BOLA FORA EM 8 SENTIDOS.

 

1 - A Seleção Brasileira de Futebol foi eliminada ontem, pela Croácia, nos pênaltis, nas quartas de final, na Copa do Mundo de 2022, realizada no Catar. E pior do que a derrota do time foi ver o técnico da equipe, Tite, covardemente, correr para o vestiário e se esconder das câmeras de televisão, deixando os atletas arrasados e chorando em campo. O técnico Tite, petista e comunista, devoto de Lula, fugiu no minuto final da partida e deixou seus comandados sem apoio e sem consolo. Um técnico de futebol medíocre, sem qualificativos, que jamais esteve na condição de líder. O técnico Tite, visto pela maioria dos jornalistas como um medroso, sem esquema de jogo, terminou seu ciclo na CBF como um blefe, tamanha sua incompetência na arte do futebol. Aliás, Tite é um mau exemplo, não gosta de cantar o Hino brasileiro, posto que no primeiro jogo da Seleção Brasileira as redes sociais divulgaram fartamente as imagens da sua indiferença e da sua boca fechada durante a execução do Hino nacional. O petista não renega os seus “companheiros” da estrela vermelha, da foice e do martelo. Bola fora de Tite, que talvez prefira cantar o hino da internacional comunista.  

2 - O candidato “eleito” Lula, que provável e lamentavelmente governará o Brasil nos próximos quatro anos, resolveu divulgar alguns nomes do seu futuro ministério. Para a área da economia o desastre não poderia ter sido maior e pior, pois Fernando Haddad, nomeado para ministro da Fazenda, não entende absolutamente nada de economia e já disse algumas vezes que não sabe nada da área. Ou seja, o PT de Lula já começa com bola fora. O futuro da economia brasileira foi entregue a um temerário incompetente, que não inspira confiança e não tem habilidades para o cargo. Sai Paulo Guedes, um craque na área econômica, e entra um “perna de pau”, de nome Haddad, que não tem a menor noção de economia. Bola fora, PT, como sempre.  

3 – O mesmo PT, cujo candidato “eleito” se chama Lula, indicou Flávio Dino para ministro da Justiça e Rui Costa para ministro da Casa Civil. Ambos foram governadores. O primeiro foi governador do Maranhão. O segundo foi governador da Bahia.  Mas ambos deixaram seus estados na mesma miséria de antes dos seus mandatos. Revelaram-se incapazes de resolver os problemas dos cidadãos maranhenses e baianos. São políticos versados na fraca teoria da esquerda e muito provavelmente não conseguirão lidar com equilíbrio com as forças policiais e com o Congresso. Ambos, a cara do PT. Mais uma bola fora.

4 – A Câmara dos Deputados e o Senado continuam “acéfalos” nesta fase de transição governamental, porquanto seus presidentes não exercem de fato suas funções legislativas, segundo a Constituição Federal. O presidente da Câmara caiu logo no colo do “eleito” Lula, e faz manobras sorrateiras para aprovação do que melhor atende a cúpula do PT, além de fazer de tudo para ser reeleito no comando da casa. O presidente do Senado comporta-se da mesma forma, embora não tenha muitos votos para se reeleger no cargo, e permanece de joelhos diante do STF, servindo tão somente de figuração, assessor especial do parlamento, um zero à esquerda, sem nenhuma atitude republicana. Bola fora das duas casas legislativas, sempre trabalhando contra o povo, mas nunca se esquecendo de seus interesses pessoais, mesquinhos e extremamente oportunistas.

5 – Em Belo Horizonte, as chuvas voltaram esta semana e causaram inundações gigantescas, muita lama e carros arrastados pela violência e pelo volume das águas. Os prejuízos contados até agora correm por conta da população. A prefeitura não realizou as obras necessárias de prevenção de chuvas, e as poucas que fez estão denotando insuficiência, além de provocarem danos materiais para os moradores. Os órgãos municipais responsáveis não cumprem os cronogramas das obras e deixam um rastro de inúmeras construções inacabadas. A prefeitura é péssima gestora, não apenas na questão técnica das obras e operações urbanas, mas também na questão da qualidade dos serviços executados. Nesse sentido, a Câmara Municipal também tem culpa. A fiscalização e o acompanhamento dos serviços não são realizados pelos vereadores, que preferem fazer joguinhos políticos nos gabinetes, de escolha do novo presidente da casa. Ou seja, prefeito e vereadores são cúmplices e parceiros na bola fora em relação às enchentes e aos estragos. Uma vergonha!   

6 – Com sol e chuva muitos brasileiros continuam a postos na frente dos quartéis e dos tiros de guerra, principalmente em Brasília, nas grandes cidades e nas capitais. O povo quer a transparência e a lisura das eleições, que ainda não foram entregues. O povo deseja o restabelecimento do direito às livres manifestação e expressão. O povo pretende uma Pátria livre ou morrer pelo Brasil. O povo clama em alto e bom som: Deus. Pátria. Liberdade. Família. E aqui a bola fora é do STF e do TSE, que não disponibilizaram o código-fonte e não demonstraram claramente como se deram as apurações dos votos nas eleições presidenciais deste ano.  

7 – A PEC da irresponsabilidade fiscal é a bola da vez. O Brasil tem um Congresso que não gosta muito de trabalhar e, ultimamente, tem se dedicado dia e noite em aprovar no Senado e na Câmara a PEC Fura Teto, a PEC da Transição, a PEC do Estouro. Isso mesmo, quando o dinheiro é fácil e aos montes, sem preocupação com a responsabilidade fiscal, os “nobres” parlamentares se debruçam na causa e exercitam a fala para passar a boiada petista do rombo fiscal. E o valor não são míseros reais, mas uma fábula em torno de R$200 bilhões, que deverão ser gastos sem muita parcimônia em dois ou três anos. O PT de sempre voltou - gastando antes de arrecadar; fechando acordos e o “toma lá dá cá” mesmo antes de tomar posse; e prometendo mundos e fundos para a turma mercenária e desavergonhada do Congresso. O Supremo, que no governo Bolsonaro se mete em tudo, agora está inerte perante as maluquices e irresponsabilidades fiscais do PT e de Lula. A bola fora desta feita é da tríade – Executivo, Legislativo e Judiciário.

8 – A velha imprensa brasileira, ideológica e vendida, perseguiu o presidente Bolsonaro durante os quatro anos de seu mandato. Por certo os cidadãos de bem sabem que isso se deu porque Bolsonaro acabou com as mamatas de verbas públicas para rádios, jornais e tevês. O mesmo ocorreu com os artistas globais da esquerda, que foram desmamados da Lei Rouanet e não tiveram mais dinheiro fácil como abocanhavam nos dois governos do PT (Lula e Dilma). Tudo isso levou a uma dura perseguição a Bolsonaro por parte da mídia tradicional. Mas Bolsonaro não se rendeu e manteve uma gestão enxuta. Neste caso, a bola fora é da imprensa velhaca e interesseira, que juntamente com jornalistas medíocres, esquerdistas e comunistas, fez de tudo para o Brasil dar errado. Vamos ver agora se eles mudam de rumo e passam a proteger os “honestos” membros do novo governo Lula, a partir de 1º de janeiro de 2023, embora eles tenham sido investigados pela Operação Lava Jato e alguns até condenados e presos. Bola fora geral. Vergonha nacional.     

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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