O TIMONEIRO DA HIPOCRISIA E DA INCOERÊNCIA.

 

O sujeito exige de outros um comportamento moral que ele não segue. O indivíduo é dissimulado e consegue mentir como ninguém. O cabra é arretado em esconder seus erros e apontar os de outrem. O timoneiro da hipocrisia e da incoerência é um tremendo fanfarrão.

Aos meus poucos leitores eu digo que não revelarei o nome, mas espero, sinceramente, que saibam de quem se trata.

Ele busca ajuda externa quando precisa, mas condena quem faz o mesmo. Ele interfere em assuntos internos de outros países quando lhe interessa defender sua ideologia, mas não aceita interferência ou tutela de quem quer que seja. Ele já recorreu até à ONU com pedido de socorro para desmoralizar o judiciário brasileiro, mas agora está livre para soltar o verbo e enganar os alienados, os incautos e os ideologicamente comprometidos.  

O sujeito adora posar de líder, dá tapinhas nas costas de ditadores, faz afagos em corruptos, mas cumprimenta friamente autoridades de países excelentemente democratas. O indivíduo tem boas relações diplomáticas com países autoritários, mas desdenha das nações que primam pela liberdade. O cabra faz questão de ser diferente, especialmente quando a diferença não é tão importante.

O timoneiro da hipocrisia deu asilo a uma corrupta. Em outra ocasião visitou em sua casa outra corrupta que cumpre pena de prisão domiciliar. A preferência desse elemento é a esquerda radical, os autocratas, os condenados, os corruptos, os desviadores de dinheiro público. Ele não respeita protocolos, desconhece regras e destoa em ambientes sóbrios. Ele mete os pés pelas mãos, fala besteira sem medir as consequências, e ainda assim se acha no direito de bravatear e espernear quando alguém diz, escreve ou comenta o quão dissimulado, falso e hipócrita ele é.

Ele se acha o maioral, apesar de ser conhecido como um anão diplomático, uma pessoa insignificante, um arrogante sem freios. Ele acena, faz sinais, sai da formação e comete gafes terríveis na hora de fotos oficiais. Os líderes de grandes nações se sentem incomodados com sua desfaçatez, mas fazem vista grossa em nome da liturgia e do momento. Ele consegue desagradar até nos instantes mais agradáveis.

Recentemente, em outro país, esse indivíduo manifestou solidariedade a uma pessoa condenada, e não satisfeito com seu gesto, ainda posou para fotos segurando um cartaz pedindo sua liberdade. O resultado foi péssimo em todos os sentidos, principalmente para a diplomacia brasileira, que não se cansa de passar vexame.  

No episódio citado, a pessoa condenada agradeceu a manifestação do indivíduo e disse que foi um ato político de solidariedade. Porém, o tal ato passou da medida, pois pareceu mais uma interferência direta e imprópria em questões internas de outro país, com crítica pouco ou nada sutil ao seu sistema judicial. Por essas e outras, o sujeito vive sofrendo severas reprimendas internacionais, e com isso envergonhando o povo que ele diz representar.

Mas essa não foi a primeira vez que ele se comportou assim. Foi a segunda vez no ano que ele criticou Judiciários de países vizinhos que condenam seus corruptos. Em abril, o indivíduo ajudou uma ex-primeira dama de um país a escapar da Justiça, que a havia condenado a 15 anos de prisão. Ao conceder asilo político à mulher, da forma como fez, o sujeito promoveu interferência explícita no funcionamento da Justiça daquele país.

Peço venia para esclarecer que a opção deste artigo é não citar os nomes dos envolvidos, mesmo porque a imprensa brasileira e as redes sociais têm divulgado esses fatos estranhos rotineiramente, fornecendo nomes, cargos, datas e detalhes do acontecido.

O timoneiro da hipocrisia e da incoerência não titubeia quando se trata de defender amigos e colaborar com conhecidos corruptos. O sujeito chega ao cúmulo do absurdo de criticar o sistema Judiciário de outros países só para tentar livrar a cara de seus camaradas da esquerda. O indivíduo já gravou vídeos em apoio a “companheiros” esquerdistas da América Latina, com grandes dívidas com a Justiça, sem nenhum pudor ou constrangimento.

Ele gosta de aparecer, de se meter onde não é chamado ou onde não lhe é conveniente estar. Ele não tem moral alguma para criticar governantes estrangeiros que falam sobre suas preferências políticas no Brasil. Ele é adepto dos corruptos da esquerda, os quais perdoa e ainda elogia. Ele é do tipo que “para os amigos tudo, os favores e a tutela”, e “para os inimigos o rigor, a lei”. Daí que os brasileiros se sentem cada vez mais envergonhados, indignados e desamparados, seja no cenário nacional ou internacional.

O comandante do caos, ele mesmo, é o sujeito que pune quem cria riquezas e oportunidades e recompensa quem causa atraso e retrocesso. Ele é um socialista no comando de um país capitalista. Ele vibra com delinquentes que roubam celulares só “para tomar uma cervejinha”. Ele gosta de falar que é comunista - aquele que tira dinheiro de um trabalhador da classe média para dar para cinco comunistas preguiçosos. Ele despreza a classe média, mas sempre está tirando dela para alimentar seus eleitores militantes do comunismo.

Enfim, o sujeito, o indivíduo, a pessoa, não sabe administrar, não sabe governar, não entende nada de gestão, mas gosta de se impor por meio de narrativas, falácias, mentiras, e para cobrir as despesas do seu descompasso, ele cria impostos e taxas e profere discursos inflamados de ricos contra pobres.

E aí? Já sabem de quem se trata?      

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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