AINDA QUE...DIGAMOS NÃO!
Ainda que os maus
perdedores não admitam a vitória de Jair Bolsonaro na última eleição, que o consagrou
presidente da República Federativa do Brasil;
Ainda que o resultado das
urnas tenha mostrado claramente o verdadeiro desejo do povo brasileiro,
consignando ao novo presidente os destinos da nação, e ainda assim alguns cabrestantes
teimem em denotar antagonismo, radicalismo e ódio;
Ainda que nos últimos anos a sociedade não tenha
sido escutada nos seus mais lídimos direitos de cidadania; ainda que as
crianças mais carentes não tenham recebido a melhor escola nem a melhor
merenda;
Ainda que os idosos sejam discriminados num mercado
de trabalho cada vez mais restritivo e excludente; ainda que os enfermos não
contem com uma rede pública hospitalar adequada e de qualidade;
Ainda que os trabalhadores não possam usar um meio
de transporte público rápido, confortável e eficiente; ainda que um político
ganhe mais que um professor, um policial e um bombeiro;
Ainda que a educação receba menos verbas do que as essencialmente
indispensáveis, e ainda que se construam mais viadutos, desnecessariamente, relegando
a segundo plano a construção de escolas e hospitais;
Ainda que se construam tais viadutos, que vez ou
outra caem e matam, por incompetências pública e privada; ainda que restem
impunes os culpados por tais negligências e ainda que as prefeituras e as câmaras
municipais se utilizem da mídia para falar do pouco ou quase nada que têm
realizado;
Ainda que as enchentes causem pânico e destruição
todos os anos e nada seja feito para mudar isso; ainda que o calor, cada vez
mais insuportável, não se traduza em plantio de milhões de árvores; e ainda
que as áreas verdes não sejam prioridades de primeira linha das administrações
municipais;
Ainda que os moradores sejam constantemente
alijados das discussões que envolvem os reais crescimento e desenvolvimento das
cidades; ainda que as obras demorem mandatos inteiros para serem executadas e
ainda assim sejam inauguradas antes de terminadas;
Ainda que restem por todas as cidades brasileiras
sinais de obras inacabadas, entulhos e degradação; ainda que os grandes
destruidores do meio ambiente sejam premiados pelo poder público com títulos e
medalhas, e não com punição pelos danos causados às cidades e às populações;
e ainda que a politicagem barganhe interesses próprios em declarado desserviço
às coletividades;
Ainda que as periferias, inexplicavelmente, sejam
tratadas de formas diferentes dos demais bairros das cidades; ainda que os
cidadãos não tenham os metrôs prometidos em campanhas eleitorais; ainda que o
caos no trânsito dificulte a vida, cause estresse e piore a cada dia; ainda que
a verticalização irracional esteja na contramão da paisagem, da
sustentabilidade e da qualidade de vida;
Ainda que a crise política instalada no cenário
brasileiro tenha tudo a ver com o apego dos déspotas ao poder; ainda que a
crise econômica seja resultado de péssimas administrações de governos
anteriores, que causaram 13,5 milhões de desempregos; e ainda que a crise ética
tenha se institucionalizado por meio da corrupção, com denúncias contra
políticos e empresários;
Ainda que o nosso sistema tributário seja
declaradamente regressivo, acentuando cada vez mais as imensas desigualdades
sociais e econômicas; ainda que há mais de 30 anos se fale da necessidade de
uma ampla reforma tributária, mas que não se realiza e muito menos se ajusta a
nossa realidade constitucional;
Ainda que a PEC do Teto dos Gastos tenha sido
aprovada sem que o governo federal cortasse na própria carne, começando pela
redução de salários das autoridades; ainda que a referida PEC tenha prejudicado
substancialmente as áreas da saúde e da educação, com redução significativa de
investimentos nesses dois setores cruciais da vida social, quando deveria ter
previsto cortes profundos nas despesas e nas mordomias palacianas;
Ainda que a política se torne o centro das atenções,
quando deveria ser a educação, principalmente em um país tomado por crescente
violência, mas que relega a terceiro plano as urgentes discussões sobre
mudanças no ensino médio; e ainda que os jovens brasileiros estejam regredindo
no ranking de leitura, matemática e ciências sem que as autoridades se
preocupem com as necessidades emergenciais dos estudantes;
Ainda que os mais velhos sejam discriminados num
mercado de trabalho cada vez mais restritivo e excludente, com relevância para
esse terrível momento de recessão e menos emprego; ainda que os enfermos não
contem com uma rede pública hospitalar adequada e de qualidade, sem que o
sofrimento os encontre na fila de atendimento;
Ainda que as esperanças de um Brasil melhor estejam
sendo renovadas com a eleição do novo presidente, que precisará trabalhar duro
e vencer obstáculos na sórdida politicagem brasileira;
Ainda que resistam por aí alguns imbecis
travestidos de marionetes de partidos políticos, que não pensam no país, mas somente
nos seus interesses sórdidos e de seus padrinhos corruptos e causadores da
vergonha alheia brasileira;
DIGAMOS NÃO! Digamos não aos corruptos, aos maus políticos, aos malversadores do
erário, aos ídolos de barro, aos enganadores da pátria, aos criminosos de
colarinhos brancos, aos juízes protetores de poderosos, à justiça lenta e
tardia, aos veiculadores do ódio, do radicalismo e do antagonismo, ao desserviço
público, à falta de segurança, aos crimes comuns e violentos, à falta de saúde,
educação, transporte e moradia, e às pessoas que não amam verdadeiramente o
Brasil.
Wilson Campos (Advogado/Presidente da Comissão de
Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG).
Nossa! Que texto mais direto. Gostei e ainda digo que digamos não aos ladrões do dinheiro público que retira dos alunos a merenda escolar, dos pobres o alimento e a moradia, dos estudantes uma melhor escola, dos empresários o crescimento da empresa, dos trabalhadores o emprego bem remunerado. Enfim, digamos não a esses covardes petistas que roubaram o Brasil por 14 anos seguidos e enriqueceram a turma do Lula e Cia., incluindo o Lulinha que trabalhava de faxineiro num zoológico e hoje é um empresário dos mais ricos do país. Como assim? Que mágica é essa? Meu Deus, que país é esse que tolera isso? Vamos construir cadeias e mais cadeias para colocar essa turma toda lá, em regime fechado, e jogar a chave fora. Sou, Souza Barros. Médico e pagador de impostos.
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