BUSINESS TO BUSINESS DA CEMIG IGNORA CONSUMIDORES.
Foram 18 horas sem energia elétrica nas ruas José Bites Peixoto, João de Sales Pires, Armando Ziller e Maria Martins Andrade, no bairro Planalto, em Belo Horizonte. Mas não se deu uma, dez ou 20 vezes esse tipo de ocorrência. É frequente a falta de luz nas residências nesses endereços. Os moradores estão cansados dos transtornos e dos prejuízos.
Os recorrentes picos e falta de energia elétrica não são casos isolados em épocas de chuvas., São milhares de ocorrências que acontecem em localidades atendidas pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), seja por insuficiência de manutenção, uso de equipamentos ultrapassados, ausência de sistemas de proteção das redes ou até mesmo falta de poda preventiva de árvores. Tais ocorrências denotam desatenção e desrespeito com o cliente. E isso não é bom para a imagem da empresa.
Uma das missões primordiais da Cemig é fornecer energia elétrica de maneira eficiente e sustentável para os habitantes dos municípios mineiros. Nesse sentido, desde 1952, a empresa atua nas áreas de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica e ainda na distribuição de gás natural.
Em Minas Gerais, a companhia tem mais de 9 milhões de consumidores, divididos em 774 municípios. Daí a cobrança para que essa rica carteira de clientes seja bem atendida, tempestivamente, com responsabilidade e qualidade na entrega do serviço pago. Melhor, a satisfação do cliente deve estar sempre em primeiro lugar, notadamente para que a empresa possa manter a credibilidade e a prática de bem-servir.
De nada adianta ser composta por 87 sociedades e 44 consórcios, além de ter ativos e negócios em 24 estados brasileiros e no Distrito Federal, se não honra seus 72 anos de história com atendimento pronto e eficaz ao número relevante de pessoas que pagam religiosamente por seus serviços. Ademais, a contrapartida para o povo mineiro precisa ser, no mínimo, de fornecimento ininterrupto e eficiente de energia limpa, inovadora, competitiva e acessível aos mais diversos bolsos e setores da sociedade.
Não se pode admitir o estouro de transformadores diversas vezes na semana, na mesma região, sem que providências efetivas sejam tomadas para a troca dos transformadores velhos e desgastados por outros mais modernos. Ora, se a empresa usa a prática da troca de medidores de energia antigos, eletromecânicos, por eletrônicos e inteligentes, da mesma forma deveria agir com a troca de transformadores, evitando danos aos consumidores e prevenindo a companhia de terríveis falhas técnicas.
A rigor, o cartão de visitas da Cemig não é tão somente a sua marca histórica de lucros e dividendos, mas os grandiosos valores herdados do território mineiro. Privilegiar os negócios, “business to business”, e ignorar as constantes reclamações dos consumidores em razão da deficiente prestação de serviço é um erro grave, que exige juízo dos gestores da companhia, ainda que a privatização esteja a caminho.
Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).
(Este artigo mereceu publicação do jornal O TEMPO, edição de quinta-feira, 30 de janeiro de 2025, pág. 19. Coluna de Wilson Campos).
Na minha região só essa semana foram duas vezes de falta de energia e mais uma quatro com flashs de apagão indo e voltando a energia. Quando falta a energia por mais de 4 horas a geladeira degela, os alimentos ficam com gosto ruim e quando volta costuma até queimar lâmpadas e algum aparelho elétrico deixado ligado na hora do apagão. Os transformadores são velhos mesmo e até os técnicos em eletricidade dizem isso e os estouros que se vê e até fumaça saindo provam isso e não é só na época de chuvas não porque acontece com chuva ou sem chuva. Adorei o artigo e estou representada porque o assunto me diz respeito e sou agradecida pelo artigo do doutor Wilson. At.- Denise L.G. Fagundes.
