AUDIÊNCIAS SEMIPRESENCIAIS NO RETORNO DA JUSTIÇA DO TRABALHO.

 

Depois de 180 dias de paralisação em virtude da pandemia de coronavírus, a Justiça do Trabalho em Minas Gerais retorna às atividades, mas de forma ainda lenta e com muitas regras.

 

A etapa preliminar do restabelecimento das atividades presenciais na Justiça do Trabalho, que se iniciou na manhã de ontem, segunda-feira (14), está acontecendo de forma tranquila e bem organizada na capital, segundo avaliação do TRT-MG.

 

Na reabertura do Fórum Trabalhista de Belo Horizonte, magistrados, servidores e demais usuários da Justiça Trabalhista respeitaram todos os protocolos para a volta segura ao trabalho presencial, com o uso de máscara e álcool em gel, medição de temperatura, restrição do uso de elevadores e distanciamento entre pessoas.

 

A primeira audiência semipresencial na capital foi realizada na 32ª Vara do Trabalho de BH, e parece que ocorreu como planejado, ou seja, as partes e testemunhas foram ouvidas pelo secretário de audiência separadamente em uma sala, mantendo o distanciamento adequado entre eles. Já os advogados conduziram seus trabalhos de seus escritórios e a juíza, de sua residência.

 

“As audiências semipresenciais foram a forma encontrada para evitar aglomerações dentro das salas de audiência, nas salas de espera e nos corredores das unidades da Justiça do Trabalho em Belo Horizonte. Está sendo uma experiência inovadora e uma solução, nesta fase preliminar, para aqueles processos que não puderam ser instruídos no curso desse período de pandemia”, esclareceu a corregedora do TRT-MG.

 

A corregedora também passou pelas varas do trabalho da capital. Ela explicou que o foco do trabalho presencial nessas unidades, no momento, é a digitalização de processos físicos e demandas que forem consideradas urgentes. “A Justiça do Trabalho não parou, prova disso é a grande produtividade de magistrados e servidores durante o período do trabalho remoto. Agora voltamos para atividades que precisam ser realizadas presencialmente”, comentou. Vale lembrar que o atendimento a advogados continua sendo feito por telefone ou e-mail (no site do tribunal você encontra a lista de contatos).

 

No que se refere aos Alvarás, a agência da Caixa Econômica Federal do Fórum Trabalhista de Belo Horizonte não estava conseguindo liberá-los de forma remota. No entanto, a gerência da unidade da Caixa informou que a agência recebeu uma força-tarefa para atender partes e advogados que têm créditos trabalhistas inseridos em alvarás do TRT-MG.

 

Tudo leva a crer que as coisas vão se ajeitando, mas o tribunal precisa acelerar a realização das audiências presenciais e o atendimento aos advogados, diretamente, nas secretarias e nos despachos com os juízes. Assim, com o uso de medidas sanitárias adequadas as atividades devem voltar à normalidade, mas que isso seja o mais rápido possível, uma vez que os advogados precisam trabalhar e receber seus honorários, que somente são possíveis com a movimentação, julgamento e sentença dos processos, e de preferência com maior celeridade.

 

Fonte: TRT/MG.

 

Wilson Campos (Advogado/Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB-MG/Delegado de Prerrogativas da OAB-MG). 

 

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Comentários

  1. Essa não minha gente, depois de seis meses vem a justiça do trabalho atender audiência pelas metades. Tiveram tempo suficiente para preparar o ambiente e normalizar os trabalhos e não fizeram a lição de casa. Êta povinho ruim de serviço esses juizes da JT. Ficam trabalhando de casa, muito bonito. que belo exemplo para a sociedade o desses juízes da JT, quase sempre prepotentes e autoritários nas audiências e imagina fazendo isso pela internet. Jesus tem piedade dos advogados e das partes do processo.
    Mas de qualquer forma valeu dr.Wilson Campos pela informação, pois que sempre me atualizo por aqui no seu prestigioso blog. Obrigado e vamos em frente. Abrs. Milton Cassiano - empresário. e contribuinte.

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  2. A justiça do trabalho já foi boa e hoje não vale mais nada, só tem juiz truculento, sem educação e que se acha melhor do que os outros. Um bando de juiz sem grande conhecimento mas que quer se passar por sabetudo. Além disso tem alguns empregados dos balcões que são abusados e mal educados também. A corda e a caçamba esses juízes e funcionários - todos pagos pelo povo, com o dinheiro do povo e ficam bancando de bacanas. Deviam fechar essa justiça do trabalho que já não serve para quase nada e ainda mais com o coronavírus ficam aí de preguiça, chinelo de dedo e fazendo audiencia de casa e ganhando burras de dinheiro a custa de nós contribuintes. Dr. Wilson o senhor merece meu respeito e admiração pela sua luta incansável para que as coisas sejam certas e andem bem mas esse pessoal -juiz e outros mais da "justiça"- não presta e não trabalha para o povo mas para eles mesmos. Estou muito decepcionada com essa justiça brasileiras e essa justiça do trabalho então nem se fale. Pronto falei........ Kênia P.

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