MINISTROS ERRADOS, NOS LUGARES ERRADOS E NA HORA ERRADA.

 

A grande imprensa brasileira pensa que não tem culpa dos erros e desatinos do atual governo de Lula (PT). Tem sim. A imprensa partidária que assumiu há muito o lado esquerdo da política é culpada e grande incentivadora do caos que vivemos hoje neste país.

Noticiar e informar seriam o papel ideal esperado por parte da imprensa, mas os jornalistas de ideologias esquerdistas declaradas não se furtaram às manifestações pró-Lula, muito antes do início da última campanha eleitoral para a Presidência da República.

Nos últimos tempos, os equívocos da imprensa são inúmeros e grandiosos, contrariamente aos interesses da maioria da população. Somam-se a estes o silêncio e a omissão quanto à indicação dos ministros de Lula, que, sobremaneira, são pessoas erradas, nos lugares errados e na hora errada.  

È sabido que o PT e seus aliados nanicos são incompetentes para tudo, e para a indicação de ministros mais ainda. Colocaram ministros que nada sabem das respectivas áreas, que nada entendem de suas pastas e que nada conhecem do escorço histórico ministerial. A imprensa é cúmplice, pois se cala e nada comenta a respeito de enormes discrepâncias que podem levar o país à bancarrota.    

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse certa ocasião que não entende nada de economia, mas foi indicado pelo PT para ministro da pasta. O seu antecessor, Paulo Guedes, exímio conhecedor de economia, deve estar abismado com tamanha ignorância e superlativo desconhecimento.

Haddad desde o início se atrapalha com números e estatísticas, mas também se atrapalhou recentemente com as siglas CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e CMN (Conselho Monetário Nacional), que são instituições bem diferentes. Ele deixou seus ouvintes de boca aberta, uma vez que disse nada com nada.     

Haddad incentivou consumidores a não comprarem produtos de marcas que tiveram relação com o governo “extremista que foi derrotado”, ou seja, ele aconselhou consumidores a não usarem produtos de quem é de direita. Ora, isso é papel de um ministro? Isso denota incapacidade para o cargo, uma vez que as empresas produtoras pagam impostos e geram empregos. O atual ministro da Fazenda não sabe o que fala.

Em sua primeira viagem internacional após assumir o comando do Ministério da Fazenda, Fernando Haddad, petista de carteirinha, disse que sua participação no Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), buscaria transmitir aos agentes econômicos globais a mensagem de que as reformas econômicas no Brasil caminham junto com os objetivos de sustentabilidade.

Haddad chegou à Suíça na segunda-feira (16). Ele está acompanhado da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), que também representa o governo brasileiro no evento. Ambos estão interessados em atrair investimentos externos, mas os investidores andam desconfiados e revelam preocupação com os recentes acontecimentos políticos no Brasil.

Em Davos, Haddad discursou sobre reforma tributária e disse ter assumido um ministério com um “tremendo desequilíbrio das nossas contas que precisa ser resolvido”. Ele classificou as medidas adotadas por Bolsonaro no segundo semestre de 2022 como “socialmente aceitáveis”, mas de cunho eleitoreiro, e disse que provocaram um grave problema fiscal.

Haddad omitiu, porém, que grande parte da incerteza sobre as contas públicas veio da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) articulada pelo novo governo do PT para permitir despesas de aproximadamente R$ 170 bilhões acima do teto de gastos, principal âncora fiscal do país. A PEC fura-teto – que prevê a apresentação de uma nova regra fiscal até o fim de agosto – causou forte oscilação dos preços de ativos como ações, câmbio e títulos públicos após a eleição de Lula, e está entre as principais razões para a piora das expectativas para a taxa básica de juros – desde a eleição de Lula, a projeção para a Selic ao fim de 2023 subiu mais de um ponto porcentual, de 11,25% para 12,50% ao ano.