ResponderExcluirMeus parentes do interior dizem ter o mesmo problema de falta de luz e quando chove a coisa piora muito. Em BH a luz falta sempre a noite e todo mundo fica no maior escuridão com vela acesa e lanterna de celular. Mas a danada da conta chega todo mes e se não pagar corta. Os transformadores usados são da época dos dinossauros e a fiação aérea é sempre causa de apagão e é pior ainda quando cai uma árvore e fica horas e horas para consertar e se estiver chovendo pode esquecer porque não tem previsão de volta da luz. Enfim o artigo do dr. Wilson Campos (adv) disse tudo e eu assino embaixo. Valeu meu mestre. Abr. do João César M. de Almeida.
ResponderExcluirEu tenho um comércio na região norte e sempre que chove forte falta luz e os prejuízo chega com produtos que fica por horas sem conservação. Então por isso e estou de acordo com o artigo super certo na defesa do mineiro que paga a conta cara de luz e precisa da luz para trabalhar. Vamos logo trocar esses transformadores velhos e da época da pedra lascada. Novos aparelhos e vida nova para o consumidor mineiro certo dr. Wilson? Abração meu caro advogado dr. Wilson. Cordial abraço. Virgílio Mattos.
ResponderExcluirEu sou contadora e sempre que falta energia elétrica nosso serviço acumula e temos de ficar correndo atrás do tempo perdido e isso tem acontecido muito com os picos de luz e falta de luz também. Nossa cidade é carente de modernos aparelhos da Cemig e os que estão por aqui estão uma sucata danada. Vamos minha gente da Cemig trocar e modernizar. Parabéns doutor Wilson Campos por seus artigos e por sua seriedade nos assuntos nossos de cada dia. Lizandra Marques (contadora).
ResponderExcluirEu fico mais com essa parte ... - Não se pode admitir o estouro de transformadores diversas vezes na semana, na mesma região, sem que providências efetivas sejam tomadas para a troca dos transformadores velhos e desgastados por outros mais modernos. Ora, se a empresa usa a prática da troca de medidores de energia antigos, eletromecânicos, por eletrônicos e inteligentes, da mesma forma deveria agir com a troca de transformadores, evitando danos aos consumidores e prevenindo a companhia de terríveis falhas técnicas.... - Perfeito e sem ajustes o texto do nobre adv doutor Wilson Campos. Leio sempre no jornal seus artigos e gosto muito. Vicente Fernandes S.R.A.
ResponderExcluirEu perdi uns 200 quilos de peixe que estava na geladeira da minha loja e a falta de energia causou isso porque demorou mais de 6 horas para voltar a luz e quando voltou voltou só na metade do imóvel. Reclamei e reclamei e mesmo assim demorou muito a resolver a questão da volta da luz. Os vizinhos diz que os transformadores são velhos e não dão mais conta da carga de consumo da região. Tem de trocar esses trambolhos velhos por aparelhos novos e mais ,modernos. Estou de acordo com o texto do advogado dr. Wilson e a Cemig precisa olhar o lado do consumidor mineiro. Paulo André Miranda(comerciante da grande BH)..
ResponderExcluirEstou sabendo de fonte segura que nos bairros Sion, Anchieta, Santo Antonio, São Pedro, por exemplo, falta energia elétrica quase todo dia além dos pico e apagões relâmpagos, com prejuízos de todos os moradores e pagadores de contas caras de luz pra Cemig. A mensagem é que a Cemig já foi uma empresa confiável e séria e hoje é uma companhia que só fatura alto e expande mas presta uma porcaria de serviço nota ZERO. O artigo é o que eu também penso e dou nota 10 ao artigo e nota ZERO pra Cemig. Nelson D;D; Braga.
ResponderExcluirQuer saber como trabalha a CEMIG é só sair por aí e perguntar nas associações de moradores dos bairros e a notícia será que o serviço é uma droga, uma porcaria, um desastre, e as casas ficam no escuro por 4 ou 5 horas seguidas com qualquer chuvinha e quando não chove também ou seja meu caro advogado dr. Wilson Campos o senhor está super certo e a Cemig e sua diretoria precisa ter vergonha na cara e juízo e trabalhar para os mineiros e não ficar enchendo o currículo de sociedades e consórcios etc. Artigo do dr. Wilson Campos advogado explêndido. Sou att: Vera Lùcia D.R. Quintanilha (consumidora e moradora da zona sul de BH).
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