RECURSOS FEDERAIS PARA COMBATER A PANDEMIA SÃO USADOS PARA OUTROS FINS.

As ferozes críticas de alguns governadores, que manifestam descontentamento com o repasse de verbas federais para a saúde e para o combate à pandemia soaram pouco ou nada críveis para a sociedade brasileira. Eles culpam o presidente Jair Bolsonaro pelo problema, mas não explicam na ponta do lápis como foram gastos os recursos recebidos e muito menos esclarecem como surgiram notícias na imprensa nacional e em vídeos nas redes sociais acusando governadores e prefeitos de superfaturamento na compra de equipamentos e respiradores, desativação de leitos antes da hora e desvio de verbas da pandemia para quitar despesas outras e colocar suas contas em dia.

Os governadores conhecidos como os “queridinhos da mídia esquerdista” não poupam o presidente Bolsonaro nem o ministro da economia Paulo Guedes e preferem sempre a forma fácil de sair proferindo impropérios a esmo, acusações sem provas e alegações sem fundamentos. Esses políticos são “artistas”, gostam de aparecer na televisão e fazer o papel de bons moços. Não são humildes suficientemente para deixar os gabinetes do ódio de seus governos improdutivos e se reunir com o governo federal para traçar planos e programas em prol do Brasil e dos brasileiros.

Alguns desses governadores são tidos como “presidenciáveis”, como são os casos de João Dória de São Paulo e Eduardo Leite do Rio Grande do Sul. Outros já se assanham, porque a meta é ambiciosa, embora suas qualidades deixem muito a desejar, incluindo os dois acima referidos. Ou seja, em vez de governar e exercer com ética e urbanidade o mandato recebido das mãos do povo, eles optam por atacar o presidente da República, que detém a simpatia da maioria dos eleitores, apesar de todos os imbróglios criados ao seu redor pelos pré-candidatos à Presidência em 2022.

Vale observar que, Fernando Haddad (PT), Rui Costa (PT), João Dória (PSDB), Eduardo Leite (PSDB), Ciro Gomes (PDT), Guilherme Boulos (Psol), Luciano Huck (sem partido), Luiz Henrique Mandetta (DEM) e outros que poderão ainda se colocar para a corrida presidencial, não são exemplos de bons gestores ou pessoas de grande confiabilidade. Ao contrário, são excessivamente demagogos, têm questões pendentes na Justiça ou não têm experiência suficiente para tal desiderato.

E vale também observar que os maiores críticos de Bolsonaro são aqueles que sinalizam disputar com ele o pleito em 2022. Daí a desconfiança dos eleitores brasileiros, que sabem e, aos poucos, vão conhecendo ainda mais o jogo sujo dos bastidores da política nacional. E a explicação para as ferrenhas críticas e os ferozes ataques desses pré-candidatos a Bolsonaro é mais que evidente, pois, visam a cadeira dele, custe o que custar. Mas hoje a situação não é a mesma de antes, haja vista a celeridade das informações disponibilizadas aos cidadãos pelo Brasil afora, via internet. Por mais simples que sejam os eleitores, não se torna tão fácil esconder a verdade deles, bastando que busquem pelos nomes dos pré-candidatos no indefectível Google. Ficha limpa ou suja?

A avaliação popular dos governadores e prefeitos que usaram de forma errada a verba federal para a saúde e pandemia, desviando-a para pagamentos de outras despesas estaduais e municipais, não pode ser outra que não seja a de dar-lhes a nota zero, de consignar-lhes o inteiro e gradual repúdio e de destinar-lhes a total e mais absoluta mensagem de indignação. Deixaram de acudir os enfermos, os doentes e os acometidos por coronavírus para colocar as contas de sua péssima gestão em dia, numa demonstração de imensas crueldade e desumanidade. Não merecem a função que receberam. Não são dignos de governar nada neste país. Não têm outro destino que não seja a punição pelos atos ímprobos praticados.

Os senhores governadores que mais devem explicações nessa pandemia de Covid-19 são: João Dória (SP); Eduardo Leite (RS), Wilson Witzel (afastado, RJ), Camilo Santana (Ceará), Hélder Barbalho (Pará), Paulo Câmara (Pernambuco), Wilson Lima (Amazonas), Flávio Dino (Maranhão), Rui Costa (Bahia). Explicações e prestações de contas são necessárias, a bem do povo e do país.   

Cumpre evidenciar que, nem todos os governadores se portam de maneira equivocada e inadequada, porquanto existam os que são ponderados e administram com medidas voltadas para o interesse da população. Esses políticos se destacam e continuam a merecer a confiança do povo, como é o caso do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, que recebeu o governo endividado, aparelhado pelo PT e com salários dos servidores atrasados. Zema tem trabalhado duro, sem vaidades, e com seu jeito simples e conciliador está colocando ordem na bagunça herdada. Ele mede a água e o fubá, de forma que sua gestão tem sido uma das mais festejadas no cenário da República.

