HOJE TEM MARMELADA? TEM SIM SENHOR!

 

Os membros do “nobilíssimo” sistema bicameral brasileiro (Câmara e Senado) não estão nem aí para as liberdades democráticas defendidas pelos manifestantes que ainda hoje se mobilizam diante dos quartéis. Da mesma forma, não estão nem aí quando a imprensa velhaca chama esses manifestantes de “golpistas” ou quando uma autoridade suprema debocha e diz: perdeu, mané, não amola!

Os “nobres” parlamentares são incapazes de defender seus eleitores (manifestantes, sim, mas conspiradores, não). Esses “nobres” deputados e senadores negligenciam nas suas funções e pensam exclusivamente nos seus interesses pessoais. Não possuem nem um décimo do espírito democrático que trazem na alma os cidadãos que estão na frente dos quartéis pedindo uma solução para as nuvens sombrias que tomam os céus do Brasil.

Esses deputados e senadores e em especial os presidentes da Câmara e do Senado, dedicam-se neste fim de ano a buscar alianças para reeleição nos cargos de direção das duas Casas. Aliás, o presidente da Câmara pulou para a canoa da esquerda rapidamente, em ação típica do centrão, e se entregou cordatamente aos mandos e desmandos do PT. O presidente do Senado, um zero à esquerda, traiu o presidente Jair Bolsonaro, e muito antes das eleições já estava sob o comando indireto do PT, seja cumprindo ordens de políticos comunistas ou ficando de joelhos diante dos ministros esquerdistas do STF. Ou seja, os presidentes da Câmara e do Senado não representam o povo brasileiro, assim como os demais deputados e senadores.  

Ouso afirmar que golpistas e antidemocráticos são vocês, deputados e senadores, salvo raríssimas exceções, que foram eleitos para trabalhar para o povo, mas não sabem fazer outra coisa que não seja politicagem. O toma lá dá cá, os acordos e as negociatas estranhas são os temas mais discutidos em seus gabinetes. O fato de a grande imprensa jogar sujo contra as pessoas que vestem o verde e o amarelo e imploram por uma saída honrosa por parte do Exército, não mexem com os brios dos senhores e senhoras deputados e senadores. Quanta omissão! Que vergonha!  

Vocês, “excelentíssimos representantes” do povo e do estado no Congresso, encontram-se maravilhados com as discussões dos valores bilionários da PEC da Transição, que podem render-lhes benesses no próximo governo, embora tenham sido eleitos para legislar e fiscalizar e não para dividir o butim. Mas quem se importa? Enquanto as portas dos quartéis e as rodovias estiverem apinhadas de pessoas e caminhões, vocês aproveitam para montar o circo e saem pelos corredores gritando: “Hoje tem marmelada? Tem sim senhor!”. Ou seja, vocês perguntam e vocês respondem, pois o povo está longe, lutando por um país melhor, e vocês lutando por seus gordos salários, penduricalhos e mordomias.

O circo é de “vossas excelências”, e os palhaços somos nós - contribuintes, eleitores, manés. O país é nosso, mas quem tem o título de propriedade são vocês, que discutem na calada da noite os milhões que irão receber por ficarem calados, fazerem vista grossa e se colocarem de joelhos. E assim o show de vaidades e mentiras se desenvolve, sob o rufar dos tambores e o estalar dos chicotes. Na tribuna, vocês, as “autoridades”, e no picadeiro de terra batida, nós, os palhaços, os manés.

Seja com a esquerda ou com a direita, os “nobres” deputados e senadores se dão bem, e seus amigos e familiares também. De fora do jogo só o povo, os manés. Aliás, os manés só entram em cena quando é para pagar a conta. Mas os manés estão divididos. A esquerda medonha conseguiu a proeza de dividir a nação. A esquerda conseguiu colocar irmão contra irmão. A esquerda não melhora nada; ela transforma para pior. A esquerda sempre fracassa, pois tropeça na própria soberba. Mas a esquerda é cruel e vingativa.    

