SENTIMENTO DE VERGONHA ALHEIA SUPERLATIVA.

 

Tudo que um povo mais estima e valoriza pode estar em risco no Brasil. A liberdade, a razão, a família, o bem-estar social e econômico, os direitos fundamentais e a crença em Deus, estão ameaçados pela ideologia doentia do esquerdismo, que arruína tudo que toca. 

Vários países da América Latina já sentiram na pele a mão mórbida do esquerdismo. Escolheram os representantes, os lados e os partidos errados, e estão pagando muito caro por seus erros. Estão no fundo do poço, falidos, sem perspectivas de futuro, sem comida, sem emprego e sem dinheiro, e de tudo o pior – sem dignidade.

As eleições presidenciais de outubro de 2022 estão chegando, e com elas os graves riscos da volta ao poder dos maiores detratores, degenerados, corruptos e destruidores que nosso país já teve o infortúnio de ter e tolerar – os chefes da esquerda radical. 

O lulopetismo agregou outros partidos da esquerda, e numa corrida louca e desenfreada vem tentando convencer o brasileiro que o atual governo não presta e que eles são os “salvadores da pátria”, quando, na realidade, o governo de Jair Bolsonaro agrada à maioria, e os federados do PT são vistos como corruptos, traidores e mentirosos.        

No Brasil, o que não faltam são motivos para as pessoas demonstrarem sentimento de vergonha alheia superlativa. Os fanáticos da estrela e bandeira vermelhas cometem reiterados crimes de ofensa e injúria, e o Poder Judiciário ignora, mas quando algum membro do governo fala algo mais pesado contra a ignara liderança esquerdista, o Judiciário se manifesta, intimida, notifica e intima. 

A civilidade brasileira está sendo contestada. A violência assume proporções preocupantes em razão das preferências políticas. Os erros são dos dois lados, os mais evidentes do confronto político. O respeito mútuo deixa de existir quando se trata de esquerda e de direita. A descrença do povo na esquerda radical e cinzenta irrita os chefes políticos da federação petista. O povo acordou e a desconfiança é generalizada. Alguma coisa mudou e muita coisa precisa ainda mudar, em prol da sociedade, e não em prol de uns e outros líderes de barro, derrotados e ressentidos da perda de poder.     

Estamos com sentimento de vergonha alheia superlativa também ao saber que, apesar do enorme esforço do governo Bolsonaro e da queda dos números de crimes intencionais,  no Brasil ainda acontecem em torno de 40 mil assassinatos por ano; que a violência e a criminalidade caminham juntas, e impunes, sem que o Congresso vote leis mais rígidas ou reforme imediatamente o Código Penal; que a corrupção canhota quer voltar e tirar o dinheiro até da merenda escolar; que a severa Operação Lava Jato foi esmagada pela Suprema Corte, injustificadamente; que a derrocada político-econômica dos dois governos petistas, de Lula e Dilma, foi fabricada pela incompetência governamental de ambos, únicos culpados; e que a crise é de caráter, no Legislativo e no Judiciário. 

A vergonha alheia é ainda maior quando a grande imprensa representada pelos jornais O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo e O Globo anda de mãos dadas com o petismo, descaradamente, sem nenhum pudor em ser parcial; quando as decadentes TVs Globo e CNN mentem, falseiam e atuam diuturnamente a favor da esquerda corrupta e demagoga; quando um ex-presidiário, descondenado pelo STF, tem a cara de pau de se candidatar ao cargo de Presidente da República, como se fosse inocente e nada tivesse de sujeira e ilícitos no seu passado; quando se vê que os ex-governantes e chefes petistas estão soltos, apesar dos escândalos financeiros e da roubalheira infinda por meio do mensalão, que se somou ao petrolão e resultou num consórcio de corrupção; e quando o aparelhamento do Estado pelo PT, ao longo de 14 anos de desgoverno, visou alinhar o Brasil às propostas famigeradas do movimento comunista latino-americano conhecido como Foro de São Paulo.

Todos morremos de vergonha alheia e sentimos nosso sangue ferver nas veias ao saber pela imprensa imparcial que os governos de Lula e Dilma destinaram bilhões de reais para países estrangeiros, “amigos”, em especial para Bolívia, Cuba, Venezuela e Angola, quando aqui nos faltavam hospitais, escolas, estradas, moradias, empregos, esgoto, saneamento, metrôs, portos e aeroportos; e que a população brasileira sofria e chorava, enquanto eles regozijavam e riam da desgraça do brasileiro e da nação. 

Cresce e recrudesce nosso sentimento de vergonha alheia superlativa constatar ainda o medo da sociedade, onde pais de família são mortos por pouco ou quase nada, enquanto os bandidos estão soltos ou restam custodiados pela ineficácia da lei; perceber que a polícia prende e o Judiciário solta, desestimulando o agente público e facilitando a vida do criminoso; notar que uma minoria cega e ideológica de esquerda quer a volta da rapinagem e do caos, e talvez consiga, se a maioria esmagadora de direita não der um basta no lulopetistmo e mostrar quem decide em favor do povo e do país.

Causa indignação assistir a violação da Constituição da República por aqueles que deveriam protegê-la e guardá-la. Estamos nos referindo aos ministros do STF, que abusam do ativismo autoritário judicial e político. Estamos nos reportando aos atos falhos da Corte, que protege o direito dos ricos e poderosos, dos amigos e dos amigos dos amigos, dos petistas e dos esquerdistas federados, e não julga as ações judiciais nem fala apenas nos autos dos processos. E a indignação aumenta mais quando juízes honestos se deixam calar, sufocar e sobrepor por juízes ímprobos, midiáticos e não confiáveis, que se esqueceram da sua verdadeira função. Aliás, nesse sentido cumpre ressalvar que contamos com muitos juízes cientes do ofício, e eu conheço vários, de vida modesta e cumpridores de suas obrigações de magistrados. Esses sim, são juízes de notório saber jurídico, ao contrário de outros que estão sempre na mídia, legislando e fazendo política partidária, falando fora dos autos e usando dois pesos e duas medidas.

