USAID ESTÁ NO OLHO DO FURACÃO.

 

A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) vem sofrendo uma série de acusações. Entre elas, o de interferência política em alguns países por meio de financiamento.

Em razão desses fatos, os primeiros dias do novo mandato de Donald Trump (presidente dos EUA) já renderam munição para a oposição atacar e tentar enfraquecer o governo de Lula. O caso mais recente envolve interferência da USAID nas eleições presidenciais no Brasil. A direita aproveita a oportunidade do escândalo e entende todo o imbróglio como uma nova oportunidade de sua ascensão na América Latina.

Vejamos como está sendo essa polêmica com a USAID:

- Criada durante a Guerra Fria com o objetivo de aumentar a presença internacional dos EUA, e combater o avanço da União Soviética, a USAID é atualmente o maior doador individual de ajuda humanitária ao redor do mundo.

- Com a eleição de Trump, a agência passou a ser vigiada pelo bilionário Elon Musk, chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) do governo americano, que acusou a USAID de ser um “ninho de víboras marxistas de esquerda radical”.

- O presidente dos EUA adotou a mesma classificação de Musk, e entendeu que a USAID é composta por “radicais loucos de esquerda”.

- Trump afirmou, no último dia 4 de fevereiro, que pretende fechar a agência e acabar com a festa de financiamentos de projetos da esquerda.

No Brasil, a história começou a repercutir em alas da oposição, principalmente entre parlamentares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, na última semana, após um ex-funcionário do Departamento de Estado dos EUA fazer sérias acusações contra a agência.

A imprensa noticia que, no último dia 3 de janeiro, Mike Benz foi entrevistado pelo ex-marqueteiro e conselheiro de Trump, Steve Bannon, e afirmou que Jair Bolsonaro (PL) ainda seria presidente do Brasil caso a USAID não existisse. De acordo com o ex-chefe da divisão de informática do Departamento de Estado dos EUA, a agência teria interferido nas eleições brasileiras de 2022 por meio de financiamentos para controlar, e censurar, informações sobre o ex-presidente.

Sabe-se pela mídia que as acusações do ex-funcionário do governo norte-americano surgiram após Elon Musk iniciar uma vigilância cerrada contra a agência, na tentativa de apurar tudo que envolvia o trabalho da USAID.

Tem-se conhecimento também de que Donald Trump e Elon Musk resolveram apurar toda a sujeira que envolve a famigerada USAID. E tudo indica que esse assunto tem muito a ver com a esquerda do Brasil.

Vale esclarecer também que a USAID foi criada em 1961, durante o governo de John F. Kennedy, para promover ações de desenvolvimento em países aliados dos EUA. O que a princípio parecia ser uma iniciativa voltada para a ajuda humanitária tornou-se um dos principais tentáculos do Deep State globalista americano (Deep State é o termo usado para descrever uma ideia de que há um grupo escondido de pessoas muito poderosas que trabalha nos bastidores).

Ao assumir a Secretaria de Eficiência Governamental (DOGE) no governo Trump, uma das primeiras ações de Elon Musk foi cortar as asinhas da USAID. Nas palavras do presidente empossado há um mês, a agência vinha sendo administrada por “um bando de lunáticos radicais”.

A esquerda americana gritou e esperneou contra as medidas adotadas contra a USAID, não por amor ao país, mas por apego ao dinheiro. Os esquerdistas são ferozes quando se trata de manter intocável sua verba e seu terreno de negociatas.

Há algumas décadas, a USAID foi um dos alvos prediletos da raiva da esquerda, incluindo a esquerda brasileira, que fazia discursos de ódio contra os “acordos secretos MEC-USAID”, firmados entre o governo dos militares e os americanos. Daí que a esquerda deveria estar feliz com a extinção desse lamaçal podre e fétido. Mas parece que a esquerda começou a gostar do pântano mal cheiroso, e hoje defende a USAID.

Elon Musk descobriu, ao abrir a caixa de “segredos” da USAID, que o governo Biden vinha financiando ações de DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão), ou seja, ações da agenda woke, em diversos países. O absurdo e escandaloso gasto da USAID com lacração e perversidade está em torno de US$ 1,64 milhão do dinheiro dos pagadores de impostos dos EUA.

As múltiplas insanidades da USAID via agenda woke da DEI inclui eventos de diversidade em locais de trabalho; musical sobre diversidade; ópera transgênero; e história em quadrinhos transgênero, em vários países. Mas o tempo das aberrações e do desperdício de dinheiro público americano chegou ao fim com a iminente extinção da USAID por Trump e Musk.

Os escândalos da USAID envolvem o uso de recursos para o financiamento de ONGs, que são “especialistas” em porcarias de toda espécie, inclusive de uma referente ao vírus da Covid-19, que causou o horror mundial depois do vazamento e da contaminação de cientistas chineses. Os jornais e revistas do mundo inteiro já estão tornando essas bestialidades de conhecimento público. E o mundo poderá então analisar e julgar o quanto essa agência (USAID) é perigosa e danosa para a humanidade.  

Oportunamente, vale transcrever o que disse Mike Benz em sua declaração bombástica sobre os financiamentos de operações de censura que interferiram nas eleições presidenciais brasileiras em 2022.

Mike Benz afirmou o seguinte: “A USAID declarou uma guerra santa da censura contra o populismo, contra todos os grupos populistas, incluindo Bolsonaro. Se a USAID não existisse, Bolsonaro ainda seria o presidente do Brasil, e o Brasil teria uma internet livre e aberta. A USAID gastou dezenas de milhões de dólares do dinheiro dos pagadores de impostos americanos financiando a censura. Eles criaram um polvo da censura no Brasil, e ele foi inteiramente criado com a USAID, porque a USAID declarou Bolsonaro um populista, um Trump dos trópicos, e então se organizou essa operação para controlar o ecossistema de informação. Um dos apoiadores da USAID até disse publicamente que o propósito era eliminar o intercâmbio internacional de ideias entre o movimento Trump e o movimento Bolsonaro. É isso que a USAID faz. Elas matam o populismo nos outros países, porque isso entra no caminho dos seus objetivos de política internacional”.

Ou seja, a declaração de Benz expõe o quanto uma guerra suja da esquerda prejudica a democracia e a liberdade de expressão, contribuindo fortemente para a censura em um país. Neste sentido, a mídia tem destacado que a USAID utilizou seu orçamento de mais de US$ 40 bilhões para financiar organizações não-governamentais esquerdistas, como a Open Society, de George Soros, e os grupos que promovem a censura no Brasil.

Agora fica a pergunta: quem, afinal, deu o golpe, a direita ou a esquerda financiada pela maquiavélica agência USAID?

A resposta óbvia é: os golpistas estão agora no poder, graças aos recursos financeiros e estruturais bancados pela companheira da esquerda – a agência USAID.

Wilson Campos (Advogado/Especialista com atuação nas áreas de Direito Tributário, Trabalhista, Cível e Ambiental/ Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG, de 2013 a 2021/Delegado de Prerrogativas da OAB/MG, de 2019 a 2021).

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