OS TRUQUES DAS MENTIRAS DA ESQUERDA E A SUBSERVIÊNCIA DA IMPRENSA E DO CONGRESSO.

 

O grande truque da esquerda é viver de narrativa em narrativa, sem qualquer compromisso com a realidade ou com os fatos, mas sempre se utilizando da mentira e da mais pura desonestidade.

O presidente Lula (PT) afirmou no dia 28/05 que “Deus deixou o sertão sem água” porque sabia que ele seria presidente e levaria o recurso para a região Nordeste. Ele discursou durante a cerimônia de entrega do 1º Trecho do Ramal do Apodi, próximo a Cachoeira dos Índios (PB), que contempla o plano de transposição do Rio São Francisco.

“Era uma obra [transposição do Rio São Francisco] que muita gente não acreditava que a gente fosse fazer. Porque fazia 179 anos. Não estou falando de dez anos, estou falando de 179 anos que se prometia água para essa região. E eu, graças a Deus, descobri uma coisa: Deus deixou o sertão sem água porque sabia que eu ia ser presidente da República e ia trazer água pra cá”, afirmou.

O petista manteve o tom eleitoreiro de palanque do evento anterior, realizado no município de Salgueiro (PE), e repetiu os ataques ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele também falou sobre a medida provisória que isenta a conta de luz para famílias mais pobres e anunciou novas ações do governo. No entanto, ele nada falou sobre quem vai pagar essa sua bondade na conta de luz e nada falou sobre os R$ 6,3 bilhões roubados dos aposentados, sobre a prisão dos culpados ou sobre a recuperação do dinheiro da fraude bilionária no INSS.  

A verdade nua e crua é que nem Lula nem Dilma nem o PT fizeram a obra de transposição do Rio São Francisco sozinhos, pois tem ali a execução de parte da obra pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que deu continuidade a um serviço abandonado pelos governos anteriores da esquerda.

Outra verdade é que não adianta Lula e Bolsonaro brigarem pela autoria de um erro histórico. Os canais de transposição do Rio São Francisco são, na realidade, nada mais do que um pequeno alívio para a região, pois a obra está longe de resolver o problema social da falta de água no semiárido brasileiro.

A imprensa subserviente, vendida, conivente e amiga confidente do governo esquerdista, como sempre, apenas fala a favor dos petistas, autores de narrativas, mas nem uma única palavra contra. O jornalismo corrompido não escancara as mentiras do atual governo. Mas se fosse no governo Bolsonaro, a grande imprensa, os meios de comunicação liberticidas estariam estampando manchetes e usando vários adjetivos para desqualificar as realizações.

O encantador de serpentes da política de esquerda não é nenhum mágico. Trata-se de um indivíduo que usa de pura esperteza. Ele já disse inúmeras vezes que mente sobre dados, números e índices. Ele inventa informações e não se constrange nem um pouco. O som da flauta que ele toca ilude, atordoa e deixa adormecidos os pobres, os humildes, os comunistas, os esquerdistas extremistas e todos da imprensa liberticida, omissa e conivente.

A diferença entre o sujeito citado e o verdadeiro encantador de serpentes é nenhuma. Ambos enganam.

O sujeito referenciado é um falso salvador da pátria e não passa de um enganador, demagogo e populista. Ele sabe que o seu público é alienado e sempre cego para a realidade e surdo para as verdades, mas crédulos e de olhos bem abertos e ouvidos atentos para suas ações temerárias e mentiras inventadas. Ele sabe que seu público cativo esquerdista gosta de ser manipulado e enganado todo o tempo.

Já o real encantador de serpentes, aquele que faz show nas ruas, é um profissional treinado, que sabe serem as cobras praticamente surdas, e as confunde com movimentos rápidos da flauta e das mãos para evitar ser picado. E não é a música que paralisa a serpente, mas a performance e o gestual do encantador, que sabe como enganá-la, assim como engana as pessoas presentes à hipnose, que imaginam uma serpente cruel e venenosa, altamente mortífera, mas desconhecem o fato de que ela teve as presas arrancadas e que seu dono a mantém bem alimentada, evitando ataques de surpresa e quebra do êxtase dos espectadores, que aplaudem e pagam pelo espetáculo.

Ao fazer a analogia das serpentes, de fato, a intenção é destacar a “essência” do autor da façanha e mostrar ao atencioso leitor aquilo que está além da sua imaginação. Em primeiro, por ser o sujeito citado uma autoridade de péssimos costumes, que engana as pessoas que insistem em divulgar e fantasiar seus feitos mesquinhos e medíocres. Em segundo, por ser o real encantador de serpentes também um enganador, que precisou mutilar a cobra para realizar sua façanha de torná-la inofensiva e obediente. Os dois elementos, os dois encantadores de serpentes, de mesma estatura moral, vivem de “mágicas”, de falsas manobras, de desempenhos pífios e de muitas mentiras.

Em tempos de censura prévia e de negação aos direitos de livre expressão e manifestação impostos e forçados pela ditadura da toga, o que resta à sociedade brasileira é lutar para derrotar os ditadores mambembes, sejam os de origem petista, esquerdista e maniqueísta ou os próprios semelhantes destes, cujas decisões são irrecorríveis, posto que sejam até aqui os detentores da espada da última instância.

