O HERÓI NACIONAL AYRTON SENNA, DO BRASIL.

 

Há 30 anos, o Brasil ficava órfão de um ídolo nacional, de um mito, de um herói carinhosamente chamado de Ayrton Senna, do Brasil.

Dia 1º de maio de 1994, domingo, os brasileiros amantes da Fórmula 1 estavam ligados nas imagens da tevê e seus pensamentos convergiam para Ímola, na Itália. Nesse local, para desespero dos brasileiros e de muitos estrangeiros, uma tragédia vitimou Ayrton Senna da Silva, piloto brasileiro de 34 anos, que faleceu após se acidentar na sétima volta do GP de San Marino.    

As cenas fortes do acidente impactaram a vida dos brasileiros, a minha, particularmente, que admirava imensamente o piloto, o cidadão, o ser humano, o mito, o ídolo, o herói nacional – Ayrton Senna, do Brasil. As imagens não saíam da minha cabeça, e as lágrimas brotaram e escorreram lentamente por meu rosto.

A colisão do carro da equipe Williams contra uma mureta de concreto na curva Tamburello, mostrava o fim da trajetória do tricampeão mundial (1988, 1990 e 1991), considerado por muitos o principal ídolo brasileiro. Condição que persiste até os dias atuais, mesmo transcorridas três décadas da sua morte. Ayrton Senna é amado pelos cinquentões, sessentões, setentões..., e incrivelmente citado e admirado pelos jovens, que nem tinham nascido quando ele faleceu.

Quatro dias após o acidente, Senna foi sepultado em São Paulo. Naquele 5 de maio de 1994, cerca de 500 mil pessoas foram às ruas da capital paulista prestar a derradeira homenagem ao piloto. Era o dia do meu aniversário (5 de maio), e eu não tive coragem de comemorar absolutamente nada, pois minha tristeza era muito grande e minha atenção estava voltada para o cortejo gigantesco de despedida a Ayrton.

Foram mais de cem horas de sofrimento do povo brasileiro, que tiveram início na manhã de domingo (1º de maio), em face do terrível acidente automobilístico em Ímola, e que repercutiram momentos de extrema dor no dia 5 de maio, às 12:30 horas, quando o maior piloto de corridas de todos os tempos foi enterrado no cemitério do Morumbi, em São Paulo, após cortejo de 17 quilômetros iniciado na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Ayrton era amado pelo povo brasileiro. Pessoas de todas as idades ligavam a tevê nas manhãs de domingo para ver o ídolo acelerar e muitas vezes vencer e dar mais uma volta no autódromo, com a bandeira do Brasil empunhada no ar.

Passados 30 anos, a lembrança do ídolo ainda é muito forte. Se há três décadas a comoção era geral, hoje os corações batem aceleradamente e as lágrimas ainda teimam em rolar. O carinho pelo piloto era muito grande, continua presente na vida dos adultos, e as novas gerações também aprendem a admirar aquele que foi o orgulho dos brasileiros em muitos dias e anos, e em muitas manhãs de domingo.    

A trajetória de Ayrton Senna já foi contada e recontada à exaustão, por meio de livros, filmes e documentários. O eterno piloto brasileiro trilhou com brilhantismo o caminho que escolheu dentro do automobilismo. Até seus rivais nos circuitos de Fórmula 1 o respeitavam, pois seu empenho em fazer o melhor era renovado a cada corrida. Do início no kart, em 1973, à Fórmula 1, onde estreou em 1984,  o brasileiro alcançou o topo da carreira. Além do tricampeonato mundial, conquistou 41 vitórias, 80 pódios e 65 pole positions, em 161 provas na principal categoria da modalidade.

A vida particular de Senna não interessa aos seus admiradores, e muito menos seus romances e namoros com as modelos Xuxa e Adriane Galisteu. Aos eternos fãs de Ayrton interessam sua história de campeão e sua simplicidade no trato com as pessoas, embora quase sempre estivesse pensativo e entregue às suas ideias de como vencer mais uma corrida e desfilar com a bandeira brasileira levantada e agitada ao sabor do vento.

30 anos depois, o piloto segue vivo entre seus maiores admiradores, de norte a sul e de leste a oeste do Brasil.

Saudades, Ayrton! Saudades, campeão!  

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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Comentários

  1. Greupo do Rally BH/Mundo.2 de maio de 2024 às 16:45

    Somos uma turma grande que acompanhou muitas corridas de fórmula 1 no Brasil e em outros países, sempre torcendo pelo querido Ayrton Senna. O nosso grupo foi criado para viajar, torcer e comemorar as vitória do Senna. Grupo de amigos de Minas Gerais. Nesses 30 anos depois da morte dele ainda estamos com a música da vitória na cabeça e os roncos dos motores nas pistas dos autódromos mundo afora. Saudades mesmo, Ayrton!!!. Valei dr. Wilson pela homenagem ao nosso ídolo e herói nacional de todos os tempos. Grupo do Rally (MG).

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  2. Estávamos em torno da televisão na manhã desse domingo 1º de maio de 1994 e de repente todo mundo levou um susto terrivel com aquele explosão na pista e Ayrton não reaparecia fora do carro. A tristeza começou e muitos choraram e sairam da sala e ninguém mais quis ver fórmula 1 depois da morte do nosso ídolo maior de todos os anos e campeonatos com a bandeirinha do Brasil nas mãos na última volta depois da vitória. Valeu muito nosso campeão Ayrton Senna, do Brasil. Valeu!!! Parabéns ao adv. Dr. Wilson Campos pela homenagem. Sou leitor do Blog Direito de Opinião e tenho cada vez mais alegria em ler seus artigos. Abraço cordial e fraterno de Vicente Góes.

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  3. Uhuuuu! Saudades muitas do meu ídolo querido e vencedor. Esse brasileiro deu orgulho. Meus parabéns doutor Wilson pelo fantástico e honroso artigo em memória e homenagem ao nosso herói nacional Ayrton Senna!!! Att.: Veronica Sigmund de S. T.

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  4. Maria Helena Magalhães2 de maio de 2024 às 19:02

    Obrigada mestre Wilson por esta justa homenagem ao nosso ídolo das pistas de automobilismo. Sempre campeão nos nossos corações. Obrigada pelas suas lindas palavras para aquele que sempre respeitou e elevou o nome do Brasil. Abrs. Maria Helena M.

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  5. Como posso dizer: faço minhas suas palavras DrWilson. Assino embaixo tudo que foi dito e escrito. Senna é nosso ídolo nota 10 com louvor. Rodrigo Costa Jr.

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  6. Saudades eternas desse nosso ídolo brasileiro, o maior entre os maiores. Gratidão dr Wilson Campos por este lindo e tocante artigo. Abrs. e aplausos de Glória Fagundes.

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