O MAU EXEMPLO DAS MANIFESTAÇÕES.
Não me venham dizer que esse ou aquele está errado. Estão todos errados quando se trata de manifestações em plena pandemia, com aglomerações e absoluto desrespeito às recomendações sanitárias de distanciamento, uso de máscara e controle do número de pessoas em eventos fechados ou abertos.
Os manifestantes que foram às ruas neste sábado ignoraram os decretos municipais e estaduais e cometeram o mesmo erro registrado em manifestações anteriores. Embora em número bem menor, os contrários ao governo atual, que apoiam a CPI da Covid-19, em nada se diferenciam dos que saem em carros ou motocicletas a favor da gestão do presidente Bolsonaro.
O mau exemplo das manifestações surge em razão da midiática CPI instalada no Senado, que mais parece uma arena de déspotas, cujos atores se atropelam, se agridem verbalmente e mostram à nação como é triste ter políticos inexperientes e incompetentes em funções que deveriam exigir equilíbrio, imparcialidade, probidade, seriedade e conduta ilibada. Alguns membros da CPI não merecem a menor consideração da sociedade, e os motivos são facilmente detectáveis, bastando pesquisar seus nomes nas matérias dos principais meios de comunicação do país.
Assim como a CPI, as manifestações de rua ocorrem em momento impróprio, uma vez que o combate rigoroso e implacável à pandemia do coronavírus deveria ser o principal objetivo de todos, mas não é isso que acontece, pois o que se vê são indivíduos digladiando por questões menores. Ou seja, na hora da necessária e indispensável união do povo brasileiro, a política se soma à politicagem, e o resultado é essa marcha intolerante que não ajuda em nada a população, mas contribui enormemente para a disseminação da doença e a instalação do caos.
As próximas eleições presidenciais estão longe, mas a polarização já é latente, afogueada pelos alienados e militantes partidários, instigados por sindicatos, que, por sua vez, negligenciam nas suas funções de defesa das classes profissionais e preferem aderir à politicagem panfletária fora de contexto, inconveniente e inapropriada para o cenário da saúde pública atual. O sofrimento do povo parece não sensibilizar os ídolos de barro e muito menos os cordeirinhos da obediência sindical e político-partidária.
Antecipar a corrida eleitoral ao Palácio do Planalto e abrir a disputa entre candidatos neste momento é um erro grosseiro e descomunal. Os eleitores, na sua maioria esmagadora, estão preocupados com saúde, vacina, emprego, alimento, educação, moradia, transporte, segurança, e pouco estão interessados nas eleições de 2022, haja vista que as famílias estão destroçadas pela dor e pela angústia, e não querem saber de atos politiqueiros, demagogos e oportunistas.
A sociedade brasileira vê maus exemplos por todos os lados, seja no Executivo, no Legislativo ou no Judiciário. Os membros desses Três Poderes têm provocado protestos generalizados. Em vez de pensarem nos seus próprios umbigos e defenderem interesses pessoais, deveriam trabalhar e defender os interesses da população. Em vez de estarem diariamente na mídia tratando de assuntos mesquinhos, deveriam estar divulgando as metas cumpridas de suas obrigações institucionais. Em vez de se intrometerem uns nas competências dos outros, deveriam cuidar da sua competência legal e se limitar a ela, nos termos da Constituição Federal.
Daí que não há que se permitir aos inimigos da ordem e da pátria o desassossego do povo, o desrespeito à família e o estabelecimento do “quanto pior melhor”. Não! As manifestações, desde que democráticas e ordeiras, podem e devem acontecer em momentos oportunos, mas jamais quando o povo brasileiro está enfrentando horas, dias e meses de terríveis assombros em face de uma doença invisível, que ainda causa pânico, mortes e muita dor.
A hora e o presente momento é de combater com todas as armas, vacinas e solidariedades possíveis, esse maldito coronavírus ou Covid, que precisa ser extinto de vez. Os maus exemplos das manifestações, com aglomerações e riscos às vidas das pessoas não podem ser tolerados. Não agora!
Wilson Campos (Advogado/Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB-MG/Delegado de Prerrogativas da OAB-MG).
É isso mesmo. A eleição está longe. Agora é hora de acabar com esse maldito vírus chinês. Depois de ficar livres do vírus chinês nós TB podemos fazer manifestação a vontade, carreata e motorista pela reeleição do pres Bolsonaro.
ResponderExcluirVamos juntos Dr. Wilson. Vamos sim e meus parabéns pelos seus artigos de brasileiro de raça e de coragem. Saudações. Virgílio Fontes.
Dr. Wilson é desse jeito com essa turma do quanto pior melhor, que não pensa no país nem no povo e só pensa nos seu sempreguinhos de amigos da petezada comunista e que vão para as ruas balançar bandeira vermelhas que tanto nos envergonham e ainda contando com sindicatos que não fazem nada pelos trabalhadores e ficam aí fazendo politicagem porca nas ruas em plena pandemia e doença matando. O PT esteve 16 anos no governo e não fez nada a não ser enriquecer a companheirada do topo da pirâmide petista. Uma vergonha esse pessoal que usa sindicato e funcionários públicos para colocar uns gatos pingados nas ruas e balançar bandeiras comunistas. Vão ser derrotado de novo em 2022. Pode escrever aí Dr. Wilson. Bando de amigos de governo chineses, cubano e venezuelano. Vergonha desse povinho vermelho. Meu caro Dr. Wilson precisamos de união sim mas de união dos bons porque essa turma esquerdista que está aí não gosta de união com o povo e não gosta de trabalhar e só querem moleza de sangrar o cofre do governo. Grande abraço dr. Wilsos e obrigado por este artigo bem escrito e equilibrado como sempre. . Kleber S. Fausto - brasileiro nato e da gema.
ResponderExcluirEu só posso dizer ...fantástico, porque é o que penso também. União meu povo. União minha gente. Parabéns Doutor Wilson Campos. Parabéns por tudo!!!!!!!!!!!. Att: Vanessa G .
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