TRIBUNAL DO JÚRI : ALGUÉM VAI PAGAR !
Fechemos os olhos.
No silêncio profundo que queremos por instantes, custa-nos crer na maldade cruel e covarde de alguém que joga uma criança, um anjo indefeso, um ser em formação pela janela e tira-lhe a vida. Essa mesma vida, frágil e tão banalizada neste mundo de bestas rodeadas por tolerantes membros da sociedade civilizada.
O pai da menina Isabella Nardoni por certo não sabe amar. Não conseguiu amar sua própria filha.
A madrasta da menina Isabella Nardoni desconhece o amor. Não demonstra sentimentos. É fria.
Nego-me a escrever os nomes dos dois, impiedosos seres terrestres, que serão julgados pela lei dos homens. Se culpados ou inocentes, o Tribunal do Júri decidirá. E alguém vai pagar.
A mesma dor no peito que me incomoda este episódio, incomodará o jurado do conselho de sentença que irá julgar os réus.
São sete jurados, cidadãos e cidadãs, leigos em direito aplicado e nem sempre experientes na rigorosa escrita da lei, mas dispostos ao julgamento consciente e fervorosos possuidores de senso de justiça.
O Tribunal do Júri, consagrado na Constituição Federal e previsto em lei, tem o dever de julgar os crimes dolosos contra a vida, de forma a garantir o processo justo, o direito ao contraditório, a legalidade e a soberania dos veredictos.
A emoção que transborda da imprensa e da sociedade que se importa, não deve interferir na condução reta do jurado nem no seu voto imparcial e equilibrado.
Independentemente de teatro, arroubos, gritaria e xingamentos do lado de fora do Tribunal, os jurados têm por haver em conta de inabalabilidade de nervos e sentimentos, portadores que são da difícil missão de julgar, condenar ou absolver.
A memória fértil da sociedade vibrante não pode se esquecer de que constitucionalmente, ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente. Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal. Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.
Faça-se o julgamento do pai e madrasta de Isabella Nardoni. Faça-se Justiça a uma criança inocente que foi afastada tragicamente da vida, de sua mãe e de seus entes queridos.
Façamos silêncio.
Até o solitário vôo do pássaro errante incomoda. A vida incomoda. As pessoas incomodam.
Por que?
A angústia e impotência humana tomam conta. A multidão se indigna. A sociedade esbofeteada se rebela e quer vingança.
Qual a saída?
Seria por acaso matar quem matou? Esfolar vivo? Trucidar? Fazer justiça com as próprias mãos?
Não!
Qual a saída então?
A única possível : o rigor da lei.
E não se enganem. Creiam ou não. O homem cria a lei. O homem aplica a lei. O homem se submete à lei. O homem tem respeito à lei.
Tribunal do Júri : Alguém vai pagar !
No silêncio profundo que queremos por instantes, custa-nos crer na maldade cruel e covarde de alguém que joga uma criança, um anjo indefeso, um ser em formação pela janela e tira-lhe a vida. Essa mesma vida, frágil e tão banalizada neste mundo de bestas rodeadas por tolerantes membros da sociedade civilizada.
O pai da menina Isabella Nardoni por certo não sabe amar. Não conseguiu amar sua própria filha.
A madrasta da menina Isabella Nardoni desconhece o amor. Não demonstra sentimentos. É fria.
Nego-me a escrever os nomes dos dois, impiedosos seres terrestres, que serão julgados pela lei dos homens. Se culpados ou inocentes, o Tribunal do Júri decidirá. E alguém vai pagar.
A mesma dor no peito que me incomoda este episódio, incomodará o jurado do conselho de sentença que irá julgar os réus.
São sete jurados, cidadãos e cidadãs, leigos em direito aplicado e nem sempre experientes na rigorosa escrita da lei, mas dispostos ao julgamento consciente e fervorosos possuidores de senso de justiça.
O Tribunal do Júri, consagrado na Constituição Federal e previsto em lei, tem o dever de julgar os crimes dolosos contra a vida, de forma a garantir o processo justo, o direito ao contraditório, a legalidade e a soberania dos veredictos.
A emoção que transborda da imprensa e da sociedade que se importa, não deve interferir na condução reta do jurado nem no seu voto imparcial e equilibrado.
Independentemente de teatro, arroubos, gritaria e xingamentos do lado de fora do Tribunal, os jurados têm por haver em conta de inabalabilidade de nervos e sentimentos, portadores que são da difícil missão de julgar, condenar ou absolver.
A memória fértil da sociedade vibrante não pode se esquecer de que constitucionalmente, ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente. Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal. Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.
Faça-se o julgamento do pai e madrasta de Isabella Nardoni. Faça-se Justiça a uma criança inocente que foi afastada tragicamente da vida, de sua mãe e de seus entes queridos.
Façamos silêncio.
Até o solitário vôo do pássaro errante incomoda. A vida incomoda. As pessoas incomodam.
Por que?
A angústia e impotência humana tomam conta. A multidão se indigna. A sociedade esbofeteada se rebela e quer vingança.
Qual a saída?
Seria por acaso matar quem matou? Esfolar vivo? Trucidar? Fazer justiça com as próprias mãos?
Não!
Qual a saída então?
A única possível : o rigor da lei.
E não se enganem. Creiam ou não. O homem cria a lei. O homem aplica a lei. O homem se submete à lei. O homem tem respeito à lei.
Tribunal do Júri : Alguém vai pagar !
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