Haddad falou em reforma tributária e ajuste fiscal com aumento de impostos. Ele disse: “A reforma tributária que queremos voltar no primeiro semestre (...) é sobre o imposto sobre consumo. Mas no segundo semestre nós queremos votar uma reforma tributária sobre a renda. Para desonerar as camadas mais pobres do imposto e para onerar quem hoje não paga imposto. Muita gente no Brasil hoje não paga imposto. Então, nós precisamos reequilibrar o sistema tributário brasileiro para melhorar a distribuição de renda no Brasil”.

Haddad se engana, redondamente. No Brasil todos pagam impostos, que estão embutidos nos preços dos produtos e dos serviços do próprio governo. Ora, que história é essa de que “muita gente no Brasil não paga imposto”?

Como visto, Haddad não se saiu muito bem em Davos e ainda cometeu gafes tremendas. Tem muito a aprender com o ex-ministro Paulo Guedes. Aliás, Fernando Haddad é um analfabeto em matéria de economia, já admitiu isso e vai destruir o excelente trabalho do governo anterior. A continuar, serão quatro anos de retrocesso.

Quanto à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ela disse que o governo quer aliar desenvolvimento econômico com políticas ambientais.  “O nosso compromisso interno é de, até 2030, alcançar o desmatamento zero, de fazer com que o Brasil possa transitar de uma economia intensiva em carbono para uma de baixo carbono. A transição energética, a agricultura de baixo carbono, a bioeconomia, com a completa concordância do ministro da Fazenda”, disse a ministra citando, ainda, que o Brasil quer liderar uma iniciativa global de proteção às florestas, sobretudo nos “países mais vulneráveis”.

Marina afirmou que o Fundo Amazônia está sendo recomposto pelo governo, citando também mais de R$ 500 milhões para políticas de proteção ao meio ambiente, e a retirada de recursos de doação para este fim do teto de gastos. Ela ainda citou a importância da candidatura da cidade de Belém para sediar a COP30 em 2025 como a “materialização” destas iniciativas de proteção ambiental.

Mas, como não poderia deixar de ser, Marina cometeu uma tremenda gafe em Davos ao afirmar que “no meu país tem 120 milhões de pessoas passando fome”. Como assim? Lula sempre disse que no Brasil tem 30 milhões de pessoas passando fome, e agora Marina quadruplica esse número. Sinceramente, esse novo governo de Lula está se equiparando ao governo de Dilma, com farto material para memes e incredulidades. 

Outro petista que começou mal sua gestão é Camilo Santana, ministro da Educação, que cometeu uma grande gafe durante um evento. Santana errou uma conta simples de 4 + 8 ao dizer que o resultado era 11, quando na verdade é 12.

O erro de Camilo Santana causou revolta nas redes sociais, justamente porque ele chefiará a pasta da educação no país e erra uma conta simples, básica. A sociedade brasileira está assustada com tantos ministros petistas sem a menor capacidade para os cargos indicados.  

Já a ministra da Cultura, Margareth Menezes, desbloqueou R$1 bilhão da Lei Rouanet e de cara liberou R$5 milhões para espetáculo musical da atriz Cláudia Raia. Mas as críticas vieram a galope, uma vez que a sociedade se manifestou pelas redes sociais contra o escandaloso valor para uma artista global, em vez de distribuir esse valor para centenas de artistas principiantes que estão à beira da estrada esperando uma oportunidade, ou utilizar essa verba milionária para preservar museus, modernizar bibliotecas públicas e conservar o patrimônio histórico, arqueológico, artístico e cultural do Brasil. 

