QUEDA DO DESEMPREGO INSPIRA MAIOR CONFIANÇA NO GOVERNO.

 

Agora não tem fake news, imprensa velha e pessimistas que consigam desvirtuar o que está escrito, pesquisado, analisado e comprovado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) - a queda na taxa de desemprego no Brasil para 9,4%. 

O presidente Jair Bolsonaro exaltou o levantamento divulgado pelo Ipea, que mostra a queda do desemprego para o menor patamar desde outubro de 2015. Segundo o instituto, a população com emprego em abril chegou a 97,8 milhões de trabalhadores, o maior nível desde 2012. Em relação ao mesmo período de 2021, houve aumento de 10,8%. 

Em seu perfil no Twitter, o chefe do Executivo celebrou dados da pesquisa e culpou o PT (Partido dos Trabalhadores) pelas taxas anteriores. Disse que a sigla foi responsável “pelo maior esquema da história do país”. E afirmou o presidente: “O que conseguiram destruir em tempos normais, o Brasil está recuperando em meio a uma guerra e uma pandemia”.

De fato e com absoluta certeza, o Brasil registrou duas boas notícias ligadas ao trabalho nesta semana. Na terça-feira, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência, apontaram a criação de 277 mil vagas com carteira assinada em maio, um recorde para o mês na série histórica. Os dados vieram muito acima das previsões de analistas de mercado, que estimavam menos de 200 mil contratações formais. Na manhã de ontem, foi a vez de o IBGE contrariar os especialistas independentes, ao anunciar que, pela primeira vez em seis anos, a taxa de desemprego no país ficou abaixo dos dois dígitos. 

Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), apresentados pelo IBGE, a taxa de pessoas sem emprego no país caiu para 9,4% no trimestre encerrado em maio - enquanto no mercado a previsão, na média, era de um recuo de 10,5% para 10,2%. Ou seja, apesar de todas as dificuldades econômicas em razão da pandemia do coronavírus e da guerra entre Rússia e Ucrânia, o Brasil cresce, emprega mais e mostra que o caminho adotado é o que levará o país avante.  

O cenário nacional e internacional, abalado pelas consequências dos dois eventos danosos, provocou também o aumento dos preços dos combustíveis, com impactos drásticos na inflação mundo afora. Ademais, persiste o temido risco de uma recessão mundial puxada pelos Estados Unidos, haja vista estudos do Fundo Monetário Internacional (FMI) prevendo estragos motivados pela crise epidemiológica do novo coronavírus na economia global e considerando que foram piores do que as duas grandes guerras mundiais juntas.

De forma equilibrada e sensata, a ideia que se tem, somados todos esses fatores negativos, é a de que a recuperação do mercado de trabalho no Brasil, até aqui, é um dado, de fato, surpreendente.

Conforme a Pnad Contínua, a taxa de 9,4% é a menor para o trimestre concluído em maio. Quando se faz a comparação com os três meses anteriores, de dezembro de 2021 a fevereiro de 2022, observa-se um recuo de 1,4 ponto percentual. Em relação ao mesmo período do ano passado, a queda chega a 4,9 pontos.

Além disso, um ponto destacado pelo IBGE é que o número de pessoas ocupadas, de 97,5 milhões, é o maior da série histórica, iniciada em 2012. Representa uma alta de 2,4% em relação ao trimestre anterior e de 10,6% na comparação anual. Traduzindo os percentuais em empregos, equivale a um aumento de 2,3 milhões de pessoas no mercado no trimestre e de 9,4 milhões de trabalhadores ocupados nos últimos 12 meses.

Cumpre observar que, não fossem a pandemia e a guerra, o Brasil estaria em condições ainda melhores.

A estabilidade volta a acontecer. A confiança no governo e no país torna tudo mais fácil. A queda contínua do desemprego seguida pela melhoria salarial é o próximo trunfo a ser comemorado. O governo Bolsonaro dá uma resposta firme aos pregadores do apocalipse. O povo brasileiro vai ficando cada vez mais confiante e certo de que a gestão do presidente está indo muito bem.   

Antes de encerrar, mas sem esgotar o tema, vale esclarecer que o equilíbrio da balança é crível e se dá graças ao setor empresarial tradicional, ao empreendedorismo das novas gerações, ao esforço dos trabalhadores e ao incentivo do governo federal. Essa tríade do bem permitiu enxergar que o maior crescimento da ocupação na comparação anual se deu pelo emprego sem carteira assinada, que teve alta de 23,6%. Já o emprego com carteira assinada registrou aumento de 12,1% no período. Em números absolutos, foram 3,8 milhões a mais de carteiras assinadas. 

As boas notícias ligadas ao trabalho são como um sopro de vida, de esperança e de expectativa por dias melhores. O resultado veio mais positivo que o esperado. 

Resta ao povo brasileiro e a todos os segmentos da sociedade envidar esforços para que emprego, renda, crescimento e  desenvolvimento sejam notícias diárias nos meios de comunicação, contrariamente ao que acontecia em governos anteriores, de corrupção e vergonha alheia.

A recuperação continuada do mercado de trabalho é uma missão do governo Bolsonaro, mas todos os setores produtivos (primário, secundário e terciário), acompanhados dos segmentos sociais e econômicos, devem contribuir de alguma forma para que o Brasil finque os dois pés no primeiro mundo e ocupe o lugar que lhe está reservado por direito.   

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021). 

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