O BRASIL DO FUTURO.
De
certo que não se usa mais a classificação dos países em Primeiro, Segundo ou
Terceiro Mundos, que é considerada ultrapassada. No caso do Brasil, a visão do
mundo é que se trata de um país emergente ou em desenvolvimento. Será?
As
últimas décadas foram de evolução e razoável crescimento, mas com a
proliferação impune da corrupção, o colapso da economia, a decadência moral na
política, a fragilidade das investigações da Justiça e o corporativismo atávico
do Congresso, o país piorou muito. Aquela expressão de país de Terceiro Mundo, não
mais cogitada, volta a assombrar a nação brasileira, colocando por terra os sacrifícios
da população, que trabalhou e pagou impostos pesados, sem, no entanto, conhecer
a contrapartida eficiente e adequada prometida pelo governo.
Ultrapassado
o pior período pós-impeachment - de acirramento dos ânimos -, já entrando na
fase de aquietação social, nem assim a economia foi conduzida com maestria,
sempre restando aqui e ali pedaços e restos de programas mal sucedidos, de
resultados pífios, mas com reais constatações de juros altos, de desemprego em
massa, de crise política, de insegurança jurídica e de fuga de investimentos.
Enquanto
o povo brasileiro passa a ideia de uma gente bem humorada, amável, hospitaleira
e sempre disposta a ajudar, o país quando citado por estrangeiros não passa da
lembrança de um lugar de pobreza e corrupção. Enquanto as qualidades do povo
são de alento e esperança, as do país são desencorajadoras e de desalento
total. Daí a conclusão de que nem tudo está perdido, porque o povo pode mudar
essa situação dramática e tornar esse país um lugar bom para os estrangeiros e melhor
ainda para os brasileiros.
O
Brasil é um país rico. O Brasil é um fornecedor-chave de grãos, carnes, café,
açúcar, óleo e minério de ferro. O Brasil é um vencedor nas atividades do
agronegócio. Para prosperar e levar a população a acreditar mais no país,
faz-se necessária uma boa imagem aqui dentro e lá fora. Portanto, a confiança
nos produtos, nos serviços e nas relações internacionais deve se manter forte,
sem ameaças como a ocorrida com a greve dos caminhoneiros, que afetou a credibilidade
do Brasil junto aos seus parceiros, que ficaram receosos quanto ao cumprimento
dos acordos firmados. A estabilidade política é uma referência para fechamento
de contratos e de parcerias, interna e externamente, pois o respeito às regras
do jogo é uma condicionante para a necessária confiança no mundo dos negócios.
O
objetivo até aqui foi mostrar que o Brasil é um país do futuro, mas também do
hoje e do agora, bastando equilíbrio e responsabilidade nas ações e atuações
governamentais e políticas, com a vigília indispensável da sociedade e dos
setores produtivos, principalmente. E os negativistas de plantão precisam
entender de uma vez por todas, que um país desse tamanho, desse porte e
acostumado aos revezes da sorte, não pode ficar à mercê de perdedores nem de
pensadores fracassados, que ainda amargam a máxima de que o país tem “complexo
de vira-latas”, que faz os brasileiros darem mais valor ao que vem de fora,
desprezando o que é produzido aqui.
O
Brasil não é apenas o país do carnaval. O Brasil não é apenas o país da
corrupção endêmica. O Brasil é o país que quiser ser, positivamente, desde que
o povo valorize a nação que tem, independentemente dessas falácias de partidos
políticos que apenas criam abismos entre os membros da sociedade. A imagem
negativa é ruim para o país e para o seu povo, e isso vale para qualquer nação
do mundo.
O
Brasil não merece mais a repetição de fatos lamentáveis como os proporcionados
pelos últimos governos. Quando da vitória dos petistas, havia no ar uma enorme
esperança, de um país menos desigual, mais digno, onde todos viveriam melhor e
longe da miséria. O governo de Lula foi um fracasso na extensão do mandato
seguinte. O governo que carregava a esperança de tantos, não soube e nem teve
competência mínima para transformar o molde das eternas repetições até então
presenciadas, talvez por falta de vontade ou de coragem, mas com certeza por
apego ao poder, preferindo usar o Estado como um mercado de interesses privados
ou partidários. O governo petista esqueceu-se dos miseráveis e a esperança do
povo foi para o fundo do poço, junto com a dignidade petista. Culpar quem? As
elites? Ora, a culpa foi única e exclusivamente dos governos Lulista e
Dilmista, sem a menor sombra de dúvida, porquanto tinham tudo nas mãos para
realizar a grande virada do século – colocar o Brasil no Primeiro Mundo -, e
preferiram colocar tudo a perder, com mensalão, petrolão e tantos outros consórcios de corrupção.
Mas
o Brasil é grande, é forte e tem uma capacidade enorme de se reinventar. A
regeneração do país é questão de tempo e a esperança de um novo Brasil passa de
cidadão a cidadão, na fé inquebrantável de uma maioria esmagadora representada
pelos reais amantes da nação. O Brasil não é um país de sociedade em declínio,
mas de ascensão ao Estado democrático de direito. E queiram ou não os contrários
e os negativistas, o Brasil é um país do futuro.
Wilson
Campos (Advogado/Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses
Coletivos da Sociedade, da OAB/MG).
Isso tudo que o Dr. Wilson Campos disse eu concordo e assino em baixo, mas o brasileiro precisa acordar e dar mais valor ao seu país e defender o certo do errado e trabalhar mais e reclamar menos, e votar certo e exigir cadeia para os criminosos (todos sem exceção). Parabéns Dr. Wilson Campos pela artigo e pela coragem transmitida a nós brasileiros. Vamos vencer!!!!!!!!!!! Laerte Souza.
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