A indignação dos brasileiros aumenta a cada dia. O Ministério da Cultura de Margareth também prorrogou a validade de mais de 5 mil projetos inscritos na Lei de Incentivo à Cultura que estavam com prazos de captação vencidos e não tiveram os pedidos atendidos pela gestão anterior. Ou seja, agora a dinheirama vai rolar solta e os artistas riquinhos vão mamar à vontade nas tetas da Lei Rouanet, de novo, graças às benevolentes ações do governo do PT. Aliás, vale dizer que esse dinheiro poderia ser muito bem utilizado em prol dos setores culturais pobres país afora, que teriam a oportunidade ímpar de mostrar ao Brasil e ao mundo suas atividades, seus folclores, suas raízes, seus comportamentos, suas tradições e seus conhecimentos enquanto grupos sociais.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, além dos já citados acima, é outro ministro errado, no lugar errado e na hora errada. Falta-lhe tino assertivo para a função. Note-se o caso de 8 de janeiro, que resultou em invasões em Brasília, nas sedes dos Três Poderes. Faltaram-lhe ainda os princípios da prevenção e da precaução, de forma a agir com cautela na condução do problema, e não errar feio como errou, punindo pessoas pacíficas que estavam simplesmente se manifestando e usando um direito previsto na Constituição.  

Dino poderia ter se precavido e determinado policiamento nos locais, mas com acompanhamento presencial dele, uma vez que esta é a sua missão. Ao contrário, preferiu delegar providências e ficar distante para ver no que ia dar ou se o circo iria pegar fogo. A coisa saiu de controle e o ato de vandalismo aconteceu, por parte de extremistas infiltrados no meio de gente de bem, colocando em risco a democracia pequena que ainda nos resta.

Na condição de ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino teria de ter se certificado também de que a Força Nacional estaria reforçada pela PM de Brasília. Os fatos gravíssimos de 8 de Janeiro poderiam ter sido evitados com uma atuação eficaz das forças de segurança, mesmo porque Dino já sabia desde 7 de janeiro que pelo menos 80 ônibus haviam chegado à capital federal.

Dino foi também incapaz de mandar a Polícia Federal separar o joio do trigo. No meio dos manifestantes pacíficos, grande maioria composta de famílias (homens, mulheres, jovens, idosos), que estavam na porta do quartel pedindo democracia e liberdade, por puro patriotismo, tinham vários baderneiros extremistas, conforme mostrado em vídeos na internet. Alguns, identificados posteriormente, depredaram o patrimônio público, semearam baderna e merecem a punição, mas os manifestantes inocentes, pessoas de bem, não poderiam ser tratados como foram. O erro de tratamento foi absurdo e desumano. 

O Brasil viu. O mundo tomou conhecimento pelas imagens divulgadas pelas redes sociais de parte do que ocorreu no “centro de concentração em Brasília”, com muita truculência de parte da polícia encarregada, que obedecia "ordens superiores". As cenas gravadas no interior do local de confinamento eram de estarrecer. Coisa típica de ditaduras como as exercidas por Cuba, Venezuela, Nicarágua, Coreia do Norte, entre outras que segregam, amordaçam e matam o povo.   

As piores partes dos fatos ocorridos foram a incompetência do ministro da Justiça e a indiferença do Poder Judiciário, "leia-se STF, ministro Alexandre de Moraes", que lavaram as mãos e ignoraram o devido processo legal e a ampla defesa e o contraditório dos cidadãos. O PT mostrou a face autoritária, cruel e covarde da sua cúpula.        

No espectro político, o governo de Lula, do PT e associados, entregou ao Brasil uma coleção de ministros errados, nos lugares errados e na hora errada. A grande maioria dos nomes que comandam os ministérios de Lula já esteve envolvida em escândalos e foi alvo de inquéritos judiciais. Outros ministros espalhados em ministérios inexpressivos e desnecessários são do mesmo barro que são feitos os acima mencionados, que cometem gafes e erros graves e causam danos aqui dentro, e arranham fortemente a imagem do Brasil lá fora. Uma vergonha que precisa ser evitada a todo custo.

Segundo a imprensa, dos 37 novos ministros de Lula, 19 enfrentaram investigações, ações de improbidade ou acusações eleitorais na Justiça. Ou seja, o atual governo de Lula (PT e associados) tem ministros errados, nos lugares errados e na hora errada. No mínimo, a exigência deveria ser de FICHA LIMPA.  

