POBRE BRASIL DE HOJE!

 

Tínhamos recentemente um país de liberdades e sem censura.

Direito de ir e vir e liberdades de expressão e manifestação para todos, independentemente de idade, sexo, cor, religião e opção partidária. 

Éramos parte de um Brasil pujante, com crescimento e desenvolvimento a olhos vistos. A nossa nação se via invejada por muitas e admirada por tantas outras nações. O Brasil crescia, produzia, empregava e gerava rendas. 

Vieram as eleições, o pesadelo, a luta pelo poder. O mercado reagiu, os cidadãos se definiram, o país se dividiu. A bancarrota começava aqui.

O resultado das eleições surpreendeu. Milhões e milhões de eleitores não se contiveram e choraram, tristes pela mudança de rumo e temerosos pelo futuro. 

A paz de espírito de outrora sumiu, desapareceu. A litigância e a beligerância eram esperadas e seria questão de dias. E assim se deu a polarização. 

O povo ordeiro e trabalhador não se acomodou. Os pedidos de transparência se avolumaram. A sociedade requeria explicações.

As explicações não vieram, nem sequer tardias, e restaram a incerteza, a dúvida e a insatisfação.

As manifestações verde e amarela começaram, mas sempre de forma pacífica, sem riscos, sem danos e sem violência.

Nas manifestações da família, da pátria e da liberdade, com Deus no sentimento, não havia risco algum e muito menos iminente. 

Eram famílias inteiras nas portas dos quartéis (pais, mães, filhos, avós, amigos, colegas e gente de bem). Não eram bandidos. Não eram terroristas. Eram cidadãos brasileiros. 

Eu fui várias vezes às manifestações de rua em BH e vi com meus próprios olhos a seriedade, a paz, a serenidade, a cordialidade, a gentileza e o carinho de todos, uns com os outros, com a Bandeira e com o Hino. A pátria e a liberdade sempre foram os interesses de defesa e proteção.

Hoje assistimos a esquerda no poder. Um poder que se encontra refém de pessoas processadas e condenadas. Um poder que não transmite confiança. Um poder temerário.  Um poder perseguidor. Um poder inquisidor. Um poder ressentido e cheio de ódio.

Hoje enxergamos tudo sombrio, país dividido, ideologias no comando, débeis mentais dando e cumprindo ordens, loucos ameaçando e punindo, viés ideológico-partidário de ditaduras, perseguições e prisões, segregação e humilhação.

Hoje o Brasil está derrotado, carcomido e conduzido por corruptos e corruptores, que conspiram, cavilam e golpeiam.

Contudo, não se justificam vandalismos e depredações de instalações públicas ou privadas. Os bons não podem se deixar contaminar pelos maus. A violência extrema só interessa aos conspiradores da imoralidade e da anarquia e aos violadores das leis e das garantias. 

O caminho agora é fiscalizar, vigiar, acompanhar e denunciar ao Brasil e ao mundo os erros e os crimes contra a administração pública, o Erário e a nação. 

O povo bom, ordeiro e trabalhador está aos prantos, de coração partido, sem perspectivas. Mas o amanhã será de luz, por esforço do próprio povo, sem esperar por políticos ou generais. 

A pátria, a liberdade e a família não serão abandonadas e muito menos preteridas. Jamais! 

Os ruins vão passar e serão esquecidos. Os bons sempre surgem e fazem renascer a esperança, a força, a coragem, e serão lembrados.

Não percamos a fé no Brasil. Nunca!

Estamos tristes pelo Brasil de agora e pela presente aberração, mas continuamos patriotas, confiantes e obedientes à Constituição escrita e não à Constituição rascunhada hoje para o país. 

Pobre Brasil de hoje!

Pobres consciências daqueles que votaram nessa aberração, e que apoiam os que violam as leis e rasgam a verdadeira Constituição. 

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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