A NOSSA CAMISA JAMAIS SERÁ VERMELHA!

 

Em artigo anterior neste Blog eu disse: “Por hoje é só, mas amanhã e nos demais dias, se a esquerda ainda estiver no poder, provavelmente surgirão novos escândalos na República das bananas”.

E não é que surgiu um novo escândalo?

No Brasil, quando a gente pensa que chegou ao fundo do poço, em razão de inúmeros escândalos, erros, desmandos e ações vergonhosas de corrupção, eis que surge a notícia de que a seleção brasileira de futebol adotará a cor vermelha em seu segundo uniforme.

A notícia causou estupefação à população, que não consegue imaginar o escrete canarinho vestindo uma camisa vermelha, que absurdamente destoa das tradições do país. Ora, as cores da seleção não são questões de ordem estética ou de moda, posto que digam respeito à cultura e aos costumes basilares do próprio povo. As cores da seleção representam o patrimônio nacional, a história, que se somam à paixão do brasileiro pelo esporte bretão.

A camisa vermelha não tem espaço no coração dos torcedores nacionais. Não representa sentimento, não tem relevância e não significa nada de importante. O vermelho é um corpo estranho na vida da seleção brasileira.  

Por outro lado, a camisa amarela é um símbolo que acelera os corações de milhões de brasileiros, que apesar das atuais diferenças ideológicas e políticas, ainda consegue unir o povo na defesa de um interesse comum – acreditar no futebol como uma ferramenta de comunhão social, de alegria conjunta e de comemoração pacífica em um estádio cheio de luz, vigor e esperança. A camisa amarela é um ícone que carrega as glórias de Pelé, Garrincha, Tostão, Gerson, Jairzinho, e de todos os campeões que vestiram a amarelinha com honra.

Já a cor azul do segundo uniforme também é portadora de muita história e de gratas lembranças - o Brasil conquistou sua primeira Copa do Mundo, em 1958, usando a camisa azul, na final contra a Suécia; a seleção brasileira ganhou de 3 a 2 da Holanda em um jogo épico da Copa de 1994, também usando a camisa azul; e foi com a camisa azul que vencemos a Inglaterra na Copa de 2002.

O torcedor brasileiro não quer mudar a camisa, e prefere a amarela em primeiro lugar e depois a azul. Ademais, existe uma tradição que não se pode simplesmente anular. Uma torcida frenética e viva como a do Brasil não vai admitir uma história de grandes êxitos ser jogada no lixo. Mais do que vencer, os torcedores gostam de ver a camisa canarinho em campo.

A camisa vermelha não atrai simpatia, e mais parece um ornamento apelativo, impositivo, ideológico e longe de representar os símbolos naturais da nação. O vermelho não é bem-vindo nesse tipo de esporte onde a paixão fala mais alto e onde os desiguais se tornam iguais na torcida, no canto e no grito de incentivo e de fortes expectativas de gritar goool.

O conhecido locutor esportivo Galvão Bueno classificou a ideia da camisa vermelha como criminosa. Daí entender que a torcida brasileira tem razão em não querer a camisa vermelha como uniforme da seleção. Aliás, a primeira camisa é amarela, a segunda é azul, e quaisquer outras cores, fossem verde, laranja ou preta, não seriam aceitas. Tradição é tradição e o torcedor não quer a sua paixão por futebol transformada em paixão política.

No Brasil, a cor vermelha traz consigo um estigma carregado de conotação política, que remete a partidos de esquerda, sindicatos, MST e outros movimentos radicais. O torcedor não quer misturar a sua paixão por futebol com essa polarização burra que hoje toma conta do país, onde o povo perde e a política rasteira ganha.

Se continuar essa ideia patética da CBF de querer implantar a camisa vermelha como uniforme da seleção, pode ter certeza que será um tiro no pé, literalmente, pois o torcedor não irá ao estádio, não torcerá, não comprará e não vestirá a camisa vermelha.  

