QUEREM NOS TRANSFORMAR NUMA SOCIEDADE DE GELEIAS.

 

Depois que os generais passaram o bastão e entregaram o governo nas mãos de políticos civis, o que parecia ruim ficou mil vezes pior. O Brasil foi descendo a ladeira aos poucos, até se meter em um fosso de profundezas inimagináveis. A política ardilosa se aproximou da grande imprensa maniqueísta e o conchavo surtiu os efeitos esperados, de cada vez mais o cidadão ser um dependente do Estado.

Atualmente, a maioria dos políticos, a grande imprensa e alguns ministros do STF “ferram” o povo e o país, todos os dias, e ninguém faz nada. Eles “ferram” a verdade, dia e noite, e ninguém fala nada. E com isso estão conseguindo o que pretendiam há vários anos – transformar a sociedade brasileira em 213,3 milhões de geleias.

O viés que norteia o noticiário na mídia tradicional, de clareza solar nas questões de preferência política, não se mostra efetivo na defesa dos interesses da sociedade conservadora, e prefere contribuir para a formação de uma sociedade de geleias, reduzindo-lhe as possibilidades de interpretação e participação, pois a ideia não é ampliar a diversidade social do pensamento, mas conduzir a população de mente preguiçosa para um único funil. Ou seja, a ideia é conduzir o povo feito gado, de forma autoritária e maniqueísta, deixando bem evidente a diferença entre o verdadeiro jornalismo e a atual grande imprensa brasileira.

Basta a notícia de que um ministro do STF mandou prender alguém por ter falado algumas verdades e a sociedade geleia fica muda e se tranca dentro de casa. Basta alguns políticos inexperientes e demagogos determinarem que todos fiquem em casa e a sociedade geleia se recolhe quieta, sem questionar. Basta a grande imprensa, manipulada e antiética, bombardear com chamadas mentirosas, para o certo se transformar em duvidoso, o errado ficar certo e o bom dar lugar ao ruim.

Quando querem, a grande imprensa e a política arrasam com a esquerda e com a direita. Não há conceito reto jornalístico, norma ética ou princípios quando a grande imprensa quer atropelar algo ou alguém, mormente se a tríade do mal estiver no mesmo barco – Estadão, Globo e Folha. Ninguém escapa da maldade dessa gente, que apela para mentiras, inversão dos fatos, pressão sobre autoridades e instituições, teoria da conspiração, intrigas entre pobres e ricos, preconceito de classe, faccionismo, sectarismo, entre outras artimanhas repugnantes que revelam existir aqui uma imprensa de má índole e nunca um jornalismo minimamente profissional. 

O mais conhecido trio de malvadezas dos dias atuais quer governar por tabela, sem ter sido eleito. O trio do acinte prega um semipresidencialismo em vigor. A vergonha alheia não o constrange. Seu rastro de malfeitos é apagado e as autoridades cegas não percebem o golpe. O trio caminha impunemente e usa de bravatas, é insolente e se regozija de ser controlador de uma sociedade de geleias.  

A grande imprensa, os políticos e alguns ministros do STF jogam com cartas marcadas e o blefe é quase sempre certo, seja no confronto com a esquerda ou com a direita. Na época do PT a grande imprensa e os políticos fizeram o diabo para detonar o segundo mandato de Dilma, e conseguiram emplacar o seu impeachment. Agora no governo de Jair Bolsonaro o ódio é da tríade inteira (grande imprensa, políticos e alguns ministros do STF), que querem a todo custo derrubar o presidente eleito por 57,7 milhões de brasileiros.

Antes, nos governos do PT, a direita se comportou adequadamente, fazendo oposição moderada. Mas nos dias atuais a esquerda faz uma oposição ferrenha e criminosa contra o governo de direita de Bolsonaro. E a grande imprensa, os políticos e alguns ministros do STF ajudam a colocar lenha na fogueira, apesar de dois anos de pandemia, muito sofrimento e perdas irreparáveis de vidas humanas. Perdas também de empregos, de empresas, da economia, dos investimentos e de todo tipo de atividade e negócio.