O circo fincado na Praça dos Três Poderes tem um suposto novo mestre, que de chicote nas mãos quer obediência total, da esquerda e da direita, e para isso, compõe com o centrão e até com o diabo se este aparecer para participar da gestão. Ademais, não interessa ao “sistema” quem é quem, mas quanto pesa o voto do sujeito comprado e baldeado para o lado do mestre barbudo esquerdista, que é perito em pôr irmão contra irmão, porque isso o beneficia politicamente. Daí o dilema dos conflitos nas ruas, posto que estejamos lidando com uma turba que não está nem aí para a paz, mas que adora mentiras e confusão. Isto é, os esquerdistas são eternos fracassados, mas sabem tumultuar como ninguém e ainda por cima contam com a ajuda descarada dos velhos e interesseiros meios de comunicação.     

Na campanha eleitoral a esquerda falou em pacificação do país. Ora, isso é conversa fiada, pois a meta da esquerda é repartir o bolo e encher os bolsos até que venha a próxima eleição. Lula e os ministros esquerdistas do STF, por exemplo, se dizem os únicos capazes de pacificar o país - o primeiro por meio da “picanha e da cerveja” e o segundo por meio do “ativismo e usurpação de poder”. Erro duplo que pode custar ao Brasil suas relativas paz e liberdade – em primeiro lugar porque parte do pressuposto de que o brasileiro será corrompido por “picanha e cerveja”; e em segundo lugar porque forçará o cidadão a ficar de cócoras diante da tirania da toga.

A Constituição Federal é a Lei Maior, mas uns e outros das instituições inatacáveis fingem desconhecer, desrespeitam ou fazem leitura rasa, e por estas razões a Ordem Jurídica corre sérios e iminentes riscos. O Estado está refém da ditadura da toga e se encontra à mercê de mandatários “eleitos” pela fraude da esquerda autoritária, sabidamente violenta e autocrata, que finge ser pacífica e democrata. Mas os “manés” estão despertos e continuarão nas ruas, nas rodovias e na frente dos quartéis. Os manés morrerão, mas não caminharão espontaneamente para a humilhação, a exploração e a escravidão.

Quando se censura e se cala o povo, com cerceamento de direitos e retirada de garantias, essa política de tais instintos, de tais sestros e de tais personalidades não nos merece senão inteira repulsa. A degradação, a coação e a ilegalidade se perpetuam apenas e simploriamente como os mais insolentes abusos de poder. A liberdade de expressão e de comunicação do pensamento são égides imprescindíveis à vida humana, nos contextos moral e social. Se retirarem isso do povo, só lhe resta insurgir e lutar. 

Aquele que alguns dizem que foi “eleito” e atende pela alcunha de Lula só se interessa por uma coisa: Lula. E os ministros esquerdistas do STF que o protegem só se interessam por censurar, ameaçar, prender, multar e impor uma ditadura nova criada por eles, que insistem chamar de democracia. É sério? Esse pessoal bate bem da cabeça? Claro que não, haja vista o delírio narcisista de Lula, que se acha um deus, e os ditadores da toga que se acham, no mínimo, semideuses. Esse é o circo de horrores. E vale perquirir: Hoje tem marmelada? Tem sim senhor! E o povo o que é? 

O “perdeu, mané, não amola” despertou mais ainda o lado patriota do brasileiro. Mais do que um jargão que o ministro deve ter aprendido nos guetos da sua alma escura, a sua infeliz expressão serviu para revoltar ainda mais o Brasil, lotar as portas dos quartéis e mandar para as rodovias os caminhoneiros. O patriotismo verde e amarelo não se curvou ao “perdeu, mané”.

Aliás, nem os canais de televisão conseguem neutralizar as manifestações, por mais que as ignorem. As manifestações ordeiras e cívicas diante dos quartéis existem, independentemente se são ou não mostradas pela televisão. A mobilização dos patriotas é real, é forte e segue adiante, mesmo que a televisão não mostre. O povo não precisa da televisão para lutar por seus ideais e por suas famílias.

A rigor, nem mesmo um regime de força, baseado na violência institucionalizada, na censura chancelada pelo Judiciário e apoiada pela grande imprensa será capaz de causar danos reais a esse movimento que não tem nome nem líder e que se arregimenta nas impenhoráveis democracia e liberdade e no inegociável respeito à família. Antes, esses movimentos eram nas ruas das capitais, gratuitamente presenciados por multidões. Hoje, esses movimentos estão nas ruas, nas portas dos quartéis, nas rodovias, nas pequenas e nas grandes cidades. As manifestações patriotas estão por todo lugar.