A paixão pelo futebol é tão forte, que consegue colocar num mesmo espaço, uma pessoa de direita e uma pessoa de esquerda, torcendo e comemorando contentes na hora do gol. Portanto, essa ideia macabra de querer impor a camisa vermelha é um erro grotesco, que custará caro aos mentores dessa estapafúrdia estratégia, mais politiqueira do que esportista.

O futebol não é palanque para governos e muito menos para partidos políticos. As últimas eleições mostraram que o país está dividido, e a camisa vermelha vai acirrar ainda mais os ânimos, e o ódio vai aumentar, por culpa ou omissão intencional da CBF e de alguns influenciadores da esquerda. É um erro enorme cutucar a onça com vara curta. Pode até não ser, mas até aqui parece que a intenção é política, e isso não vai dar certo, principalmente para quem aposta nessa corrida da imposição da camisa vermelha radical.

O canto na garganta é de que “a nossa camisa jamais será vermelha”. Mudar as cores da seleção sem escutar os torcedores apaixonados por futebol é desprezar o contexto político atual, polarizado e acalorado. Provocar a população é arriscado. Os riscos existem, ainda mais considerando a Copa do Mundo de 2026 e as eleições presidenciais que ocorrerão também em 2026. O clima vai estar tenso.

Dessa forma, todo cuidado é pouco quando se trata de paixão, de religião e de tradição, que são valores intrínsecos aos torcedores brasileiros. Essa desculpa esfarrapada da esquerda de que o vermelho representaria o pau brasil ou o “bersil”, que significa brasa, não cola e não convence. A esquerda radical somada à imprensa militante não vão conseguir vencer essa. Mas se querem ver uma batalha campal nos estádios, tentem impor essa babaquice. O torcedor não é bobo. As redes sociais já mostraram o quão polêmica e perigosa é essa questão.   

Ninguém em sã consciência vai usar a autoritária e suposta camisa vermelha da seleção, com exceção dos alienados petistas e esquerdistas, que não sabem o que quer dizer história, tradição e respeito. A clara intenção ideológica comunista de ostentar o vermelho não vai funcionar no Brasil. A voz do povo é a voz de Deus e essa voz diz: a nossa camisa jamais será vermelha.

Assim, impor a camisa vermelha como uniforme da seleção brasileira trata-se de uma escolha ditatorial, desastrada e danosa para o povo e para o país. O torcedor saberá dizer não àqueles que desrespeitam os símbolos nacionais. O torcedor não vai ser usado como massa de manobra de uma entidade ou de um governo revanchista e divisionista.  

O Brasil precisa de pessoas que construam valores, e não de indivíduos que os destruam.

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021). 

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Comentários

  1. Doutor Wilson Campos eu confirmo que realmente a minha camisa jamais será vermelha e meus amigos e familiares pensam assim também. A nossa camisa jamais será vermelha. Abrs. Valdirene Lisboa.

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  2. Paulo Henrique A. V. Bustamante30 de abril de 2025 às 11:52

    Nas minhas e nossas redes ninguém aceita essa horrorosa camisa vermelha comunista. Nunca vestiremos esse pano comunista, petista e esquerdista. Nunca! Doutor Wilson o artigo do senhor diz o que eu quero dizer e estou já assinando embaixo. Paulo H. A.V. Bustamante (brasileiro e patriota sim senhor).

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  3. Mateus Vicente F. Júnior30 de abril de 2025 às 11:56

    No meu guarda roupas eu tenho 5 camisas amarelas, da seleção canarinho vitoriosa de outros tempos. Sou saudosista e acho que não mudo. Vermelho na camisa da seleção brasileira é um absurdo e eu jamais usarei essa camisa. Deus me livre dessa politicagem suja até no futebol agora. Se a seleção atual já não está jogando nada, com a camisa vermelha será um desastre total pode escrever aí. Doutor Wilson a minha camisa jamais será vermelha. Abrs do Mateus Vicente.

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