PROVÁVEL EVOLUÇÃO DE CONFLITO ENTRE EUA E IRÃ TEM O BRASIL DO LADO ERRADO.

 

As consequências de uma guerra são feridas abertas, que não cicatrizam. As questões financeira e bélica, juntas ou separadas, jamais pagarão ou justificarão o número de vidas humanas perdidas. O soluço, a lágrima, o choro e o grito de dor não serão consolados ou compensados. A marca da violência, de parte a parte, restará gravada na pele e na mente. É um sofrimento sem fim.

Neste domingo (22/06), o Ministério das Relações Exteriores divulgou um comunicado do governo Lula classificando o bombardeio dos Estados Unidos da América (EUA) contra três instalações nucleares no Irã como uma violação da soberania e do direito internacional. A manifestação mostra claramente o alinhamento de Lula (PT) com o Irã, ou seja, com ditaduras e regimes autoritários.

O Brasil da era Lula (PT) sempre está do lado errado. O atual governo brasileiro, em vez de adotar uma posição de apaziguamento, prefere discursar a favor dos terroristas do Hamas e dos ditadores do Irã. Esse Brasil do Lula não é o nosso Brasil, pois preferimos a paz mundial e jamais formar fileira ao lado de fanáticos promotores de terrorismo.      

Os EUA tomaram a atitude do bombardeio depois que o Irã atacou e tornou-se um risco para Israel, que já estava em confronto direto com o Hamas (organização terrorista islâmica que governa a Faixa de Gaza, e lançou em 7 de outubro de 2023 a maior e covarde ofensiva em anos contra Israel). O Irã sempre esteve do lado do Hamas, e os EUA resolveram apoiar Israel.

Com a alegação de Israel, no último dia 13, de que o regime dos aiatolás estava muito perto de obter uma arma nuclear, o presidente americano, Donald Trump, decidiu entrar no conflito e determinou o ataque às usinas nucleares de Fordow, Natanz e Esfahan na noite de sábado (21/06).

Nesta segunda-feira (23/06), dia do revide, o Irã lançou ataque com mísseis contra bases dos EUA no Oriente Médio. Mas o Catar afirmou há pouco, que os mísseis do Irã foram interceptados e não causaram danos às bases americanas.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que ele e Trump defendem a “paz através da força”, pois “primeiro vem a força, depois vem a paz”.

Após os bombardeios dos EUA contra o Irã, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou fotos em que aparece ao lado de Trump e de Netanyahu, com a legenda: “Dê-me 50% da Câmara e 50% do Senado que eu mudo o destino do Brasil”. Ou seja, Bolsonaro tem posição totalmente contrária à de Lula. Enquanto Bolsonaro está com Israel e EUA, o presidente Lula está com Hamas e Irã.

Os brasileiros discordam da posição de Lula, que defende governos de esquerda, terroristas e ditaduras; e estão de acordo com Bolsonaro, que defende governos de direita e países democratas.

Não bastasse a falácia costumeira e as narrativas populistas de Lula, causou espanto à população brasileira o que disse a jornalista Eliane Cantanhêde, da GloboNews, sobre o impacto dos mísseis iranianos em Israel: “Tem uma mortezinha daqui, outra dali”, disse a jornalista. E emendou: “Enquanto armas israelenses destroem... é... Gaza... né?... matam... né?... milhares e milhares de pessoas”.

O caso é tão surreal, que vale transcrever a fala dela: “Tem uma mortezinha aqui, outra ali. Uns 23 feridos aqui, 40 ali. Feridos! Eu não consigo entender por que o Irã atinge o alvo e não mata ninguém”.

Parece inacreditável, mas essa senhora disse isso mesmo, assim, sem pensar no tamanho da desumanidade das suas palavras. Depois, parecendo arrependida e reconhecendo seu erro brutal, ela tuitou: “Condeno o antissemitismo e não sou um monstro que 'lamenta' poucas mortes em qualquer guerra que seja”. Mas a tentativa da jornalista não convenceu ninguém, porquanto se saiba muito bem da sua farsa nos seus comentários ácidos contra a direita e sempre a favor da esquerda.  

O tom da jornalista e a escolha de palavras foram criticados por internautas, políticos e pessoas de maneira geral, que consideraram a fala dela insensível, desumana e, em alguns casos, antissemita. Houve quem apontasse que a jornalista minimizou o valor de vidas humanas ao questionar o número de vítimas.

A tentativa de se desculpar não surtiu efeito. A emenda saiu pior do que o soneto. Mas fica a lição para que a jornalista não queira sair por aí tratando de geopolítica como se fosse profunda conhecedora do assunto.

Há que deixar bem claro que Israel justificou os ataques como uma forma de enfraquecer o programa nuclear iraniano, que segundo um relatório da ONU havia obtido urânio enriquecido com 60% de pureza e se aproximava do grau exigido para a produção de armas, de 90%. O bombardeio americano contra o Irã também se deve a isso, além da grande ameaça que os terroristas radicais representam para o mundo.

Dessa forma, o governo Lula (PT) está equivocado na sua preferência e na sua posição. O governo brasileiro não pode se meter em uma questão tão emblemática, uma vez que já tem no momento uma relação fria com Israel, em especial devido à guerra em Gaza.

Lula, no ano passado, chegou a ser classificado persona non grata pelo ministro israelense das Relações Exteriores, após sugerir que Israel estaria cometendo um genocídio em Gaza comparável ao Holocausto.

Não fosse isso suficiente, Lula tem um histórico de aproximação diplomática com o Irã, o que é lamentável, haja vista a conhecida face terrorista dos líderes iranianos. Em vez de apoiar Israel, que luta por sua existência contra o regime iraniano, que desenvolve armas nucleares e financia organizações terroristas, Lula ataca e verbaliza contra Israel, e se alinha aos que disseminam o terror.

Minha humilde vontade é que os EUA proponham um cessar-fogo e que Israel e Irã respeitem a trégua, e o mundo possa continuar sua jornada na busca por crescimento e desenvolvimento. Da mesma forma deve ser com Rússia e Ucrânia, terminando com o conflito sangrento que já dura muito tempo. Assim, faço votos para que a paz volte às regiões de guerra e que a população desses países possa retomar suas vidas com mais humanidade, harmonia e sossego nos seus corações.    

Encerro dizendo que: "As guerras só trazem destruição, sofrimento e dor para os povos. As consequências de uma guerra são feridas abertas, que não cicatrizam. As questões financeira e bélica, juntas ou separadas, jamais pagarão ou justificarão o número de vidas humanas perdidas. O soluço, a lágrima, o choro e o grito de dor não serão consolados ou compensados. A marca da violência, de parte a parte, restará gravada na pele e na mente. É um sofrimento sem fim".  

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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