Provoca imensa vergonha alheia perceber claramente julgamentos dúbios quando se referem a Lula e Bolsonaro. O primeiro com um passado tenebroso, processado e acusado de vários crimes, além de ter contra si uma delação de que seu partido teria ligação com o PCC. O segundo sem processos e sem condenações, mas sempre chamado de "genocida" e "miliciano" pela ala perniciosa da esquerda. Quando enquadrados pelo STF, o primeiro é sempre perdoado, inocentado e liberado para falar o que quiser. Já o segundo é advertido, notificado e intimado para prestar contas do que diz e do que não diz. Pergunta-se: Isso é democracia? Onde está o equilíbrio e a balança do Poder Judiciário? Esse é o papel do STF?

A vergonha alheia não é menor ao constatar que a intolerância é bem maior por parte dos políticos e militantes da esquerda; que a alienação da esquerda é muito superior à da direita; que os maiores violadores da democracia têm residência fixa nos grupos seletivos que reclamam de liberdade; e que os detratores do capitalismo gostam mesmo é de luxo e dinheiro, de cargos bem remunerados, de viagens internacionais, de mordomias palacianas, e de conceder e receber favores com o dinheiro público.

O sentimento de vergonha alheia superlativa não recua quando vemos a Constituição Cidadã ser desobedecida e usada para prejudicar o povo, a todo o momento, até pelos governantes estaduais e municipais, salvo raras exceções, que desconhecem o que seja cidadania, e revestem de perseguição seus atos de autoritarismo de esquerda, fazendo valer sua vontade, num típico regime feudal de governo, próprio de republiquetas dominadas por ditadores enrustidos e parte de um esquerdismo boçal. E a vergonha alheia do povo não recua quando os princípios da administração pública são violados, e a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência são manipulados e ignorados por líderes de barro, frenéticos e sedentos de poder, mas incapazes de governar.   

Da mesma forma, o sentimento de vergonha alheia superlativa não diminui ao se verificar que artistas globais e cantores apagados se jogam em campanhas políticas odiosas, falam de pobreza, de miséria e tergiversam sobre “negacionismo”, mas não sabem o que seja viver com um salário mínimo, andar de ônibus, acordar de madrugada para trabalhar, viver em um barracão, e não ter dinheiro para água, luz, gás ou uma refeição. Ou seja, essas “celebridades” são a expressão nua e crua da mentira, do engano e do engodo, pois sempre pedem para si e nunca para os pobres e miseráveis.     

E, por fim, o sentimento de vergonha alheia superlativa se agiganta quando assistimos autoridades do Legislativo e do Judiciário falarem contra o Brasil quando estão em viagens em outros países. Talvez fosse melhor essas “autoridades” não voltarem e ficarem por lá, e nos livrarem de suas figuras patéticas, nada patriotas, desleais e sabotadoras do nome, da grandeza, do crescimento e do desenvolvimento do país. A carapuça deve servir em alguns caciques do Legislativo e do Judiciário.     

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

Clique aqui e continue lendo sobre temas do Direito e da Justiça, além de outros temas relativos a cidadania, política, meio ambiente e garantias sociais.

 

 

Comentários

  1. Excelente visão do todo do Brasil hoje Dr. Wilson. Quando eu crescer quero escrever assim e com essa facilidade e qualidade. OK? Abração do eng. Daniel G. Pinheiro.

    ResponderExcluir
  2. Cristiana M.F. Gonzaga19 de julho de 2022 às 16:46

    Demorei um pouco para ler e tive de buscar algumas poucas palavras no google,mas o artigo é simplesmente nota 1.000. Não mudaria nem vírgula. Parabéns Dr. Wilson Campos,adv. Att: Cristiana Gonzaga - empresária, cidadã e contribuinte de muitos impostos.

    ResponderExcluir
  3. Sérgio P. Damasceno19 de julho de 2022 às 16:50

    Faltou o senhor falar das urnas eletrônicas que eles querem de qualquer jeito colocar para funcionar e apurar os votos num quartinho do TSE. Mas já li sua opinião em outros artigos sobre isso. Fica o registro, O artigo como sempre merece aplausos e votos de sucesso. Posso compartilhar certo doutor? Abrs. Sérgio P. Damasceno - RMBH.

    ResponderExcluir
  4. Eu sou membro do Judiciário, reservo-me aos meus processos, e tenho que assentir com a realidade de que temos juízes fora da linha reta necessária e constitucional. Concordo com o Dr. Wilson quando diz que temos muitos juízes honestos e cumpridores de seus deveres de magistrados, nos termos da lei. Mas temos também alguns que insistem em andar por caminhos tortuosos e que trocamos autos pelas páginas dos jornais. Abraços Dr. Wilson e parabéns pelos artigo. At. LRVD.

    ResponderExcluir
  5. Eu entendi muito bem que o senhor disse Poder Judiciário referindo ao STF que é a pedra no sapato do brasileiro honesto hoje porque os desonestos estão protegidos pelos ministros da toga do STF e ainda mais se tiver dinheiro para pagar por uma habeas corpus ou outra decisão que livra a cara dos canalhas do crime do colarinho branco. Estamos mesmo com muita vergonha alheia doutor Wilson. Estou contigo e não escondo. Seus artigos são para ler e compartilhar para o Brasil todo. Muito bom. Vamos para o 7 de setembro mostrar a cara do Brasil nas ruas. BRASIL!!! Pedro Paulo R. S. A. (Pepê).

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas