A NOSSA VERGONHA ALHEIA DE CADA DIA EM 2024.
A expressão “vergonha alheia” é bastante utilizada nas mídias digitais e até mesmo nas rodas sociais. Em tempos de instabilidades econômica e política, principalmente, os brasileiros costumam vivenciar mais vergonha alheia, que significa passar por constrangimento diante de alguma situação embaraçosa provocada por outra pessoa, que raramente percebe o quanto está sendo tola ou ignorante.
No Brasil, o que não faltam são motivos para as pessoas sentirem vergonha alheia. A politicagem toma o lugar da política e faz estragos enormes. A civilidade é contestada em face da violência, que assume proporções nefastas. O respeito mútuo não é mais o mesmo, pois a polarização ideológica atinge esquerda, direita, parentes, amigos. A descrença no atual governo se soma à desconfiança generalizada. Alguma coisa precisa acontecer. Muita coisa precisa mudar.
Estamos morrendo de vergonha alheia de saber que a corrupção financeira voltou no Brasil, e os escândalos envolvem autoridades municipais, estaduais e federais; que a corrupção política detida no governo passado retornou no governo atual, mesmo depois da aplaudida, severa e disciplinar Operação Lava Jato; que a derrocada político-econômica está instalada por incompetência congressual e governamental; que a violência e a criminalidade crescem, impunemente, sob os olhares plácidos dos governantes; e que a crise é de caráter, no Executivo, no Legislativo e no Judiciário.
Sentimos vergonha alheia diária ao ver que o presidente do país é admirador de ditaduras como Venezuela, Cuba e Nicarágua; que este mesmo presidente e seu partido são apoiadores dos terroristas do Hamas; que o atual governo faz o beija-mão acintoso e escancarado dos chineses comunistas; que o aparelhamento do Estado serve aos interesses exclusivos dos militantes da esquerda; que a subtração daquilo que é dos outros é um exemplo prático e covarde dos esquerdistas invasores de terras; e que os amigos do “rei” não querem abrir mão da mamata e muito menos da organização.
Temos vergonha alheia ao saber que o governo atual reservou R$ 52 bilhões do Orçamento só para pagar emendas parlamentares em 2024; que os bilhões de reais emprestados a países estrangeiros, “amigos”, em especial Bolívia, Cuba, Venezuela e Angola, não foram pagos até hoje; que dinheiro para essas finalidades o país tem, mas para hospitais, escolas, estradas, esgoto, saneamento, metrôs, portos e aeroportos, diz não ter; e que a população brasileira sofre e chora, enquanto as castas governamentais regozijam e riem da desgraça da nação.
Morremos de vergonha alheia ao assistir o pânico da sociedade, onde pais de família são mortos por pouco ou quase nada, enquanto os bandidos estão soltos ou restam custodiados pela ineficiência da lei; onde a polícia prende e o Judiciário solta, desestimulando o agente público e facilitando a vida do criminoso; e onde uma minoria cega quer a continuidade do caos, e talvez consiga, se a maioria esmagadora não der um basta e exigir mudanças já.
Estamos morrendo de vergonha alheia também por constatar que o Supremo Tribunal Federal abusa do ativismo judicial, condena inocentes e descondena culpados; que o guardião da Constituição falha muito e não dá bom exemplo de retidão, imparcialidade e transparência, mas se joga nas luzes da mídia e se esquece da sua verdadeira função; e que os ministros da Corte são repudiados pela sociedade e não têm a credibilidade que deveriam ter.
A nossa vergonha alheia de cada dia é maior quando percebemos que a intolerância é maior por parte da esquerda, sempre destilando ódio e realizando perseguições; que a alienação esquizofrênica da esquerda é imensamente superior ao conservadorismo da direita; que os piores cegos são aqueles que não querem enxergar a realidade dos fatos negativos gerados pela esquerda radical; que os maiores violadores do Estado de direito, da democracia e da liberdade são os partidos de esquerda; e que os grandes detratores do capitalismo gostam mesmo é de luxo, cargos, mordomias e de conceder favores com o dinheiro dos outros.
Estamos morrendo de vergonha alheia, ainda, por possuir uma Constituição Federal cidadã que foi escrita, publicada e promulgada para proteger a sociedade, mas que é desobedecida e usada para prejudicar o povo, a todo o momento, pelos próprios membros dos Três Poderes, que desconhecem o que seja cidadania e revestem seus atos de autoritarismo, fazendo valer suas vontades, num regime feudal de governo, típico de republiquetas dominadas por ditadores enrustidos; e que essa Constituição foi consagrada para assegurar a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência da administração pública, mas que se deixa manipular por líderes de barro, frenéticos pelo poder, mas incapazes de governar.
Sentimos náuseas e vergonha alheia ao verificar que artistas e pseudointelectuais se jogam em campanhas políticas odiosas da esquerda delirante, mas desconhecem o que seja viver com um salário mínimo, andar de ônibus, acordar de madrugada para trabalhar, viver em um barracão e não ter dinheiro para água, luz, gás ou uma refeição; e que esse mesmo pessoal tergiversa em vez de ajudar na solução, na conciliação ou na satisfação, seja para a felicidade geral do povo ou da nação.
Padecemos de vergonha alheia ao perceber que o cidadão brasileiro continua refém da sua própria inércia, mantendo-se calado e de cócoras, com o queixo nos joelhos, enquanto os titulares dos desmandos e do desgoverno loteiam o território, saqueiam os cofres públicos e, por acreditarem na impunidade, esperam pela “pizza” que será servida em pratos de porcelana e com talheres de prata, enquanto o povo se vira com a marmita de arroz, feijão e ovo.
A nossa vergonha alheia de cada dia se torna ainda mais vergonhosa quando a incompetência do atual governo permite a volta da inflação e dos juros altos; do custo de vida com preços acima do suportável; do dólar oscilando para cima e passando dos R$ 6 a cotação; da reforma tributária com o maior IVA do mundo, com alíquota de 28,5%; do cenário econômico com risco de total colapso fiscal; da política externa errática, que deixa o Brasil isolado e desacreditado; do insuficiente corte de gastos públicos; do descontrole fiscal, da insegurança jurídica e da fuga de investidores.
Pagamos caro pela vergonha alheia diante da gastança desenfreada dos 39 ministérios e do cabide de empregos da militância bem remunerada; do aumento de impostos e da precária prestação de serviço público; da posição desastrosa do governo em relação à invasão da Ucrânia e à crise no Oriente Médio; do fracasso no combate de incêndios e queimadas, com recorde de focos registrados em 2024; e das políticas públicas prometidas e não realizadas, deixando o pobre cada vez mais pobre.
Assim é a nossa vergonha alheia de cada dia em 2024.
Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).
Doutor a minha vergonha alheia é ter um governo como esse de comunistas no poder e desses petistas preguiçosos e incompetente para tudo e desses políticos sem verrgonha na cara que nada fazem e só recebe salários e mordomias. O Brasil está perdido com esse povo aí que só explora explora explora e nada traz de bom. Tenho vergonha e nojo. Doutor Wilson tenho grande honra de ler seus artigos sempre laboriosos e na defesa firme pelo brio dos brasileiros,parabéns. Mário Santiago (empresário/construtor/contribuinte).
ResponderExcluirDa minha parte a minha vergonha total e alheia e é minha e do Brasil é ver esses ministro do STF deixar inocentes presos e não soltar enquanto bandidos estão soltos e vivendo no luxo , exemplos - Lula, Zé Dirceu, Genoino, A corja toda que estava na Lava Jato, Janones da rachadinha, Boulos o invasor de propriedade particular, Sérgio Cabral o governador criminoso dp RJ, etc, etc, etc. Margarida Lins .
ResponderExcluirMorro de vergonha de ter um condenado na presidencia do país e seus lacaios puxa-sacos batendo palmas e rindo feito hienas. Morro de vergonha do povo brasileiro que permite tudo isso calado. Morro de vergonha do nosso povo tão quieto enquanto o circo pega fogo. Dr. Wilson Campos parabéns pelo texto e pelo blog e por sua capacidade de falar e escrever e mostrar o que está errado nesse Brasil. Valeu meu ídolo e mestre. Abr. do Gustavo Otávio FSG.
ResponderExcluirSe me permitem falar um pouquinho aqui eu morro de vergonha de ter um judiciário como esse nosso, com juízes ganhando até dois milhões de reais num mes (salário, auxílios, prêmios, etc,etc,) e dizem que o teto é respeitado. Quando? Onde? Ninguém no Executivo, no Legislativo e no Judiciário respeita o teto e eles ganham muito mais e uns ganham milhões por mes e o Brasil fica quieto e feito poste. Brasil de medrosos e covardes esse povo banana. Dr. Wilson parabéns por mais essa pérola de artigo. Dr. Wilson me desculpa mas que eu falei aí é assim que penso e morro de vergonha de tudo isso no meu país de bananas. Att: Marilena Luiza F.J. Silva.
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