novos valores.

Justiça seja feita: Lula tem trabalhado muito pelo reconhecimento do Brasil lá fora, tem demonstrado uma particular empatia e carisma com os países desenvolvidos e tem buscado uma melhor posição na pirâmide da política internacional.

Mas, Lula também tem se autodenominado o descobridor de todos os males e para tudo ele tem um remédio, menos para sua arrogância, impaciência , ira, rancor e ódio mortal de qualquer um que lhe arremeta uma crítica, por menor que seja. E aí, Lula? Cadê a humildade?

De nada adianta cumprimentar a rainha da Inglaterra com toda a cerimônia exigida no ritual aristocrático, como o fez recentemente, se por aqui o Presidente destila veneno contra todos que se atrevem a não lhe beijar as mãos.

O respeito à justiça se faz com o direito à defesa e ao contraditório. Portanto, senhor Presidente, sem essa de esbravejar diante de tudo e de todos que apenas lhe fazem pequeno reparo.

E, por falar em reparo, data venia, Presidente Lula, aqui vai um: está no ponto a questão da discussão climática no mundo e o governo brasileiro segue acanhado nos pontos principais deste importantíssimo conclave ambiental. Não basta apenas a redução do desmatamento, pois que o efeito estufa exige muito mais atenção do que esta simplória vontade de participação brasileira em Copenhague. É preciso que o Brasil não seja apenas mais um participante destes debates, mas seja o líder da demonstração de força e vontade na defesa do meio ambiente. Se dizem que temos o pulmão do mundo, então mostremos muito mais que isto, mostremos nossa política de vanguarda em prol das gerações que estão por vir.

O desenvolvimento crescente de nossa nação não deve estar atrelado ao crescimento a qualquer preço. Devemos crescer com atitudes limpas. Para tanto, necessitamos da tão discutida escolaridade, que leva com certeza mais educação, conhecimento, civilidade, urbanidade e consciência ecológica a todos os cidadãos.

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