COLAPSO MORAL DE UM PAÍS QUE NÃO RESPEITA NADA.

 

Os intocáveis violadores do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade são os mesmos que causam o colapso moral de um país que não respeita nada.

Esses intocáveis agem como os bárbaros do MST, que carregam bandeiras vermelhas, empunham facões, derrubam cercas, invadem propriedades e se apropriam indevidamente do fruto do trabalho alheio.

Os parasitas usam a coerção, a coação e a pressão para expulsar aqueles que trabalham e produzem. Esses alienados, tolos e incapazes, vítimas de lavagem cerebral, são massa de manobra e valem-se da cumplicidade do governo para tentar a todo custo tornar escravos os sábios e capazes.

A impunidade grassa de norte a sul e de leste a oeste do país. Registra-se nos anais da história o colapso moral de um país que não respeita nada. A mentira repetida cem vezes pelos demagogos e oportunistas vence por cansaço a verdade dos perfeitos e grandes patriotas. O caos social e cultural se mistura à beligerância patrocinada por um governo incompetente e avalizada por uma imprensa declaradamente partidária. 

A culpa é do povo e dos respectivos representantes nos Três Poderes da República (Executivo, Legislativo e Judiciário). A culpa é de todos que não sabem votar ou que vendem o voto. A culpa é de uma sociedade doente, que chama de “excelência” um ser humano desprezível, que acumula cargos na casta do poder, recebe salários fantásticos, tem imunidade funcional e se acha acima da lei e da ordem.   

Querem calar os que ainda têm voz e coragem para reagir. Desrespeitam os direitos civis e constitucionais. Tentam retirar ou condicionar a liberdade de expressão. Negligenciam na condução reta dos destinos da nação. Tergiversam, manipulam e se utilizam de meios judiciais para ameaçar e censurar. Alegam defesa da democracia e do Estado de direito, mas exercitam o autoritarismo e usam instrumentos de opressão para silenciar a verdade do pensamento do cidadão.

A violência campeia solta. As drogas derretem as mentes de jovens desprotegidos. O crime compensa, pois o exemplo vem de cima. A insegurança jurídica se propaga no contexto da interpretação rasa da Constituição. Restam maculados e violados o devido processo legal, a ampla defesa e o contraditório. A inovação na ordem é uma pá de cal no direito individual. O Judiciário deixou de ser livre como órgão de aplicação da lei, tornou-se político e retira o ar dos pulmões da verdadeira democracia.

A sanha reformadora vem aparelhando o Estado desde 2003, notadamente por parte daqueles que querem substituir as cores nacionais pela cor vermelha. Os bons foram e estão sendo substituídos pelos aprendizes da esquizofrenia esquerdista, seja no Executivo, no Legislativo ou no Judiciário. Os crimes, as drogas, a censura, as ameaças, as negociatas e o “toma lá dá cá” se multiplicaram ao longo dos anos sombrios dos governos simpatizantes de ditaduras vizinhas ou amigas. O aborto e a doutrinação de crianças e adolescentes nas escolas tira o sono das famílias. A população está cercada por loucos do poder e pelo poder.

A imprensa há muito está adestrada e a serviço dos “nós contra eles”. A educação deixou de ser acadêmica para ser de militância partidária de esquerda. A cultura ficou a cargo dos amigos do rei, posto que é financiada pela Lei Rouanet e os milhões de reais das verbas são para os mais privilegiados. A racionalidade e a equidade foram para a lata do lixo. Até o sistema eleitoral é um fracasso retumbante. As eleições não são conquistadas no voto a voto, mas tomadas conforme os líderes da esquerda e a cartilha do Foro de São Paulo.

A população não pode ter armas, mas os bandidos ostentam artilharias modernas de enfrentamento. A polícia enxuga gelo, as leis são complacentes, os juízes são na maioria coniventes e a sociedade está com medo e escondida dentro de casa. O Legislativo está sendo cooptado, dia a dia. O Judiciário está dominado e poucos magistrados ousam destoar dos indicados do padrinho, ainda que sem concurso, sem noção e sem conhecimento. Tudo é feito em nome do poder e para ficar de vez no poder.    

As Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) vão sendo agrupadas para serviços unicamente no interesse do governo e não da nação, e se mostram servis e subservientes aos chefes civis. Ninguém pode discordar do governo, sob pena de criminalização e prisão. As redes sociais são monitoradas e os contrários são perseguidos. Os opositores serão calados, um a um, sejam parlamentares ou simples cidadãos. A militância bem remunerada, com cargos públicos garantidos, é a vigilância civil a serviço do governo. Ninguém pode escapar da sanha dos desequilibrados socialistas vermelhos.

O agronegócio será pressionado, fustigado e ameaçado por invasões e desapropriações. Da mesma forma, as terras, as propriedades e as benfeitorias. O Estado tomará posse e será o dono de tudo, e a população será pobre, mais pobre e miserável. A classe média tão odiada pelos comunistas será tributada, cada vez mais, cada dia mais, até que se coloque de joelhos e de pires na mão. A perseguição será contemplada pelas polícias Militar e Federal, já então totalmente desacreditadas. O novo Estado criará sua própria Polícia particular, seu próprio Exército nacional.    

A inspiração megalomaníaca, sem freio e sem limite, supera a loucura dos próceres da brutal nova ordem social. Os insanos não toleram igreja nem religião; não gostam de democracia nem de eleições; querem o poder ad aeternum. Os ditadores são ferrenhos inimigos dos ufanistas, dos patriotas e dos nacionalistas. O controle será por meio de milícias e militâncias civis, paralelas, revolucionárias. Tudo será controlado – mídia, internet, sociedade, moeda, serviço, emprego, moradia, educação, empresas, patrimônio. Nada escapará da mão pesada da ditadura socialista.     

O mestre da indumentária preta recebeu ordens do chefe da bandeira vermelha e mandou esquecer a Lava Jato, o Mensalão, o Petrolão, os escândalos financeiros, os dossiês dos corruptos e dos corruptores e das quadrilhas organizadas, os cartões corporativos, as prestações de contas, os acordos dos partidos políticos, os rombos no Orçamento, as rasteiras da politicagem, a usurpação de função e prerrogativa, os grampos telefônicos, a censura das redes sociais, as prisões ilegais, as condenações desproporcionais e desarrazoadas, a insegurança jurídica, os atos secretos da Câmara e do Senado, o nepotismo escancarado nas instituições e nas estatais, a interferência inconstitucional no Banco do Brasil, na Caixa Econômica Federal, na Receita Federal, na Polícia Federal, na Petrobras, no BNDES, e até no Banco Central.

Estômago de avestruz. O brasileiro vai precisar de um estômago de avestruz para digerir tanto desaforo, tanta sordidez, tanta ilegalidade e tanta imoralidade.

Até quando o povo vai se calar só porque o mestre determinou ou o chefe mandou? 

Não somos avestruzes! Não somos fantoches ou marionetes!

Mas o colapso moral de um país que não respeita nada está em curso.

Essas são as verdades. Eles não têm medo das mentiras. Eles têm medo das verdades. E verdades sejam ditas!  

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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