O atual governante, líder da esquerda, que engana o povo com migalhas e pequenos favores, gosta mesmo é de viajar para o exterior, sem necessidade e sem qualquer produtividade para o Brasil. Ao contrário, as viagens dele e da esposa são custeadas pelo povo brasileiro. Desde o início do terceiro mandato de Lula, a primeira-dama, Janja, passou 130 dias fora do país. De acordo com levantamento feito pelo portal Poder360, Janja já visitou 35 países em 30 viagens internacionais. O total de dias em viagens internacionais acumulado por Janja é maior do que o de Lula. Desde que voltou ao Planalto, o petista passou 106 dias no exterior.

Lula e Janja estiveram recentemente em Roma, no Japão e na Rússia. Nessa terça-feira (03/06), Lula embarcou para a França e retornará na outra semana, no dia 9 de junho. Com mais essa viagem, Lula completa 114 dias fora do país desde a posse. Os gastos com viagens são escandalosos, principalmente para um país pobre. Segundo a imprensa mais corajosa, que ainda não tem medo de informar a verdade, as viagens internacionais de Lula e comitiva, no terceiro mandato, já custaram em torno de R$ 50 milhões, incluindo hospedagem, locação de veículos, diárias e despesas com tradutores. E quem paga a conta salgada é o povo, é o contribuinte.

O político encantador de serpentes propõe lá fora o que não cumpre aqui. Ele quer ser protagonista no fortalecimento dos países do continente (!?). Promete distribuir dinheiro que não é dele, mas do contribuinte brasileiro. Comporta-se como um “marajá da terra brasilis”. Ou seja, o sujeito quer gastar o suado dinheiro do povo do Brasil com parcerias estranhas e mal explicadas. Ele quer, ainda, com suas andanças pelo mundo, passar-se por bom negociador, mas não passa de um mero falastrão, uma vez que nem consegue avançar no caso do acordo União Europeia-Mercosul.

Ele quer, por sua livre e espontânea vontade, continuar obras estruturais na Venezuela e em Cuba; quer fazer política externa do PT à custa do trabalho e do suor dos brasileiros. Tudo isso devendo-se levar em conta, sobretudo, os calotes já sofridos por parte desses países. Nos últimos tempos, além dos ditadores de Cuba e Venezuela, líderes dos seguintes países também se encontraram com Lula: Arábia Saudita, Cabo Verde, Catar, China, Emirados Árabes, Etiópia, Guiné Bissau, Irã, República Democrática do Congo, República do Congo e Vietnã. Mas qual o proveito para o Brasil? O que veio de positivo desses encontros para a nação brasileira? Nada, absolutamente nada!

Ele financia obras em países esquerdistas e comandados por ditadores, mas se esquece dos milhares de quilômetros de obras de construção de estradas brasileiras, que precisam ser continuadas e realizadas. Ele se esquece das centenas de obras de infraestrutura necessárias para o Brasil. Ele se esquece, por exemplo, da ampliação do metrô de Belo Horizonte, que precisa sair do papel e ser efetivada, em prol dos mineiros. Ele se esquece de realizar obras importantes (construção de hospitais, escolas, cadeias, ferrovias, rodovias) no Brasil e prefere viajar, falar pelos cotovelos e cometer gafes.

Enquanto isso, o Congresso está de joelhos, catando as verbas milionárias das emendas parlamentares distribuídas pelo governo petista. Neste quesito pode-se muito bem perguntar: Cadê os deputados federais? Cadê os senadores? Cadê os ministros do STF, com seu peculiar ativismo político e judicial? Cadê a imprensa verdadeira, isenta e imparcial? Cadê as entidades profissionais e empresariais? Cadê o povo patriota? Onde estão todos?

O Congresso Nacional é uma instituição apagada, onde parlamentares estão silenciados por seus próprios deslizes e por medo de represálias do STF. Ou seja, muitos dos “nobres” deputados e senadores têm rabo preso. A imagem do Congresso é a pior possível. A avaliação popular da instituição é de muito ruim ou péssima. As lideranças parlamentares apequenam o Legislativo. A Câmara dos Deputados e o Senado estão prostrados, inertes, subjugados e humilhados ao extremo pelos atos monocráticos e inconstitucionais de ministros do Supremo. O Congresso está de joelhos, literalmente.      

E a imprensa subserviente, vendida, omissa e conivente com os erros do atual governo?  Cadê? Isso mesmo, os grandes meios de comunicação a tudo assistem sem dizer uma única palavra contra esse atual desgoverno e suas falácias, narrativas, mentiras e ações absurdas. A grande imprensa brasileira está na contramão do seu real papel. Uma imprensa de verdade atua como fiscal do poder, amplifica as vozes da sociedade civil, denuncia injustiças, leva informação verificada à população e tem compromisso com os fatos, com a transparência das notícias e com a ética.

Vale observar também que a atuação do governo Lula no combate à violência é considerada negativa por 38% dos brasileiros, de acordo com pesquisa Genial/Quaest divulgada em abril/2025. Para a maioria dos eleitores entrevistados, é papel do governo federal tomar medidas na área da segurança. Mas os maus exemplos do atual governo, seja pela corrupção, pelos gastos excessivos, pela impunidade dos malversadores do Erário, pela lentidão no combate ao crime organizado ou pela condescendência com infratores, provocam aumento da violência urbana nos grandes centros e até mesmo nas pequenas cidades. A criminalidade está sem freio.

Tristemente, o Brasil está se transformando em um país onde os truques das mentiras da esquerda e a subserviência da imprensa e do Congresso prosperam, a politicagem rasteira campeia solta, os cidadãos de bem são subjugados e os bandidos ficam impunes.

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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