O BRASIL DO FUXICO É FINITO.



Muitos reclamam que o Brasil não tem jeito e que, diante disso, vão-se embora daqui. Esses mesmos não se cansam de desmerecer o chão brasileiro, o povo e as tradições. Gostam de falar mal do Brasil e do seu povo. Até as manchetes de destaque da mídia dão conta do desamor pelo país. É impressionante como as notícias que denigrem a imagem do Brasil correm feito fogo em rastilho de pólvora. Custa-me muito tentar compreender, aliás, não compreendo, como a imprensa nacional se permite difundir matérias que só colocam o nosso país no buraco, nas sombras e no espaço longínquo da indefectível civilidade. Não é possível que ninguém perceba que esse jogo sujo dos contrários, serve tão somente para atrasar o crescimento e o desenvolvimento da nação brasileira. Ou seja, os maiores inimigos do Brasil estão aqui mesmo, destilando ódio e falando mal de tudo e de todos. E existem aqueles que gostam de holofotes e se jogam na mídia para tecer comentários desabonadores em relação ao nosso país. 

Esse é o caso do presidente da França, Emmanuel Macron, que de forma arrogante ameaça internacionalizar a Amazônia, mas ele não merece respostas que não sejam as de que vá “catar coquinhos” e dedique-se a “cuidar do seu quintal”. Ora, quem esse senhor pensa que é? A Amazônia, o meio ambiente, os ecossistemas e a natureza no seu todo carecem de proteção e cuidados, e não de acusações, ameaças e jogo de interesses. Se a França não pode ajudar, pelo menos não atrapalhe ou faça críticas sem certeza ou fundamento.

Melhor seria se as nações se reunissem e discutissem formas de ajuda, de cooperação e de solidariedade. Ora, Macron nem mesmo dá conta do seu governo, que anda de mal a pior, com enfrentamento de crises sociais e fiscais homéricas e passeatas retumbantes realizadas pelos “coletes amarelos”, que, aos milhares, tomam as ruas e as praças de diversas cidades da França, em manifestações violentas contra o governo e gritando por direitos.

No caso particular de Macron, em vez de esbravejar e ameaçar a soberania brasileira, seria bem melhor se ele trabalhasse democraticamente na solução das queimadas e da devastação da Amazônia. Seria de bom alvitre que os países desenvolvidos e, principalmente, os do Grupo dos Sete (G7), em vez de dar volume às agressões de Macron se dispusessem a combater os incêndios, que ocorrem anualmente, independentemente das diferenças entre o presidente francês e o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. Ademais, não fica bem as nações que se dizem democráticas interferirem no governo de um país também democrático, tanto quanto, posto que as eleições são realizadas e os eleitores escolhem livremente seus candidatos. 

Macron e Bolsonaro precisam sentar e conversar, como pessoas civilizadas, mas sem esse tom colonialista do líder francês. Aliás, o povo brasileiro e o povo francês não merecem ver pelos noticiários da imprensa nacional e internacional a lavação de roupa suja entre dois presidentes de nações soberanas e autônomas, desnecessariamente, quando poderiam estar tratando de questões relevantes das suas respectivas crises econômicas e sociais. As quixotescas atitudes de esquerda contra direita não levam a resultados positivos e, ao contrário, arremessam para o fundo do poço as esperanças de exemplos de civilidade por parte de líderes políticos mundiais. Daí a cobrança para que haja mais civilidade nas conversas dos grandes mandatários mundiais, sem excluir o direito de o Brasil se manifestar e se defender, seja quanto à Amazônia ou qualquer outro assunto de relevância social. Chega de fuxico e vamos ao que interessa.    

No Brasil, o inimigo se porta como paladino das boas novas, como se tivesse lastro para tanto. Nesse caminho de desvarios e alucinações se encontra a TV Globo, que gasta mais da metade do tempo dos seus telejornais para desancar o governo e desmerecer a nação brasileira, como se isso fosse ser entendido e aplaudido pela população. Ledo engano da Globo, pois a sociedade sabe muito bem separar o joio do trigo e há muito deixou de ser cabrestante e não mais admite ser levada de um lado para o outro, como se fosse um animal domesticado e servil. Os tempos são outros, TV Globo, e seus maus exemplos em novelas e programas de gosto duvidoso estão a merecer cada vez mais a indignação do verdadeiro povo brasileiro, que não se deixa domesticar ou cabrestar. O fuxico não rende mais ibope.  

Aos brasileiros cabe olhar o futuro, sem extremismos ou linguagens tortas de esquerdistas alienados. A hora é de nacionalismo. A hora é de defesa do Brasil. A hora é de colocar a nação brasileira no rumo reto e certeiro do progresso, preparando um país melhor para as gerações vindouras. Enfrentar as crises, os inimigos, os contrários e os detratores do Brasil representam obrigações e deveres de todos, independentemente da preferência partidária ou da cor da camisa. O Brasil precisa do seu povo, unido e fortalecido. Mas, caso restem alguns que insistam em denegrir a imagem do país e envergonhar o povo, estes deverão se retirar e procurar outra pátria.

A nação brasileira não pode mais ser a república do fuxico ou o palco de negociatas, corrupção e politicagens calhordas. O momento é de reconstrução, com moralidade, legalidade, eficiência e respeito aos brasileiros. Os crimes deverão ser investigados e apurados, os criminosos condenados e presos e os valores roubados devolvidos aos cofres públicos. A punição deverá ser implacável, nos termos da lei, sem distinção. Os lamentos de desesperança deverão ser deixados para trás, uma vez que um novo país há de surgir para os brasileiros, com justa entrega dos direitos fundamentais – sociais, políticos e jurídicos -, acompanhados dos direitos individuais e coletivos indispensáveis – liberdade, igualdade, segurança, saúde, educação, emprego, cidadania e dignidade.

O Brasil não mais deverá admitir fuxicos. O Brasil do fuxico é finito, posto que a solenidade da honra se fará presente e não mais arredará o pé, haja vista a urgência decretada pelo povo brasileiro, que não aguenta mais conviver com pessoas e empresas que exploram e traem o povo e ainda denigrem, vergonhosamente, a nação.

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas tributária, trabalhista, cível e ambiental).     

Comentários

  1. Dr. Wilson, os europeus destruíram suas florestas para permitir o desenvolvimento e gerar capital e agora querem tomar a Amazônia sob o prexto de que o Brasil não cuida e ainda mete fogo e devasta. Será que esses europeus estão acima da lei mundial, ou será que o Brasil está abaixo da linha do direito? Uma resposta dura precisa ser dada ao E. Macron e a outros líderes europeus, porque aqui não é casa de mãe Joana. Da Amazônia brasileira cuidamos nós, embora precisemos cuidar mais e ficar mais atentos às queimadas e incêndios criminosos. Mas precisa ficar claro que todos os anos, há décadas, acontecem esses incêndios em épocas de muita seca e quando do interesse do proprietário. Nos governos petistas isso acontecia e muito, e não vimos esses lideres europeus meterem bronca como fizeram agora. Que isso? O governo brasileiro tem de dar uma resposta diplomática, mas dura e direta, para que cada um cuide do seu espaço. E viva o Brasil e viva a Amazônia brasileira. Grande abraço caro Dr. Wilson Campos, grande defensor das causas brasileiras. Jayme C.L.Soeiro.

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