A TRÁGICA PROLIFERAÇÃO DA DENGUE NO PAÍS.

 

A dengue está se espalhando pelo país inteiro, numa velocidade assustadora. Por enquanto, segundo dados do Ministério da Saúde, são mais de 262 mil casos prováveis de dengue, podendo chegar a milhões. O Brasil registrou quatro vezes mais casos de dengue em janeiro deste ano. A vigilância em saúde está absolutamente desorganizada. Em 2024, o número de casos de dengue mais que triplica. Dezenas de mortes já estão confirmadas país afora. DF, MG, AC e PR têm os maiores índices de incidência de casos de dengue. O Brasil é o país com mais casos de dengue no mundo.  

Em meio à epidemia de dengue que assola diversas cidades e Estados do país, o presidente Lula 3 (PT) criticou nesta sexta-feira (02/02/2024) quem culpa os gestores públicos pela arbovirose, mas acaba não fazendo o próprio papel dentro de casa de conter a proliferação do mosquito transmissor (aedes aegypti). Lula 3 sendo o mesmo de sempre, tirando o corpo fora e jogando a culpa em outrem.  

Em seu discurso durante evento em Santos, no litoral de São Paulo, o petista disse que as pessoas não podem ficar “transferindo responsabilidades e acusações” sem antes cumprir as próprias obrigações. Segundo ele, é função de todos ajudar no combate do mosquito da dengue: “Ao invés de xingar alguém, olhe se você cumpriu com o seu compromisso”. Lula 3 não cumpre seus compromissos ou promessas e vem querer dar uma de dono da verdade. Inacreditável!  

Parece brincadeira, mas Lula 3 transfere seu dever para a sociedade, que é o de cuidar da saúde do povo. No governo passado, diante de uma pandemia mundial de coronavírus, a esquerda e os petistas em geral gritaram que Bolsonaro era genocida. Agora, com a dengue atacando a população brasileira, impiedosamente, com milhares de casos graves constatados, milhões de pessoas ainda sem vacina e mortes acontecendo, Lula 3 não será chamado de genocida? Como assim? Por que não? Cadê o princípio da isonomia? Cadê a igualdade de tratamento?    

Vale notar que Marcelo Queiroga, ex-ministro da Saúde do governo de Jair Bolsonaro, disse que o Ministério da Saúde do presidente Lula 3 (PT) “bate cabeça, em uma mistura de negligência e irresponsabilidade, deixando milhões de brasileiros sem vacina” contra a dengue. Segundo Queiroga, as vacinas “foram esnobadas pelo governo federal” em março de 2023, quando foram aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), uma vez que só foram incorporadas no SUS (Sistema Único de Saúde) em dezembro.

O Ministério da Saúde disse, por meio da imprensa, que o governo federal terá que aumentar a produção da vacina contra a dengue para expandir as faixas etárias que receberão o imunizante. Atualmente o ministério tem 5 milhões de doses, o que permitiria a imunização de 2,5 milhões de pessoas - ou 1,1% da população. Ou seja, as vacinas são insuficientes e estão longe de atender a urgência do caso. A gestão do PT mostra mais uma vez sua incapacidade e sua incompetência para governar.

A quantidade de imunizantes não cobre todas as pessoas na faixa etária priorizada, de 6 a 16 anos, que somam 30,5 milhões no país, conforme aferição do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ou seja, vê-se uma desorganização total por parte do governo Lula 3 e por parte do Ministério da Saúde.

Noutro norte, a imprensa petista formada por jornais, rádios e TVs abertas comprometidos com a esquerda, não informam a verdade para a população sobre os riscos e a rápida proliferação da dengue, e preferem divulgar o Carnaval, como se isso fosse mais importante para a vida das pessoas. A grande maioria da imprensa brasileira é falsa e covarde, representando apenas decepção e vergonha.  

O desgoverno atual está feliz com a sordidez de boa parte da imprensa que o protege e mente para resguardá-lo. Com isso, o desgoverno petista se torna cada vez mais surreal, estranho e absurdo, principalmente na medida em que os graves problemas sociais surgem e as soluções não são apresentadas.

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021). 

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