NA CONTRAMÃO DO ENTENDIMENTO NACIONAL.


Parte da imprensa, da política e do meio intelectual, pouco afeita ao diálogo e às boas ideias, insiste em andar na contramão do entendimento nacional. São pessoas que gostam de ser o centro das atenções, e quando não conseguem impor suas opiniões unilaterais, apelam para o esculacho e descem o nível da discussão.

Nunca na história do país um presidente da República foi tão perseguido - esfaqueado, injuriado, caluniado e difamado -, como ocorre com o senhor Jair Bolsonaro. Tudo bem que ele não seja unanimidade, aliás, ninguém é, mas fazer o que fazem com ele, diariamente, já está passando dos limites e o seu cargo republicano merece respeito, acima de qualquer controvérsia lançada.

Todos aqueles que perderam a “boquinha” da verba pública, que foi cortada pelo presidente eleito, passaram a denegrir com extrema violência a imagem do atual governo. Pura maldade dos oportunistas, que até então viviam à custa da ajuda financeira mensal de governos passados, que tiravam dinheiro das áreas vitais da saúde, educação e segurança, para “doar” aos diletos amigos da governança de esquerda.

Muitos artistas, canais de televisão, jornais, revistas e promotores de eventos deleitavam-se com verbas públicas, que se somavam aos seus gordos proventos, salários e faturamentos, Ou seja, todos eram beneficiados para falar bem do governo e fazer vista grossa aos erros e ilícitos cometidos. A camaradagem entre os inimigos da pátria era grande, posto que realizada à sorrelfa e com o suado dinheiro do povo. No governo do presidente Bolsonaro essas mordomias foram cortadas e, por isso, as retaliações intermináveis, que são constatadas todos os dias.  

Com todas as dificuldades do governo Bolsonaro, que herdou um país no fundo do poço, nem assim os perdedores se renderam ao resultado das urnas. O Brasil está pagando um preço muito alto pela desunião dos diversos segmentos sociais, pela perseguição de parte da imprensa, pela deslealdade dos políticos e pelos julgamentos parciais e nefastos dos intelectuais da esquerda. Daí a falta de entendimento nacional, que acaba sacrificando as classes mais pobres e atrasando a retomada de crescimento do país.

Na contramão do entendimento nacional estão os mesmos de sempre: a esquerda, que perdeu as eleições e não aceita a derrota fragorosa que sofreu; deputados e senadores, que querem trocar voto por verbas e cargos; parte da imprensa, que perdeu obséquios e ajuda financeira estatal; e intelectuais e artistas, que viram secar a mamata a que estavam acostumados. De sorte que, assim, o presidente Bolsonaro fez inúmeras inimizades, graças à sua firmeza no controle dos gastos públicos. E todos os contrariados com o fim das vantagens pecuniárias irregulares viraram as costas para a atual gestão, para o povo e para o país. Lamentavelmente!

Contudo, ainda assim, a população brasileira pede pela união dos Três Poderes, pelo fim dos extremismos, pela conscientização dos políticos, pela isenção e imparcialidade da imprensa, e pela colaboração dos cidadãos de bem, pois, somente assim o país conseguirá vencer as batalhas contra as organizações criminosas, a violência, a corrupção, o desemprego e o coronavírus (Covid-19). Somente com o esforço conjunto dos brasileiros o Brasil poderá se tornar um país respeitado interna e externamente.

Em suma, não se justificam mais as brigas de esquerda contra direita, da imprensa contra o presidente, de políticos contra o governo, de empregados contra patrões, de coxinha contra mortadela ou de cidadãos contra cidadãos. A hora é de união nacional; de combate ao coronavírus, até exterminá-lo; de reerguer e fortalecer a economia; de criar emprego e renda; de acabar com a burocracia estatal e deixar as empresas crescerem; de investir na saúde, na educação, na segurança, no transporte, na moradia e na cidadania; de fazer as reformas política e tributária; e de mostrar ao mundo que os brasileiros são confiáveis, trabalhadores e capazes.

Wilson Campos (Advogado/Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB-MG/Delegado de Prerrogativas da OAB-MG).    


Comentários

  1. Isso mesmo. A hora é de união de todos. Hora de esquecer as desavenças de toda sorte. Hora de trabalhar pelas crianças, pelos adolescentes,pelos adultos e pelos idosos e, pelo BRASIL, nosso país, nossa pátria. Parabéns doutor Wilson pelo belo exemplo de cidadão que sei que é. Como advogado o senhor é excelente e como cidadão, melhor ainda, sempre dando uma aula de civismo a todos nós, brasileiros de verdade. Saudações. Jeremias Dolabela - de quarentena, do interior de Minas para o Brasil.

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