Os novos donos do circo gritam: Hoje tem marmelada? Tem sim senhor! E o povo o que é?...Mané!

Todavia, nem mesmo a farta “marmelada”, a prometida “picanha e cerveja” e o grande jogo de interesses que se vislumbram no horizonte serão capazes de dissuadir o povo ou desviar sua atenção. A luta está centrada na defesa da democracia, da liberdade e da família. Os “manés” estão vivos e vão lutar, ainda que surja uma ditadura de esquerda. Os “palhaços” estão na rota do circo político e não vão se desviar nem dar caminho para os vendedores da pátria, sejam eles deputados, senadores ou ministros supremos.  

Enfim, nós, verdadeiros brasileiros, não comungamos da violência ostensiva de desautorização de normas e regulamentos, sabido que somos pela manutenção da lei e da ordem, e contra as diligências particulares envidadas em negar e coroar de frustração o desejo da sociedade organizada. No entanto, não temos talento para “palhaços ou manés”. Queremos respirar liberdade, democracia, e viver sem medo.  

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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Comentários

  1. Maria Cândida S.G. Villefort29 de novembro de 2022 às 12:15

    Fantástico. Sensacional. Excelente. Tudo que me representa está nesse artigo dr. Wilson. Att: Maria Cândida S.G. Villefort.

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  2. É muita marmelada mesmo nesse congresso. Só tem gente traidora e à cata de dinheiro fácil e cargos bem remunerados para familia e amigos e amigos de amigos. Esse é o nosso congresso de joelhos. Esse presidente do senado é uma vergonha o tanto que se humilha para ministros do stf. Vergonha. Vamos ficar nas ruas sim até que alguém de vergonha na cara reaja junto com o povo, hein FFAA? Bravo Dr. Wilson. Parabéns. Tamos juntos aqui e onde for. Abraço do Fausto Jordão. BH e SP (BRASIL).

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  3. Se o povo esperar alguma coisa desses deputados e senadores vai morrer esperando e nada virá. Esse congresso (com letra minúscula) não serve para nada e estão com medo do stf e de seus ministros ditadores. O judiciário do stf engoliu o legislativo da câmara e do senado. Só tem agora o povo diante dos quartéis para gritar por liberdade e democracia. Mas as FFAA estão caladas demais e o povo está ficando desesperado com a esquerda corrupta que vai aparelhar e ocupar o país e o governo inteiro com militantes e comunistas como nunca visto. DEUS. PÁTRIA. LIBERDADE. DEMOCRACIA. FAMÍLIA. Esses são os lemas nossos de hoje e sempre Dr. Wilson Campos meu grande mestre do direito e da defesa da cidadania. Abraço Francisco D. Salgado. (de BH para o mundo).

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  4. Dr Wilson, sua leitura é perfeita. A maioria da população brasileira, assim pensa.
    9 Indivíduos, apenas 9, com o silêncio leniente de 2, estão enterrando o nosso país, o nosso povo e nada podemos fazer se não for através da força. Não há mais diálogo, ou nunca houve.

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  5. O povo brasileiro está tão indignado com essas eleições com resultado estranho e duvidoso que no próximo ano 2023 nada será como antes porque muitos empresários já prometem fechar tudo e ir embora e outros não vão investir um centavo a mais e outros vão demitir empregados e ficar só olhando o panorama da degradação petista. O PT não vai ter a moleza que teve nos 14 anos de desgoverno que teve antes. A coisa agora é outra e o povo é outro e os tempos são outros. De fato Dr. Wilson Campos o povo não precisa dos canais de televisão Globo, CNN, Band, etc, pois as redes sociais são mais rápidas e dão notícias limpas vinte e quatro horas por dia. O povo sabe o que quer e aprendeu como fazer. Vamos aguardar os próximos capítulos porque nunca se sabe como será o amanhã. Dr. Wilson parabéns pelo BLOG patriota e defensor da cidadania. Att: Leiloca T.

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