CHEGA DE POLARIZAÇÕES E ANTAGONISMOS.
A parcela inconformada da sociedade brasileira precisa dar o benefício da dúvida ao presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). De preferência, o mesmo crédito que foi dado a Lula e Dilma quando assumiram o governo. Data venia, esse recado é para os simpatizantes da esquerda, que foram derrotados nas urnas e precisam acabar com a polarização acirrada entre as pessoas. Dar o benefício da dúvida é dar um voto de confiança.
Naturalmente,
nem todos estão felizes, mas tudo transcorreu dentro do devido processo
democrático. O momento agora é de retomada das atividades produtivas, sociais e
culturais. O Brasil tem 13 milhões de desempregados, e o esforço coletivo
deve ser no sentido de apagar essa triste realidade, lamentavelmente criada
pelos últimos governos. A geração de empregos é emergencial e para tanto se faz
imprescindível a convergência de esforços para a construção de um país melhor
para todos.
Nas
eleições, o exercício pleno da democracia, embora bastante polarizado, restou
positivo aos olhos do mundo. O Brasil mostrou que sabe trabalhar em prol do
sistema democrático, admitindo uma imprensa livre e plural e combinando a
preferência da maioria com a eleição dos preferidos. Assim sendo, o interesse
de agora em diante deve ser o coletivo, acrescido às garantias fundamentais e à
eficiência do Estado. No mínimo, uma gestão cidadã, proativa e transparente é o
que a sociedade espera do novo governo. Daí o pedido aos pessimistas do
benefício da dúvida, à equipe que assume o poder para que os membros do
comando possam colocar nos trilhos o trem desgovernado.
Com
57,7 milhões de votos, Jair Bolsonaro, presidente eleito do Brasil, mais do que
necessitar, ele tem o direito de realizar sua gestão sem interferências
externas, em que pese a democrática permissão para transmitir opiniões contrárias, desde
que por meio de manifestações civilizadas. As agressões, extremismos,
polarizações e antagonismos restaram consumidos pelo resultado das urnas, que
deram a vitória ao que mais mereceu o apreço dos eleitores, por maioria
incontestável.
A
democracia surtiu o efeito esperado. As eleições duras e difíceis para esquerda
e direita esbarraram na determinação do eleitor. A vontade popular prevaleceu.
O benefício da dúvida deve ser dado pelos perdedores ao vencedor para que ele
governe não para uns, mas para todos. Uma gestão humana e profícua é o desejo da
população. O interesse é coletivo, e não individual, uma vez que a pátria é
coletiva e abraça a todos, ao mesmo tempo, sem distinção, mas com a exigência
de respeito e ordem, nos termos da Constituição.
O
respeito mútuo entre vencidos e vencedores é uma questão de urbanidade, lhaneza
e civilidade. Um país se constrói com esforço coletivo, com mais encontros e
menos confrontos. Uma nação se perpetua nas ações jovens e maduras, com
reafirmação da importância da democracia e da cidadania. O Brasil precisa de
todos.
Wilson
Campos (Advogado/Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses
Coletivos da Sociedade, da OAB/MG).
(Este artigo mereceu publicação do jornal O TEMPO, edição de 13 de novembro de 2018, pág. 19, sob o título "O BENEFÍCIO DA DÚVIDA").
(Este artigo mereceu publicação do jornal O TEMPO, edição de 13 de novembro de 2018, pág. 19, sob o título "O BENEFÍCIO DA DÚVIDA").
m-melo-soares
ResponderExcluirter, 13 de nov 12:00 (Há 1 dia)
para eu
PARABENS POR MAIS UM BELO ARTIGO NO JORNAL O TEMPO.
MARCO ANTONIO SOARES
Claro que é justo dar esse voto de confiança ou praticar esse benefício da dúvida ao presidente eleito., desejando-lhe um governo que trabalhe honestamente para o povo e para todos os brasileiros, como bem dito pelo Dr, Wilson no seu belo artigo. Parabéns Brasil. Parabéns Dr. Wilson pelo magnífico artigo e lição de cidadania. Suely Nog ueira.
ResponderExcluirÉ isso mesmo meu caro Dr. Wilson Campos. Um país se faz para todos e com todos ajudando, sem demagogias e populismos. Vamos trabalhar e prestigiar o governo eleito até que esse nosso país melhore e seja motivo de orgulho para nós e para o mundo. Juntos somos mais. Mas se os que perderam não quiserem, que fiquem para trás, acompanhando seus ídolos de papel. E nós vamos em frente, trabalhando duro por um Brasil maior e melhor. Clémence Vidal.
ResponderExcluirBOM DIA DR. WILSON,
ResponderExcluirJÁ ERA HORA DE MUDAR A ALTERNÂNCIA DE PODER PARA O NOVO PRESIDENTE DA REPUBLICA,POIS OS ANTIGOS JÁ ESTAVAM VICIADOS.
CABE ENTÃO AO NOVO MANDATÁRIO DA NAÇÃO BRASILEIRA UMA AGENDA POSITIVA,NÃO SE ESQUECENDO DAS CAUSAS SOCIAIS COMO SAÚDE EDUCAÇÃO ABANDONADAS,QUE TANTO AFLIGEM A NOSSA POPULAÇÃO.
A DIREITA TAMBÉM TEM SEUS CAMPEÕES DE POPULARIDADE NA POLÍTICA.
A GEOPOLÍTICA TEM DE SER BEM ADMINISTRADA,TENDO MUITO CUIDADO COM OS PARCEIROS COMERCIAIS MUNDIAIS PARA NÃO CRIAR ATRITO.
E O NOVO CONGRESSO NACIONAL CÂMARA E SENADO,VICIADOS,NA TROCA DE CARGOS,AONDE AÍ NASCE A CORRUPÇÃO.OS CACIQUES POLÍTICOS DIMINUÍRAM,SUBSTITUÍDOS POR PAIS E PARENTES,O MINISTÉRIO NÃ PODE FAZER A PÓLITICA DE SAÕ FRANCISCO É DANDO QUE SE RECEBE,E AS VOTAÇÕES DE INTERESSE DA POPULAÇÃO NÃO DEVEM SER VISTAS COMO SOMENTE INTERESSES DE MINISTROS E CONGRESSO.
O INSS E SUA REFORMA TEM QUE TER MUITO CUIDADO PARA NÃO DEIXAR OS VELHINHOS SEM DINHEIRO,NEM PARA COMPRAR OS REMÉDIOS NECESSÁRIOS A SUA SOBREVIVÊNCIA E O SUS COM MAIS MÉDICOS E ATENDIMENTO MUITO MELHORADO.
VENDER CAIXA,BANCO DO BRASIL, PETROBRÁS SERÁ CRIME.
E O CONFRONTO DE GOVERNADORES COM O GOVERNO CENTRAL DEVE SER REPUBLICANO NO INTERESSE DA POPULAÇÃO,ESTADOS E MUNICÍPIOS. MARCO TÚLIO C.
Nobre colega,
ResponderExcluirDR. WILSON,
Sempre tendo o carinho com o colega,
matérias de 1ª grandeza :
"O BENEFÍCIO DA DÚVIDA" e "CADÊ O
EMPREGO", onde a falta de paciência e
reforma nociva para a sociedade brasileira,
fechou as portas da Justiça do Trabalho,
pois não temos mais a justiça gratuita também.
Obrigado por matérias de sábios e favor continuar
me servindo com escritos bem vindos.
Boa sorte e obrigado,
JORGE EDUARDO SALES LOPES
seu colega