APAGÃO DE IDEIAS.
Lamentável como as pessoas ditas inteligentes, levam à população, em nome do governo, inverdades que chegam a corar até os menos tímidos.
Estamos nos referindo ao apagão da semana passada que deixou às escuras 18 Estados da Federação, 70 milhões de brasileiros e causou estragos de todas as formas imagináveis, desde o caos no trânsito, violência nos cruzamentos de ruas, desespero de senhoras em elevadores parados, correria em hospitais, bebês em risco nas maternidades, telefones mudos, restaurantes e comerciantes de alimentos em apuros, até o desconfortável tropeção e tombo na escada sem iluminação.
E os representantes do governo ao invés de falarem a verdade, doa a quem doer, vêm a público com as mais belas pérolas - Tarso Genro (Ministro da Justiça) : " foi apenas um microincidente"; Edison Lobão (Ministro das Minas e Energia) : "foi um problema de tempestade, vento, raios"; Dilma Rousseff (Ministra-Chefe da Casa Civil) : " caso encerrado". Todos levaram um pito dos mais sonoros do Presidente Lula, para quem o apagão foi sem dúvida "um desastre".
Quiséramos nós a seriedade dos Estados Unidos da América quando se deparam com fato semelhante, despojados de enganações, mas diretos na forma de proceder à investigação imediata do que realmente aconteceu, sem dar ouvidos a terceiros despreparados ou até mesmo a autoridades sem técnica para tal. O governo norte-americano no episódio do apagão de Nova York em 1965, tratou assim o seu problema, e urgentemente fez nomear técnicos experientes e competentes para elucidar o caso da escuridão. E deu-se a luz!
Aqui, burocratas ficam discutindo a melhor forma de empurrar a responsabilidade para este ou aquele governo.
O Ministério Público Federal com certeza vai cobrar atitudes mais concretas dos órgãos responsáveis pelo abastecimento de energia elétrica no país. E que estas venham antes do próximo apagão. Portanto, mãos à obra Ministério de Minas e Energia, Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).
A sociedade brasileira, por ter vivido longos anos sob um regime de ditadura militar, ainda não sabe exigir efetivamente o devido respeito ao seu direito de cidadã e consumidora, haja vista o recente caso ainda não solucionado pela Aneel de sobrepreço nas contas de energia elétrica país afora (veja matéria postada em nosso blog de 20/10/2009).
Os Engenheiros e Técnicos, especialistas em distribuição e transmissão de energia elétrica, de competência inquestionável, por certo não se negarão a fazer parte de uma equipe de elevado nível, para, conjuntamente, decifrarem o enigma do apagão brasileiro. E faça-se a luz!
A vontade de um governo em governar, supera quaisquer obstáculos, ultrapassa até as mais inquietantes picuinhas, derruba preconceitos políticos e só vê uma luz no fim do túnel: a da sociedade progressista, que trabalha e espera viver uma realidade iluminada, ligada na mais alta voltagem das expectativas de paz, liberdade e democracia. É o mínimo, mas aqui o desejável.
Estamos nos referindo ao apagão da semana passada que deixou às escuras 18 Estados da Federação, 70 milhões de brasileiros e causou estragos de todas as formas imagináveis, desde o caos no trânsito, violência nos cruzamentos de ruas, desespero de senhoras em elevadores parados, correria em hospitais, bebês em risco nas maternidades, telefones mudos, restaurantes e comerciantes de alimentos em apuros, até o desconfortável tropeção e tombo na escada sem iluminação.
E os representantes do governo ao invés de falarem a verdade, doa a quem doer, vêm a público com as mais belas pérolas - Tarso Genro (Ministro da Justiça) : " foi apenas um microincidente"; Edison Lobão (Ministro das Minas e Energia) : "foi um problema de tempestade, vento, raios"; Dilma Rousseff (Ministra-Chefe da Casa Civil) : " caso encerrado". Todos levaram um pito dos mais sonoros do Presidente Lula, para quem o apagão foi sem dúvida "um desastre".
Quiséramos nós a seriedade dos Estados Unidos da América quando se deparam com fato semelhante, despojados de enganações, mas diretos na forma de proceder à investigação imediata do que realmente aconteceu, sem dar ouvidos a terceiros despreparados ou até mesmo a autoridades sem técnica para tal. O governo norte-americano no episódio do apagão de Nova York em 1965, tratou assim o seu problema, e urgentemente fez nomear técnicos experientes e competentes para elucidar o caso da escuridão. E deu-se a luz!
Aqui, burocratas ficam discutindo a melhor forma de empurrar a responsabilidade para este ou aquele governo.
O Ministério Público Federal com certeza vai cobrar atitudes mais concretas dos órgãos responsáveis pelo abastecimento de energia elétrica no país. E que estas venham antes do próximo apagão. Portanto, mãos à obra Ministério de Minas e Energia, Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).
A sociedade brasileira, por ter vivido longos anos sob um regime de ditadura militar, ainda não sabe exigir efetivamente o devido respeito ao seu direito de cidadã e consumidora, haja vista o recente caso ainda não solucionado pela Aneel de sobrepreço nas contas de energia elétrica país afora (veja matéria postada em nosso blog de 20/10/2009).
Os Engenheiros e Técnicos, especialistas em distribuição e transmissão de energia elétrica, de competência inquestionável, por certo não se negarão a fazer parte de uma equipe de elevado nível, para, conjuntamente, decifrarem o enigma do apagão brasileiro. E faça-se a luz!
A vontade de um governo em governar, supera quaisquer obstáculos, ultrapassa até as mais inquietantes picuinhas, derruba preconceitos políticos e só vê uma luz no fim do túnel: a da sociedade progressista, que trabalha e espera viver uma realidade iluminada, ligada na mais alta voltagem das expectativas de paz, liberdade e democracia. É o mínimo, mas aqui o desejável.
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