Portanto, com as devidas ressalvas, os governadores que foram a Brasília e se armam diariamente para atacar o presidente Bolsonaro, assessorados por uma imprensa subserviente aos interesses da esquerda e do populismo, não merecem crédito. Aliás, a imprensa amestrada, que obedece às ordens de “levanta e senta”, apenas divulga no rádio, jornal e televisão o que pensam os políticos do “quanto pior, melhor”, ou seja, dão manchetes contra o presidente da República e enaltecem determinados governadores, que deveriam ser chamados de gastadores, pois, gastam mais do que podem e desviam recursos de setores vitais para colocar a bagunça orçamentária estadual em dia.

O chororô dos governadores, aqueles que são detratores de Bolsonaro, demonstra que os seus estados estão sistematicamente com o intuito de enriquecer à custa do atual governo federal. Da mesma forma se comportam as prefeituras, que desativaram leitos e agora colocam a culpa no Ministro da Saúde e no Presidente da República. Querem por força irracional, os governos estaduais e as prefeituras deitando e rolando no dinheiro, enquanto o país vai à bancarrota. Dizem não poder enfrentar sozinhos a pandemia. Ora, essa falácia não pode prosperar, posto que o STF deu aos governadores e prefeitos a primazia da coordenação do combate à pandemia e tirou do governo federal a hierarquia que lhe pertencia. O STF cometeu o maior erro jurídico dos últimos anos, interferiu em competências do Legislativo e do Executivo, e agora o que mais se vê são governadores e prefeitos perdidos e sem condições de tratar do problema. Faltam-lhes competência, boa gestão e zelo com o dinheiro público.  

Os incompetentes de sempre, sejam governadores, prefeitos, políticos da esquerda ou militantes de partidos fracassados, por não conseguirem lidar com a questão da pandemia, colocam sempre a culpa no governo federal, nas Forças Armadas, no trabalhador que sai para o serviço todos os dias, nos comerciantes, nos prestadores de serviços, nas famílias que se reuniram no Natal e em todos da sociedade que não coadunem com suas ideias fatalistas. Eles são os mesmos que torraram bilhões e bilhões de reais nesses doze meses de pandemia e querem mais recursos para pagar dívidas de suas administrações pífias, em vez de arregaçar as mangas e ajudar na solução da tragédia que nos aflige.

Por fim, antes de certos governadores saírem por aí batendo panelas contra o presidente da República, o conselho é no sentido de que procurem trabalhar pelo povo, honrar os votos que receberam e estudar mais a geografia e a história do Brasil, assim constituído: extensão de 8.516.000 km²; 220 milhões de habitantes; maior país da América do Sul; quinto maior do mundo em área territorial; sexto em população mundial; 26 estados e 1 Distrito Federal; e 5.570 municípios. De sorte que, somos uma nação de proporções continentais e não podemos ser comparados com países pequenos.

Respeitando os protocolos sanitários, sigamos em frente, apesar dos contrários. Ao trabalho, meu povo!

Wilson Campos (Advogado/Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB-MG/Delegado de Prerrogativas da OAB-MG/ Especialista com atuação nas áreas tributária, trabalhista, cível e ambiental). 

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Comentários

  1. Governadores de meia tigela, sem noção e sem responsabilidade. Querem tomar o lugar do presidente Bolsonaro mas não tem competência para isso e ficam aí fazendo artimanhas e armadilhas para os incautos dos brasileiros. Somos 220 milhões de otários como disse o ministro Paulo Guades. Somos sim empresários ausentes e falo por mim e por outros que conheço que ficam distantes enquanto as coisas acontecem. Precisamos fortalecer o governo federal que tem trabalhado muito pelo Brasil e de forma honesta, ao contrário dos PT que roubaram e quebraram o país com a ajuda de muitos desses governadores e prefeitos babacas que aí estão choramingando as suas misérias falsas porque embolsaram o dinheiro da saúde e querem mais. Não merecem. Governa presidente e enfrenta esse STF cheio de petistas transfigurados de juízes. Abraço forte dr. Wilson Campos e parabéns pelo belo e patriota artigo, encorajador e brasileiro acima de tudo. Hélio Marques (empresário, empregador e pagador de tributos sem fim).

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  2. Conheço um governador que é safo nessa coisa de fazer corpo mole e dizer que está apertado para pegar o dinheiro e usar para outras finalidades e o povo que se dane. Votar nesse tipo de gente é jogar o voto no lixo. Nunca isso vai prestar. O coitado do PR querendo consertas as m.. e os caras querendo ferrar com tudo. O povo não pode deixar o PR na mão -é hora de reagir pontra os exploradores do dinheiro suado do contribuinrte. Tamos juntos dr. Wilson e vamos mudar a cara desse nosso Brasil varonil. Será? Vamos pelo menos tentar. Vamos juntos. Vamos antes que o STF e seus 11 ditadores manda prender a gente. Se eu for presa o senhor me acode Dr. Wilson. Combinado? Att. Eliana G.

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