A atuação esquerdista radical somada à ingerência da tríade do mal resulta na antipatia do povo, pois a preferência da maioria dos brasileiros é por um governo conservador, protetor da família e dos bons costumes. A sociedade que querem transformar em geleia não admite nem cogita conviver com o socialismo e muito menos com a esquerda de ideais comunistas. A sociedade que reage contra todos os absurdos e perseguições prefere Bolsonaro, apesar de seus rompantes e imperfeições. A sociedade cidadã, sólida e cívica, não consentirá em freios ou arreios e lutará com todas as suas forças contra a militância esquerdista, que, infelizmente, está incrustada nas instituições e nos órgãos públicos municipais, estaduais e federais, haja vista o aparelhamento feito pelo PT nos seus 16 anos de lambança governamental. Quanta decepção com a esquerda e quanta esperança com a direita!

E por falar na direita, que fique bem claro que ela não é pura nem inocente, uma vez que é sabido ter também seus limites bem definidos, mas bem longe do mal que vem causando a esquerda com suas décadas de desgoverno direto e indireto no Brasil. Se a direita que conhecemos é ruim, a esquerda é imensamente pior.  

Na minha condição de cidadão comum, defensor da ordem e do progresso, do crescimento e do desenvolvimento, do pleno emprego e do justo salário, da família e dos bons costumes, da convivência e da tolerância, nem por isso serei cooptado pela esquerda ou pela direita, mas pelo lado certo, daquele que governar respeitando as liberdades fundamentais, os direitos e as garantias, a segurança jurídica e a ordem institucional. Sem covardia e sem atrelamento partidário.

O trio formado por políticos, grande imprensa e alguns ministros do STF está tentando transformar a batalha numa guerra, e até alardeiam publicamente a existência de um semipresidencialismo. Mas já podem ficar sabendo, que se ocorrer a guerra que tanto patrocinam, o final será tenebroso para todos e, principalmente, para os inimigos da pátria, que só enxergam pelo olho esquerdo.  

E cabe esclarecer aos apressadinhos, que não foram eleitos para a presidência do país, que seus lugares são bem mais peculiares e cômodos, posto que ou estão na grande imprensa ou no Congresso ou no STF, e que se bastem com isso e cumpram suas funções e suas obrigações. E aos políticos corretos destine-se a mensagem para que, com brio, reajam e cobrem do próprio poder um basta ao protagonismo e às pretensões hegemônicas do STF, reincidente na arte do ativismo desarrazoado e desproporcional. E eis aí a máxima de que um dos Três Poderes está impedindo os outros dois de governarem, com a falsa ilusão de que governa tudo.

Não há segurança jurídica hoje no país, que anda aos tropeções, mesmo porque o STF provoca esse sintoma de “casa de mãe Joana”, onde todo mundo quer mandar. Todos querem governar o Brasil, mas não sabem governar nada, e no fim das contas é a desordem que aparece, graças ao protagonismo caquético de atores erráticos. E é isso que temos hoje: grupos de oportunistas e demagogos à procura de holofotes, mas sem talento para a pretensa peça teatral, e, pior, a bilheteria de suas apresentações será um fracasso, porquanto o povo não seja mais bobo e não paga ingresso para ver “artistas” medíocres.

Enquanto isso, os generais a tudo assistem, mas não se manifestam, apesar de todos os absurdos que acontecem no país. Afinal, qual a missão dos generais? Ora, no mínimo, preservarem a incolumidade do país e do povo. Ademais, torna-se inadmissível o comportamento introspectivo e silencioso das Forças Armadas, que se coloca distante e indiferente ao sofrimento da população. Chega a ser assustadora essa mudez das Forças Armadas. Chega a ser indecifrável essa inércia das Forças Armadas. Tome tento, Forças Armadas!

Assim, diante de tanta lambança e desmandos da grande imprensa, da maioria dos políticos e de alguns ministros do STF, não resta aos brasileiros outra saída que não seja a de continuar apoiando Bolsonaro, e ir para as ruas, protestar e gritar, e lutar por um país livre, pujante, íntegro, e que jamais admita a mordaça do comunismo covarde, do esquerdismo radical e do falso socialismo.

Não nos transformarão numa sociedade de geleias. Não, mesmo!

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/Pesquisador e militante jurídico da área do Direito Ambiental/Advogado titular do Escritório Jurídico WILSON CAMPOS Advocacia e Consultoria Jurídica).

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