JUDICIÁRIO : NOTA 6,5.

Tomei conhecimento através de um trabalho realizado pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, conduzido pela Escola de Direito e Instituto Brasileiro de Economia, de que o Judiciário brasileiro recebeu nota 6,5 da sociedade brasileira, numa escala de 0 a 10.

Se compararmos com as notas que têm recebido o Poder Legislativo e o Poder Executivo, num contexto mais abrangente de seus componentes, verificaremos que o Judiciário está em razoável colocação no sentimento da coletividade.

Esta nota, não é um primor de pontuação, mas também não é desanimadora ao ponto de colocarmos por terra as esperanças na aplicação da justiça. Ao contrário, dá oxigênio para que o Judiciário se modernize e faça funcionar com maior celeridade suas engrenagens.

A lentidão com que opera a justiça brasileira é desgastante e estressante. O tempo, os custos, os recursos, a falta de juízes, a distância e a papelada são o que há de mais aterrorizante àqueles que procuram pelos serviços do judiciário.

A celeridade processual é buscada a todo instante pelos operadores do direito, mas a forma ainda baseada no papelório de uma ação é o freio da modernidade.

A divisão do número da população brasileira pelo de juízes é desfavorável à sociedade que clama pela prestação jurisdicional, ou seja, precisamos urgentemente de mais juízes atuando nas comarcas, nas esferas estaduais e federais.

Os rigores dos concursos de juízes são por demais conhecidos, mas não há como mudar esta regra. Um juiz deve conhecer do direito, deve escrever corretamente, deve traduzir com justiça e fundamentadamente seus votos e deve estudar muito mais que as simples lições da faculdade de direito.

Se o país precisa de mais juízes, então cabe às faculdades aprimorarem mais nos ensinamentos e exigirem de seus alunos, dedicação e tempo de estudo maior e contínuo.

Se a sociedade precisa de menor custo nos serviços do judiciário, cabe a todos buscarem pelo cumprimento efetivo da tecnologia que já está aí, circulando sob o manto da internet.

O mundo moderno é célere e a justiça tem de acompanhar essa velocidade, senão vai perder o bonde da história.

Mãos à obra Judiciário!

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