Fatos recentes mostram o quanto os ministros de Lula desconhecem do trabalho a que se propuseram. Estão, de fato, nos cargos errados e no momento errado. A hora é de acertar, administrar com segurança e honestidade, ser ficha limpa, mostrar serviço, provar competência funcional, privilegiar interesses sociais coletivos, serenar os ânimos, apaziguar os lados e colocar o país pra frente. Mas tudo indica que nada disso acontece ou vai acontecer, posto que Lula e seus ministros não sabem fazer e jamais admitirão que não sabem.  

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

Clique aqui e continue lendo sobre temas do Direito e da Justiça, além de outros temas relativos a cidadania, política, meio ambiente e garantias sociais.

    

Comentários

  1. Evaristo J. Salgueiro21 de janeiro de 2023 às 13:23

    Dr. Wilson Campos o único ministro que salva nessa turma do Lula nine é o ministro José Múcio, mais equilibrado e experiente. Os demais são do cabidaço de emprego do PT e Cia. Ninguém sabe nada de nada. O da Economia não sabe nem o que é CVM. O da Justiça não sabe o que é prevenção e precaução e a do Meio Ambiente enxerga torto e demais e diz que temos 120 milhões de pessoas passando fome, ou seja doutor Wilson ela diz que a metade do povo que passa fome no mundo está no Brasil. Êta ministeriozinho porreta sô. Se juntar os 37 ministros de Lula talvez não dê um do anterior de Bolsonaro. Pra frente Brasil. Forças armadas desarmadas e submissas também não tem bons nomes - todos interesseiros. Brasil avante. Dr. Wilson parabéns pelo artigo e pelo Blog civilizado e patriota na defesa do nosso povo brasileiro tão assombrado hoje em dia. Abr. Evaristo J.S.

    ResponderExcluir
  2. Carlos Antonio e Lourdes M.21 de janeiro de 2023 às 13:32

    Nós fizemos uma aposta aqui e venceu que o ministério do Lula comunista não passa nem em exame de primeiro grau nos assuntos de cada ministério. O pessoal escolhido é fraco e veio por indicação ideológica petista e comunista. A maioria eu verifiquei nos sites de pesquisa tem processos na justiça o que quer dizer que quase todos os ministros do Lula lunático são ficha suja. Coitado do meu Brasil. Estava indo tão bem com Guedes e Bolsonaro e ministérios técnicos e agora desce o morro de novo. Coitados de nós que pagamos impostos para o Lula emprestar para Argentina e outros países comuinistas e dar para artista da globo platinada fracassada e falida. Eu termino e digo - Bravo Dr. Wilson Campos advogado pelo seu artigo e pelo seu maravilhoso Blog. Precisamos de mais gente como o senhor. Carlos Antonio e

    ResponderExcluir
  3. Maria Lúcia E.Barboza23 de janeiro de 2023 às 16:04

    Eu estou vendo o tanto de absurdo que esses ministros estão fazendo já logo no inicio. São fracos e muito abaixo dos anteriores do Bolsonaro. Assim o Brasil vai mal porque com essa gente nada funciona. Deus ajude o Brasil, e obrigada doutor Wilson Campos por suas informações e seus artigos são excelentes. Parabéns doutor. Maria Lúcia E. Barboza.

    ResponderExcluir
  4. A culpa de tudo isso que está acontecendo no Brasil é do STF e do Congresso (covarde e omisso). Esse dois entulho permitiram a volta do PT e sua quadrilha. Se juntar esses dois não dá uma coisa que presta. São os dois a maior vergonha do povo brasileiro hoje e pode perguntar a qualquer um na rua, no comércio, nos grupos, nas rodas de empresários e amigos e na família. São dois ovos podres na marmita dos brasileiros de verdade. Dr. Wilson Campos - advogado - eu tenho lido seus artigos patriotas e assistido tudo na tevê no rádio e jo jornal da minha cidade e estou revoltado com tudo que está acontecendo com meu e nosso Brasil. Não vamos morrer sem lutar. Abrs. do Saulo Limoeiro (empresário e contribuinte).

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas